O ensino-aprendizagem fundamentado no raciocínio geográfico como subsídio à análise comparada das normativas curriculares da Educação Básica no Brasil e na Itália
DOI :
https://doi.org/10.51359/2594-9616.2023.257378Mots-clés :
currículo Nacional, Geografia Escolar, conceitos substantivosRésumé
Parcela considerável das pesquisas mais recentes do campo da Geografia Escolar tem se dedicado à investigação do modus operandi empregado na interpretação da espacialidade de fatos e fenômenos. Por conseguinte, operações mentais essenciais ao exercício de um raciocínio efetivamente geográfico são, na atualidade, objeto de investigações sistemáticas. É em atendimento a essa realidade contemporânea que se registra em vários países iniciativas voltadas para a reformulação recente de suas normativas curriculares que orientam o ensino da geografia e, consequentemente, de seus sistemas de ensino. A fim de se identificar e compreender a geografia prescrita nos documentos oficiais que regem a educação no Brasil e na Itália, este artigo apresenta os resultados da análise comparada entre estes documentos nacionais. Nessa análise empregamos a Grounded Theory e tomamos como referência e fundamento os conceitos substantivos que julgamos imprescindíveis à análise geográfica (espaço – escala – tempo) e ao desenvolvimento de um raciocínio efetivamente geográfico. Os resultados dessa análise revelam um conjunto de condições significativas, diversificadas e, até mesmo, em certa medida, discrepantes quanto à geografia que se pretende ensinar em ambos os países.
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