Resistances for democratic participation in public schools: experiences in the São Paulo state school system
DOI:
https://doi.org/10.51359/2359-1382.2022.250550Keywords:
democratic participation; resistance ;educational policy; state-society relationshipAbstract
Faced with the intense teachers' dissatisfaction with the São Paulo government educational policy, in 2018, the Group for Public School and Democracy (Gepud) was constituted, which relies on the participation of educators and students as a space for the sum of forces, reflection, critical analysis of the situation in the perspective of jointly drawing resistanceactions, aiming to ensure the right to quality education of public, laic, free school guided by the constitutional principle of democratic management. Gepud is the object of analysis in this text, intending to present and discuss nuances of its history, through qualitative research and documentary analysis of research-action. The group has been constituted as a space of reception, collective construction, participation and learning of democratic practices, where they critically appropriate and resist educational policies based on managerialism, strengthening the relationship between school and university.
References
ADRIÃO, T. Educação e produtividade: a reforma do ensino paulista e a desobrigação do Estado. São Paulo: Xamã, 2006.
AKKARI, A. Internacionalização das políticas educacionais. Petrópolis: Vozes, 2011.
ARELARO, L. R. G; JACOMINI, M. A.; CARNEIRO, S. R. G. Limitações da participação e gestão “democrática” na rede estadual paulista. Educ. Soc., Campinas, v. 37, nº 137, p. 1143-1158, out.-dez, 2016.
BALL, S. Educação Global S.A.: novas redes políticas e o imaginário neoliberal. Ponta Grossa: UEPG, 2020.
BARBIER, R. A pesquisa-ação. Brasília: Liber Livro, 2007.
BEANE, J.; APPLE, M. Escolas Democráticas. 2ªed. São Paulo: Cortez, 2001.
BENEVIDES, M. V. M. Cidadania e democracia. Lua Nova, n. 33 – 94, p. 5-16, 1994.
CÁSSIO, F. et al. Heterarquização do Estado e a expansão das fronteiras da privatização da educação em São Paulo. Educ. Soc., v. 41, e241711. Dez., 2020.
CELLARD, A. A análise documental. In: POUPART, J. et al. A pesquisa qualitativa: enfoques epistemológicos e metodológicos. Petrópolis: Vozes, 2008. p. 295-316.
ESPERO TUA (RE)VOLTA. 93 min. Direção: Eliza Capai. Globo filmes. 2019.
FOUCAULT, M. Vigiar e punir: o nascimento da prisão. 42. ed. Petrópolis: Vozes, 2014.
FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido. 50. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2011.
FREIRE. Educação como prática da liberdade. 25. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2001.
FREIRE. Educação na cidade. São Paulo: Cortez, 1991.
GEPUD. Síntese do Seminário “Escola autônoma e democrática: isso inova”. São Paulo, 2019. Disponível em acesso em 15 mai. 2019.
GOHN, M. G. M. Educação não formal e o educador social. São Paulo: Cortez, 2010
GOULART, D. C.; PINTO, J. M. R.; CAMARGO, R. B. Duas reorganizações (1995 e 2015): do esvaziamento da rede estadual paulista à ocupação das escolas. ETD, Campinas, v. 19, n. 1, p. 109-133, jan;/mar., 2017.
GOULART, D. C.; ALENCAR, F. Inova Educação na rede estadual paulista: programa empresarial para formação do novo trabalhador. Germinal: Marxismo e Educação em Debate, Salvador, v.13, n.1, p. 337-366, 2021.
JACOMINI, M. A.; PERRELLA, C. S. S.; PENNA, M. G. O.; BELLO, I. M. Democracia na escola: possibilidades e desafios. Educere – Revista da Educação, v. 19, n. 1, p. 195-219, jan./jun. 2019.
LAVAL, C. A escola não é uma empresa. 2. ed. São Paulo: Boitempo, 2019.
LIMA. L. A gestão democrática das escolas: do autogoverno à ascensão de uma pós-democracia gestionária? Educ. Soc., Campinas, v. 35, n. 129, p. 1067-1083, out.-dez., 2014.
LIMA, L. A escola como organização educativa. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2008.
MORAES, C. S. V.; XIMENES, S. B. Políticas educacionais e a resistência estudantil. Educ. Soc., Campinas, v. 37, n. 137, p. 1079-1087, dez. 2016.
OLIVEIRA, D. A. Os trabalhadores da educação e a construção política da profissão docente no Brasil. Educar em Revista, Curitiba, n. especial 1, p. 17-35, 2010.
PARO, V. H. Educação como exercício de poder: crítica ao senso comum em educação. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2014.
PARO. Crítica à estrutura da escola. São Paulo: Cortez: 2011.
PERRELLA, C. S. S. Conselheiros e conselheiras de escola em formação: aprendendo e ensinando participação. Curitiba: Appris, 2015.
PERRELLA, C. S. S.; ALENCAR, F. Gestão para resultados e ações de controle na política educacional paulista. Educação em Revista, Belo Horizonte, v. 38, 2022.
REPU. Política educacional na rede estadual paulista (1995 a 2018) – Projeto de pesquisa. São Paulo: Fapesp, 2018.
SÃO PAULO. Questionário de gestão democrática. São Paulo: 2017. Disponível em acesso em 15 mai. 2021.
SÂO PAULO. Inova Educação. São Paulo: EFAPE, 2019. Disponível em . Acesso em 5 mar. 2020.
SOUZA, A. N. Professores, modernização e precarização. In: ANTUNES, R. (org.). Riqueza e miséria do trabalho no Brasil II. São Paulo, Boitempo, p. 217-227, 2013.
THIOLLENT, M. Metodologia da Pesquisa-ação. São Paulo: Cortez/Autores Associados, 2000.
VERGER, A.; NORMAND, R. Nueva gestión pública y educación: Elementos teóricos y conceptuales para el estudio de un modelo de reforma educativa global. Educ. Soc., Campinas, v. 36, n. 132, p. 599-622, set. 2015.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2022 Revista de Administração Educacional

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos :- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attributin 4.0 International (CC BY 4.0. https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).