Mapeo híbrido-colaborativo como herramienta de comprensión de eventos pluviométricos adversos: contribuciones a la educación geográfica

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.51359/2594-9616.2024.265171

Palabras clave:

enseñanza de geografía, eventos climáticos adversos , mapeo colaborativo, riesgos

Resumen

El texto presentado tiene como objetivo analizar el potencial del uso del mapeo colaborativo como instrumento de aprendizaje geográfico, dialogando con las demandas cotidianas de los estudiantes y de las comunidades en las que están insertos. Se trata del resultado de una intervención pedagógica realizada en una escuela de Enseñanza Fundamental ubicada en una zona urbana del Distrito Federal susceptible a eventos climáticos adversos. Para la recolección de datos, se realizaron recortes temáticos y metodológicos en la propuesta curricular de la escuela, de modo que la inserción de la práctica de mapeo colaborativo se alineara con las expectativas de aprendizaje propuestas para el año escolar objetivo de la intervención.

El mapeo colaborativo se utilizó en la construcción de mapas y en la recopilación de datos; así, el uso de la cartografía y de herramientas geotecnológicas favoreció el desarrollo de la educación geográfica, permitiendo identificar áreas propensas a inundaciones derivadas de los eventos atmosféricos estudiados, los cuales forman parte del cotidiano de la comunidad investigada. La geografía escolar, mediante el mapeo colaborativo, contribuyó a la comprensión de la realidad y del día a día de los estudiantes, de forma que estos identificaron y comprendieron los riesgos provenientes de los eventos adversos presentes en las áreas urbanas y residenciales en las que viven.

Biografía del autor/a

Tayline Emanuele Carritilha Ribeiro da Costa, Universidade de Brasília

Licenciada em Geografia (IFB), discente do Programa de Pós-Graduação em Geociências Aplicadas e Geodinâmica (PPGGAG) no nível de Mestrado da Universidade de Brasília (UnB) e professora temporária da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)

Luan do Carmo da Silva, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília

Licenciado e Mestre em Geografia pela Universidade Federal de Goiás. Docente do Instituto Federal de Brasília

Citas

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Brasília, DF: MEC/CONSED/UNDIME, 2017. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_publicacao.pdf. Acesso em: 23 mar. 2018.

BRASIL. Ministério da Integração Nacional. Secretaria Nacional de Defesa Civil. Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres. Anuário brasileiro de desastres naturais: 2011. Brasília, CENAD,2012, p.80. Disponível em: https://antigo.mdr.gov.br/images/stories/ArquivosDefesaCivil/ArquivosPDF/publicacoes/Anuario-de-Desastres-Naturais-2011.pdf. Acesso em: 12 nov. 2022.

BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Regional. Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil. Proteção e Defesa Civil: Introdução à Política Nacional – Curso 1. Projeto de Capacitação em Proteção e Defesa Civil. 1 ed. Brasília, DF, Ministério do Desenvolvimento Regional, 2021.

BRASIL. Lei nº 14.172, de 10 de junho de 2021. Dispõe sobre a garantia de acesso à internet, com fins educacionais, a alunos e a professores da educação básica pública, em decorrência da calamidade pública causada pela pandemia de Covid-19. Diário Oficial da União: Brasília, DF, 10 jun. 2021. Disponível em: https://www.in.gov.br. Acesso em: 1 nov. 2024.

BRASIL. Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993. Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, institui normas para licitações e contratos da Administração Pública e dá outras providências. Diário Oficial da União: Brasília, DF, 22 jun. 1993. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8666cons.htm. Acesso em: 1 nov. 2024.

CALLAI, H. C; SOUZA, L. de. Jovens escolares e suas práticas espaciais cotidianas: o que isso tem a ver com as tarefas de ensinar geografia? In: CALLAI, H.C. (Org.). Educação geográfica: reflexão e prática. Unijuí,2011, p. 320.

CALLAI, H. C. A formação do profissional da Geografia – o professor. Ijuí: Ed. Unijuí, 2013. 164 p.

CARDONA, O. D. A necessidade de repensar os conceitos de vulnerabilidade e risco sob uma perspectiva holística: uma revisão e crítica necessárias para uma gestão de risco eficaz. In: BANKOFF, G. et al. (Org.). Mapping vulnerability: disasters, development and people. Londres: Earthscan Publishers, 2003.

CARTAGENA, S. M. C. Redução de Riscos de Desastres: Comunicação de risco como estratégia. Florianópolis: Insular, 2012. p. 23.

CASTELLS, M. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 1999. v. 1.

CASTRO, A. L. C. Glossário de defesa civil: estudos de riscos e medicina de desastres. Ministério do Planejamento e Orçamento, Departamento de Defesa Civil. Brasília, 2007.

CAVALCANTI, L. de S. O ensino de Geografia na escola. Campinas, SP: Papirus, 2012. 208 p.

CAVALCANTI, L. S. Pensar pela geografia: ensino e relevância social. Goiânia: C&A Alfa Comunicações, 2019. 232 p.

CODEPLAN - Companhia de Planejamento do Distrito Federal. PDAD – Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios 2021. Brasília, 2021. Disponível em: https://www.codeplan.df.gov.br/wp-content/uploads/2022/05/Riacho_Fundo_II.pdf. Acesso em: 10 nov. 2022.

CORD, Brigitte. Internet et pédagogie – état des lieux. Disponível em: http://wwwadm.admp6.jussieu.fr/fp/uaginternetetp/definition_travail_collaboratif.htm. Acesso em: 20 dez. 2023.

CEF 01. CENTRO DE ENSINO FUNDAMENTAL 01 DO RIACHO FUNDO II - NÚCLEO BANDEIRANTE. Projeto Político Pedagógico. Brasília: Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal, 2021. Disponível em: https://www.educacao.df.gov.br/wp-conteudo/uploads/2021/07/ppp_cef_01_riacho_fundo_02_-nucleo_bandeirante.pdf. Acesso em: 17 jul. 2024.

CGI. Comitê Gestor da Internet no Brasil. Pesquisa sobre o uso das tecnologias de informação e comunicação nas escolas brasileiras: TIC Educação 2022. São Paulo: CGI.br, 2023. Disponível em: https://www.cgi.br/media/docs/publicacoes/2/20231122125825/tic_educacao_2022_resumo_executivo.pdf. Acesso em: 17 jul. 2024.

CPRM. Serviço Geológico Brasileiro. Curso de Capacitação de Técnicos Municipais para Prevenção e Gerenciamento de Riscos de Desastres Naturais. Vitória/ES, 2017.

FERNÁNDEZ, P. A. Nuevas prácticas cartográficas: democratización de la cartografía mediante las geotecnologías ysu impacto en el desarrollo local. Revista de Estudios Políticos y Estratégicos. Santiago, v. 4, n. 2, p. 54-71, 2016.

FITZ, P. R. Geração de múltiplos critérios para apoio à decisão em dados geoprocessados: um estudo de caso: a microbacia hidrográfica de Inhandava, em Maximiliano de Almeida. Rio Grande do Sul, 2005. 191 f. Tese (doutorado) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

GANZ, T. M.; STEFENON, D. L. O mapeamento colaborativo e a mobilização de conhecimentos geográficos poderosos na escola. Geousp, v. 27, n. 3, e-204972, set./dez. 2023. ISSN 2179-0892. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/geousp/article/view/204972. https://doi.org/10.11606/issn.2179-0892. geousp.2023.204972.pt.

GOOGLE. Google Satellite. Brasil, 2023. Disponível em: https://www.google.com.br/earth/

GOMES, P. C. C. Quadros Geográficos. Uma forma de ver, uma forma de pensar. 1. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2017. v. 1. 159p.

GDF.GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL. Catálogo Hidrográfico do Distrito Federal: Toponímias dos Cursos D’água. Brasília, 2017. Disponível em: https://www.sema.df.gov.br/wp-conteudo/uploads/2017/09/Cat%C3%A1logo-Hidrogr%C3%A1fico-do-DF-2017.pdf . Acesso em: 21 dez. 2022.

GDF. GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL. Portaria Conjunta n. 22, de 28 de outubro de 2020. Disponível em: https://www.sinj.df.gov.br/sinj/Norma/25ce263a5d6d45698904bc0282c02d6a/Portaria_Conjunta_22_28_10_2020.html. Acesso em: 17 jul. 2024.

GIRARDI, G.; COELHO, P. S. L. Mapeamento colaborativo com uso de tecnologias de informação e comunicação acessíveis: elementos para releituras e atualizações do “leitor crítico de mapas” e “mapeador consciente”. Ciência Geográfica, v. XXV, n. 5, p. 1846-1860, Bauru: AGB, 2021. Disponível em: https://www.agbbauru.org.br/publicacoes/revista/anoXXV_5/agb_xxv_5_web/agb_xxv_5-10.pdf Acesso: 30 maio 2023.

GRIGG, Neil S. Two decades of integrated flood management: status, barriers, and strategies. Climate, v. 12, n. 5, 2024. Disponível em: https://doi.org/10.3390/cli12050067. Acesso em: 1 nov. 2024.

IBRAM - Instituto Brasília Ambiental. Boletim Precipitação - Novembro 2022. Resumo da Precipitação no mês de Outubro de 2022 no Distrito Federal. Brasília, 2022a. Disponível em: http://www.brasiliaambiental.df.gov.br/wp-content/uploads/2019/11/BOLETIM_MENSAL_NOVEMBRO_2022_PREC.pdf. Acesso em: 13 dez. 2022.

IBRAM - Instituto Brasília Ambiental. Balanço da Primavera 2022 nas capitais Brasília, Goiânia, Cuiabá, Palmas e Porto Velho. Brasília,2022b. Disponível em: https://portal.inmet.gov.br/uploads/notastecnicas/Balan%C3%A7o-do-Primavera-22-nas-capitais-do-Centro-Oeste-e-de-Rond%C3%B4nia-e-Tocantins-1v.pdf#page=1&zoom=auto,-100,842. Acesso em: 28 dez. 2022.

INMET - Instituto Nacional de Meteorologia. Boletim Climatológico. Balanço do mês de novembro de 2022 nas capitais Brasília, Goiânia, Cuiabá Palmas e Porto Velho. Brasília, 2022. Disponível em: https://portal.inmet.gov.br/notasTecnicas#. Acesso em: 13 dez. 2022.

INMET - Instituto Nacional de Meteorologia. Centro Virtual para Avisos de Eventos Meteorológicos Severos para o Sul da América do Sul. 2022a. Disponível em: https://alertas2.inmet.gov.br/41090. Acesso em: 24 nov. 2022.

INMET - Instituto Nacional de Meteorologia. Boletim Climatológico. Balanço de dezembro de 2022 nas capitais Brasília, Goiânia, Cuiabá, Palmas e Porto Velho. Brasília, 2023. Disponível em: https://portal.inmet.gov.br/notasTecnicas#. Acesso em: 05 jan. 2023.

QGIS - Quantum Geographic Information System, Development Team,2024. QGIS Geographic Information System. Open Source Geospatial Foundation Project. http://qgis.osgeo.org.

MCLAREN, P. A vida nas escolas: uma introdução à pedagogia crítica nos fundamentos da educação. Tradução Lucia Pellanda Zimmer et al. 2.ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.

NASCIMENTO, D. T. F. Propostas de mapeamentos colaborativos como estratégias para o ensino de Geografia. Geosaberes, Fortaleza, v. 10, n. 22, p. 49-61, set. /dez. 2019. https://doi.org/10.26895/geosaberes.v10i22.812.

NASCIMENTO, D. T. F.; NEVES, G. Z. F. Dinâmica atmosférica na área Core do Bioma Cerrado. In: NASCIMENTO, D. T. F.; MARTINS, A.P.; LUIZ, G. C.; LOPES, R. M. (org.). Climatologia do Cerrado: variabilidades, suscetibilidades e mudanças climáticas no contexto do Cerrado brasileiro. Goiânia: C&A Alfa Comunicação, 2021. 272 p.

NOVAIS, G. Tostes; FARIAS, S. E. M. de. Caracterização climática do cerrado. In: NASCIMENTO, D. T. F.; MARTINS, A.P.; LUIZ, G. C.; LOPES, R. M. (org.). Climatologia do Cerrado: variabilidades, suscetibilidades e mudanças climáticas no contexto do Cerrado brasileiro. Goiânia: C&A Alfa Comunicação, 2021. 272 p.

OLIVEIRA, I. J.; NASCIMENTO, D. T. F. As geotecnologias e o ensino de cartografia nas escolas: potencialidades e restrições. Revista brasileira de educação em geografia. v. 7, n. 13, 2017. Disponível em: http://www.revistaedugeo.com.br/ojs/index.php/revistaedugeo/article/view/491 Acesso: 15 maio 2020.

PETSCH, C.; BATISTA, N. L.; HABOWSKI, J. T. V.; ALTERMANN, F. A.; SILVA, G. M. Mapeamento colaborativo como estratégia de ensino de cartografia: um relato de experiência com o aplicativo Canvis. Revista Ensino de Geografia. v. 5, n. 1, p. 96-114. Recife: 2022. Disponível em: https://periodicos.ufpe.br/revistas/index.php/ensinodegeografia/article/view/251657 Acesso: 12 mar. 2024.

ROQUE ASCENSÃO, V.de O. (Org.). Contribuições da Geografia Física para o Ensino de Geografia. 1ed.Goiânia: C & A Alfa Comunicação, 2018, v. 1, p. 13-32.

SAITO, G. K. 2022. Análise de Vulnerabilidade Ambiental de uma subunidade hidrográfica da bacia do Riacho Fundo. Monografia de Projeto Final, Departamento de Engenharia Civil e Ambiental, Universidade de Brasília, Brasília, DF, 61p.

SEEDF. SECRETARIA DE ESTADO DE DESENVOLVIMENTO URBANO E HABITAÇÃO DO DISTRITO FEDERAL (SEDUH/DF). Índice de Vulnerabilidade Social (IVS). 2024. Disponível em: http://www.observatorioterritorial.seduh.df.gov.br/indice-de-vulnerabilidade-social/#:~:text=O%20IVS%20%C3%A9%20uma%20iniciativa,Distrito%20Federal%20%E2%80%93%20DIPOS%2FCODEPLAN. Acesso em: 08 jul. 2024.

SEEDF. Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal. Currículo em Movimento da Educação Básica: Pressuposto Teóricos. Brasília, 2014a. 90 p.

SEEDF. SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO. Currículo em Movimento do Distrito Federal. Ensino Fundamental Anos Iniciais – Anos Finais. Brasília, 2018.

SEMASA. Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André. Qual a diferença entre enchente, inundação e alagamento? São Paulo,2015. Disponível em: http://www.semasa.sp.gov.br/wp-content/uploads/2015/02/Qual-a-diferen%C3%A7a-entre-enchente-inunda%C3%A7%C3%A3o-e-alagamento.pdf. Acesso em: 20 dez.2023.

SILVA, L. DO C. DA; NASCIMENTO, D. T. F.; FABRÍCIO, L. V. . Possibilidades de construção de conhecimento geográfico a partir do uso da Plataforma de mapeamento colaborativo Google My Maps. Revista Brasileira De Educação Em Geografia, 12(22), 05–31. 2022. https://doi.org/10.46789/edugeo.v12i22.1006.

SIQUEIRA, B. O ensino de Geografia física e os jogos digitais: trabalhando suscetibilidade, vulnerabilidade e resiliência frente aos desastres naturais. Terrae Didática, Campinas, SP, v. 15, p. 12. 2019. https://doi.org/10.20396/td.v15i0.8653224.

SORRE, M. Principes de cartographie applique a l’écologie humaine. Social Science & Medicine, v.12, D, p. 238-50, 1978. https://doi.org/10.1016/S0277-9536(78)80012-4.

SRTM - Shuttle Radar Topography Mission. . Disponível em: https://earthexplorer.usgs.gov/. 2014. Acesso em: 10 dez. 2023.

SUERTEGARAY, A. D. M.; QUARESMA, DE P. C. Geografia e questão ambiental, da teoria à práxis. AMBIENTES: Revista de Geografia e Ecologia Política, [S. l.], v. 1, n. 1, p. 79, 2019. DOI: 10.48075/amb.v1i1.22686. Disponível em: https://e-revista.unioeste.br/index.php/ambientes/article/view/22686.

Publicado

2025-01-15

Cómo citar

Costa, T. E. C. R. da, & Silva, L. do C. da. (2025). Mapeo híbrido-colaborativo como herramienta de comprensión de eventos pluviométricos adversos: contribuciones a la educación geográfica. Revista Ensino De Geografia (Recife), 7(3), 44–70. https://doi.org/10.51359/2594-9616.2024.265171