O espaço agrário Amazônico-Acreano: o campo, a floresta e a cidade como dimensões territoriais

Autores

DOI:

https://doi.org/10.51359/2675-3472.2023.257553

Palavras-chave:

produção do espaço, diversidade territorial, campo/floresta/cidade, Amazônia

Resumo

Neste artigo, apresentamos um breve ensaio da formação espacial e territorial acreana. Para isto, relacionamos as ações populacionais na formação das dimensões territoriais do espaço agrário produzido em: a “floresta” e o “campo” e, como isto se vincula à cidade na complexidade do que materializa esta realidade Amazônica. O espaço geográfico, na sua diversidade não se processa por um único viés. A diversidade é a costura da unidade que o prende pelos modos em que se materializam as relações que o produz. Neste sentido, o tratamento da questão setorizada da população visa mais um aspecto metodológico da espacialização da expressão desta, de que uma classificação de partes seccionadas.  Deste modo, tratar de população do campo e da floresta, nesta perspectiva é considerar estas “partes espaciais” como dimensões da diversificação do espaço produzido na integração dialética da totalidade espacial, vista na concreticidade da realidade em seu cotidiano vivido, visualizado e sentido.

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Biografia do Autor

Silvio Simione da Silva, Universidade Federal do Acre (UFAC), Rio Branco, AC, Brasil

Graduado em Geografia pela Universodade Federal do Acre; Mestre e Doutor em Geografia pela Universidade Estadual Paulista - Faculdade de Ciencias e Tecnologia; Estagio de Pós doutorado em Geografia pelo Instituto de Estudos Socioambientais da Universidade Federal de Goias. Em Estagio de Pós Doutoramento no Departamento de Geografia da Universidade de São Paulo.

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Publicado

2023-05-26

Como Citar

Silva, S. S. da. (2023). O espaço agrário Amazônico-Acreano: o campo, a floresta e a cidade como dimensões territoriais. Revista Mutirõ. Folhetim De Geografias Agrárias Do Sul, 4(1), 4–23. https://doi.org/10.51359/2675-3472.2023.257553

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