Quilombo Campinho De Independência, Paraty (Rj): Ethnic Territory And The Fight For A Differentiated Education
DOI:
https://doi.org/10.33052/inter.v5i8.241593Keywords:
Quilombola school education, Quilombola Territory, Differentiated Education, QuilombosAbstract
This article aims to contribute to the theme of quilombola school education. In order to do so, it focuses on the history of struggle and resistance of the Campinho da Independência community in Paraty, Rio de Janeiro, Brazil, as a differentiated education experience based on the pedagogy of its territory. The data collection took place between the years of 2012 and 2019 and counted on: ethnography; interviews with the main political leaders of the communities surveyed; analysis of official documents available at the school and Municipal Department of Education. The experience investigated here derives from a community demand triggered by a specific educational policy, differentiated and weakened in times so bad. Thus, in the face of a political scenario marked by the regression of some of these policies, which were consolidating in previous governments, we understand that the experience brought here reflects processes of counter-hegemonic and decolonial struggle as they are carried out in and out of subjects "Others", who suffered a history of submission and subalternization.
References
ANJOS, R. S. A. Quilombos: geografia africana-cartografia étnica – territórios tradicionais. Brasília: Mapas, 2009.
ANJOS, R. S. A. Territorialidade quilombola: fotos & mapas. Brasília: Mapas, 2011.
ARROYO, Miguel G. Outros sujeitos, outra pedagogias. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012.
ARRUTI, José Maurício; MAROUN, Kalyla e CARVALHO, Ediléia. Educação quilombola em debate: A escola em Campinho da Independência (RJ) e a proposta de uma Pedagogia Quilombola.In: CUNHA, Ana Stela de Almeida (Org). Construindo Quilombos, desconstruindo mitos: a Educação Formal e a realidade quilombola no Brasil. São Luís: SETAGRAF, 2011, p. 29- 43.
ARRUTI, José Maurício. “Políticas Públicas para quilombos: Terra, Saúde e Educação” In: Marilene de Paula e Rosana Heringer. (Org.). Caminhos Convergentes - Estado e Sociedade na Superação das desigualdades Raciais no Brasil, Rio de Janeiro: Fundação HenrichBoll, ActionAid, v. 1, p. 75-110. 2009.
BRANDÃO, Carlos Rodrigues. Educação Popular. São Paulo: Brasiliense, 1984.
BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escola Quilombola. Brasília, DF: 2012.
CANÁRIO, R. A escola tem futuro: das promessas às incertezas. São Paulo: ARTMED, 2006.
CANDAU, Vera Maria (org.). Sociedade, educação e cultura (s): questões e propostas. 2. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008.
CANDAU, Vera Maria (Org.). Reinventar a escola. Rio de Janeiro: Vozes, 2000.
CARPENEDO, M. Quando a resistência se torna política pública. Analisando a produção de subjetividade(s) nas políticas públicas de equidade de gênero no campo do trabalho. 150 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia Social) – Instituto de Psicologia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2011.
CARVALHO, Ediléia. “Tem que partir daqui, é da gente”: a construção de uma escola “outra” no Quilombo Campinho da Independência, Paraty-RJ. Rio de Janeiro: Imperial Novo Milênio, 2016.
CARVALHO, Ediléia. CASTRO-GÓMEZ. Santiago. La poscolonialidad explicada a los niños. Bogotá: Editorial Universidad del Cauca; Instituto Pensar/Universidad Javeriana, 2005.
GOMES, Flávio dos Santos. Mocambos e Quilombos: Uma história do campesinato negro no Brasil -1 ed, - São Paulo: Claro Enigma, 2015
GUSMÃO, Neusa M. M. Campinho da Independência: um caso de proletarização Caiçara. São Paulo: PUC, 1979.
MAINARDES, Jeferson. Abordagem do ciclo das políticas: uma contribuição para a análise de políticas educacionais. Educação & Sociedade. Campinas, SP, v. 27, n. 94, p. 47-69, 2006.
MAROUN, Kalyla. Jongo e educação: a construção de uma identidade quilombola a partir dos saberes étnico-culturais do corpo. Tese (Doutorado). Rio de Janeiro: Programa de Pós-Graduação em Educação. Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro - PUC/RIO, 2013.
MAROUN, Kalyla e CARVALHO, Ediléia. Experiências de Educação Quilombola: As relações entre escola e comunidade. Revista FAEEBA – Ed. e Contemp., Salvador, v. 26, n. 49, p. 87-102, maio/ago. 2017.
MAROUN, K., NORONHA, Suely, CARVALHO, Ediléia. Educação escolar quilombola: Diálogos e interfaces entre experiências locais e a institucionalização de uma nova experiência de educação no Brasil. ANPED, 2013.
NASCIMENTO, Beatriz. Kilombo e memória comunitária: um estudo de caso. Rio de janeiro, Estudos Afro-Asiáticos 6-7, 1982c, pp. 259-265.
SANTOS, Laura Maria. In: SOLARI, Patrícia (org.). Vivência de saberes: Quilombo Campinho da Independência. Paraty, RJ: UNESCO, 2008.
SOUZA, Vanessa Marcondes. LOUREIRO, Carlos Frederico Bernardo. A educação formal enquanto estratégia de luta dos povos caiçaras da Península da Juatinga, Paraty/RJ. Revista Cadernos de Educação. Nº 51, 2015-UFPeL.
WALSH, Catherine; GARCÍA, Juan. “El pensar del emergente movimiento afroecuatoriano: Reflexiones (des) de un processo”. In: MATO, Daniel (org.). Estudios y Otras Prácticas Intelectuales Latinoamericanas en Cultura y Poder. Caracas: CLACSO, 2002, pp. 317-326.
WALSH, Catherine; GARCÍA, Juan. Etnoeducación e interculturalidad en perspectiva decolonial. In: Seminario Internacional Etnoeducacion e Interculturalidad, 4., 2011, Lima, Perú. Anais... Lima, Perú: CEDET, 2011.
WALSH, Catherine; GARCÍA, Juan. Interculturalidad y (de)colonialidad: Perspectivas críticas y políticas. Visão Global, Joaçaba, v. 15, n. 1-2, p. 61-74, jan./dez. 2012.
WALSH, Catherine; GARCÍA, Juan. Notas pedagógicas a partir das brechas decoloniais. In: CANDAU, Vera Maria (Org.). Interculturalizar, descolonizar, democratizar: uma educação “outra”? Rio de Janeiro: 7 Letras, 2016, pp. 64-75.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2019 Ediléia CARVALHO, Diogo Marçal CIRQUEIRA

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
1. Proposta de Política para Periódicos de Acesso Livre
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença CreativeCommons Atribuição 4.0
Internacional (texto da Licença:https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/)que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista. - Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).