Family constellation, sexism and LGBTphobia: Stigmas, trajectories and gender identity

Authors

DOI:

https://doi.org/10.51359/2525-7668.2021.252830

Keywords:

Gender, Family constellation, Human rights

Abstract

Prejudices related to sex and gender are linked to the practice of domination, discrimination, violent behaviour and stigma. Stereotyped and sexist views about the transgender population will play an essential role in the occurrence of attitudes of abuse and violence. This research aimed to understand LGBTphobia and carry out a critical analysis of the evidence of machismo and sexism, from the perspective of the family constellation, to visualize the challenges that are presented to stigmas, trajectories and gender identity as a way of ground acceptability to the sexual orientations of each being. In this sense, to understand these phenomena, we sought to study them through social and gender approaches. In order to contribute to this aspect, this research is qualitative, exploratory and descriptive, developed through a narrative literature review. We sought to gather in a pre-defined database references that discussed the family constellation and violence directed at the LGBT population. The term sex is reserved for the predetermined biological characteristics of men and women. At the same time, gender is used to indicate the socially constructed factors that constitute males and females in different cultures. In the results, the presence of gender stereotypes was detected. Sexism, also present, was significantly more benevolent than hostile. The findings corroborate gender stereotypes and ambivalent sexism and the need to develop actions and policies to eradicate them.

Author Biographies

Alexsander de Abreu Lepletier, Fundação Oswaldo Cruz

Graduação em comunicação social (UNISUAM). Especialista em Direitos humanos, Gênero e Sexualidade (Fundação Oswaldo Cruz).

Aldo Pacheco Ferreira, Fundação Oswaldo Cruz

Doutorado e Mestre em Engenharia Biomédica (UFRJ). Pesquisador e Docente da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (FIOCRUZ).

References

BAÉRE, Felipe; ZANELLO, Valeska; ROMERO, Ana Carolina. Xingamentos entre homossexuais: transgressão da heteronormatividade ou replicação dos valores de gênero? Revista Bioética. 2015; v. 23, n. 3: p. 623-633.

BENEVIDES, Bruna G.; NOGUEIRA, Sayonara N. B. Dossiê Assassinatos e violências contra travestis e transexuais no Brasil em 2018. Brasil: Associação Nacional de Travestis e Transexuais do Brasil, 2018. Disponível em: https://antrabrasil.org/relatorios. Acesso em 14 set 2020.

BRAGA, Ana Lucia de Abreu. Psicopedagogia e constelação familiar sistêmica: um estudo de caso. Revista Psicopedagogia. 2009, vol.26, n.80: p. 274-285.

BRUM, Crhis Netto. et al. Revisão narrativa de literatura: aspectos conceituais e metodológicos na construção do conhecimento da enfermagem. In: LACERDA, Maria Ribeiro; COSTENARO, Regina Gema Santini (Orgs). Metodologias da pesquisa para a enfermagem e saúde: da teoria à prática. Porto Alegre: Moriá, 2015.

BUTLER, Judith. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. Trad. Renato Aguiar. Rio de janeiro: Civilização Brasileira, 2012.

BUTLER, Judith. Corpos que pesam: sobre os limites discursivos do ‘sexo’. In: LOURO, Guacira L. O Corpo Educado: Pedagogias da Sexualidade. Belo Horizonte, Autêntica, 2013.

CARRARA, Sergio. Discriminação, políticas e direitos sexuais no Brasil. Cadernos de Saúde Pública. 2012; v.28, n.1: p.184-189.

CASARIN, Sidnéia Tessmer. et al. Tipos de revisão de literatura: considerações das editoras do Journal of Nursing and Health. Journal of Nursing and Health. 2020; v.10, n.esp.: e20104031.

ª CONFERÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE. Relatório Final. Brasília: Conselho Nacional de Saúde: Ministério da Saúde; 2008. Disponível em

http://conselho.saude.gov.br/biblioteca/relatorios/13cns_m.pdf. Acesso em 12 de jun. 2021

COSTA, Pedro Henrique Antunes. et al. Desatando a trama das redes assistenciais sobre drogas: uma revisão narrativa da literatura. Ciências & Saúde Coletiva. 2015, v.20, n.2: p. 395-406.

FLORES, Joaquín Herrera. De habitaciones propias y otros espacios negados (Una teoría crítica de las opresiones patriarcales). Bilbao: Universidad de Deusto, 2005.

FOUCAULT, Michel. Microfísica do Poder. Rio de Janeiro: Graal, 1986.

FOUCAULT, Michel. Em defesa da sociedade. Curso no Collége de France (1975-1976). São Paulo: Martins Fontes, 1999.

FOUCAULT, Michel. História da Sexualidade I: a vontade de saber. Rio de Janeiro: Graal, 2011.

GASPODINI, Icaro Bonamigo; FALCKE, Denise. Sexual and gender diversity in clinical practice in psychology. Psychology of Health; v. 28, n. 28: p. 27-36.

GASPODINI, Icaro Bonamigo. et al. Masculinidades em diálogo: Produção de sentido a partir de marcadores sociais da diferença [Masculinities in dialogue: Sense production from social markers of difference]. Mudanças: Psicologia da Saúde. 2017; v. 25, n. 1: p. 17-25.

GOFFMAN, Erving. Estigma: notas sobre a identidade deteriorada. 4ª Ed. São Paulo: LTC; 2004.

HELLINGER, Bert. Ordens do amor: um Guia Para o Trabalho com Constelações Familiares. Tradução Newton de Araújo Queiroz. 12. ed. São Paulo: Cultrix, 2007.

HELLINGER, Bert. A simetria oculta do amor: Porque o amor fazem os relacionamentos darem certo. Tradução Gilson César Cardoso de Sousa. 12. ed.São Paulo: Cultrix, 2008.

HELLINGER, Bert. A Simetria Oculta do Amor. 6ª ed. São Paulo: Cultrix, 2015.

HELLINGER, Bert; HÖVEL, Gabriele Ten. Constelações Familiares: O reconhecimento das ordens do amor. 13. ed. São Paulo: Cultrix, 2017.

HENDGES, Antônio Silvio. A Teoria dos Campos Mórficos do Biólogo Rupert Sheldrake. Ecodebate, 2011. Disponível em: https://www.ecodebate.com.br/. Acesso em 13 jun 2020.

LAURETIS, Teresa de. A tecnologia do gênero. In: HOLANDA, Heloisa Buarque. Tendências e impasses. Rio de Janeiro: Rocco, 1994.

LIONÇO, Tatiana. Que direito à saúde para a população LGBT? Considerando direitos humanos, sexuais e reprodutivos em busca da integralidade e da equidade. Saúde & Sociedade. 2008; v.17, n.2: p.11-21.

LOURO, Guacira Lopes. O Corpo Educado. Pedagogias da Sexualidade. Belo Horizonte, Autêntica, 2013.

MARTINS, Luisa Bitencourt; AUAD, Daniela. Lésbicas na academia: visibilidades relâmpago, transparente e palpável. Interritórios. 2020; v. 6, n. 10: p. 105-130.

MELLO, Shirlei Silmara de Freitas. Aplicação das leis sistêmicas (constelações familiares) e mediação na pacificação de conflitos decorrentes dos laços de família. In: CORDEIRO, Carlos José; GOMES, Josiane Araújo, Coordenadores. Temas contemporâneos de direito das famílias, v. 3. São Paulo: Editora Pillares, 2018.

MINAYO, Maria Cecília de Sousa. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 10. ed. São Paulo: Hucitec, 2007.

MÜLLER, Friedrich. Quem é o povo? A questão fundamental da democracia. Tradução Peter Naumann. São Paulo: Max Limonad, 2003.

PARKER, Richard. Intersecções entre estigma, preconceito e Discriminação. In: Monteiro, S. e Vilella, W. (organizadores) Estigma e Saúde. 1ª Ed. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz; 2012. p. 25-46.

PRÉCOMA, Daniele Cristine Andrade. Ordens do Amor – As leis sistêmicas. 2017. Disponível em https://animamediacao.com.br/2017/07/19/ordens-do-amor-as-leis-sistemicas/. Acesso em: 18 nov. 2020.

ROBLES, Rebeca. et al. Removing transgender identity from the classification of mental disorders: a Mexican field study for ICD-11. Lancet Psychiatry. 2016; v.3, n.9: p. 850-859.

RODRIGUES, Carla. Performance, gênero, linguagem e alteridade: J. Butler leitora de J. Derrida. Sexualidad, Salud y Sociedad. Revista Latinoamericana. 2012; v. 22, n. 10: p. 140-164.

RUBIN, Gayle. O tráfego de mulheres: notas sobre a “economia política” do sexo. Trad. Christine et al. Recife, SOS CORPO, 1993.

SAWAIA, Bader. Identidade – uma ideologia separatista?. In SAWAIA, Bader (Org.). As artimanhas da exclusão: análise psicossocial e ética da desigualdade social (121-129). Petrópolis: Vozes, 2014.

SCOTT, Joan W. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Educação e Realidade. 1990; v. 16, n. 2.

SHELDRAKE, Rupert. A sensação de estar sendo observado e outros aspectos da mente expandida. Tradução Marcelo Brandão Cipolla. 9. ed. São Paulo: Cultrix, 2009.

SHELDRAKE, Rupert. Ressonância mórfica e campos mórficos: breve introdução. São Paulo: Cultrix, 2015.

SILVA, Dhones Stalbert Nunes; MIRANDA, Marcelo Henrique Gonçalves de; SANTOS, Maria do Carmo Gonçalo. Homofobia e interseccionalidade: sentidos condensados a partir de uma pesquisa bibliográfica. Interterritórios. 2020; v.6, n.10: p. 200-224.

SOUZA, Martha Helena Teixeira. et al. Violence and social distress among transgender persons in Santa Maria. Caderno de Saúde Pública, 2015; v.31, n.4: p.767-776.

VALSINER, Jaan. Looking across cultural gender boundaries. Integrative Psychological & Behavioral Science. 2007; 41(3-4), 219-224.

Published

2021-12-23