“Passando la manada” en Educación Ambiental: los programas educativos en agronegocio

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.51359/2675-3472.2023.261628

Palabras clave:

agronegocio, educación ambiental, sostenibilidad, programas educativos

Resumen

Componen los objetos de estudio de este artículo los materiales de naturaleza educativa producidos por programas educativos de agronegocios, vinculados, directa o indirectamente, a la Educación Ambiental (EA) en Brasil. Al examinar la inserción de este sector en la educación brasileña, el análisis de sus intenciones, además de sus posibles efectos en la sociedad, pueden ser dispositivos relevantes para evaluar la conducta y el posicionamiento gubernamental brasileño. Con relación al que toca lo ambiental, la investigación de las operaciones de los agronegocios cobra todavía más relevancia. La razón de tal importancia son los datos y denuncias existentes sobre los impactos nocivos al medio ambiente, derivados de su expansión económica predatoria. Para discutir acerca de estas cuestiones, optamos por un análisis documental de tres publicaciones, de distintas entidades, dirigidas a la infancia: Tejiendo Conexiones, nº 5 (Programa Agrinho/Faep); Agronegocios: tu vida depende de ello (Programa Educativo de Agronegocios en la Escuela/Abag-RP) y Capitán Recicla, nº 2 (Programa Petróleo Sostenible/Abiove/Sindoleo). Los resultados investigativos demuestran que, además de un discurso que enmascara la cuestión agraria, el papel del agronegocio en la EA promueve, en su mayor parte, aunque en diferentes grados y formatos, un discurso conservador. Tal discurso presenta una propensión pragmática, cuyo relieve está en los abordajes educacionales tradicionales y conductistas.

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Biografía del autor/a

Tássia Gabriele Balbi de Figueiredo e Cordeiro, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense (IFF), Maricá, RJ, Brasil.

Graduada em Geografia, Especialista em Ensino de Geografia e Mestra em Educação, ambos pela Faculdade de Formação de Professores da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (FFP/UERJ), campus São Gonçalo. Doutora em Políticas Públicas e Formação Humana pela UERJ, campus Maracanã. Integrante do Grupo de Trabalho em Assuntos Agrários da Associação dos Geógrafos Brasileiros (AGB), seções Niterói e Rio de Janeiro, e colaboradora do Grupo de Estudos, Pesquisas e Extensão em Geografia Agrária (GeoAgrária), vinculado ao Departamento de Geografia da FFP/UERJ.

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Publicado

2024-03-13

Cómo citar

Balbi de Figueiredo e Cordeiro, T. G. (2024). “Passando la manada” en Educación Ambiental: los programas educativos en agronegocio. Revista Mutirõ. Folhetim De Geografias Agrárias Do Sul, 4(3), 168–190. https://doi.org/10.51359/2675-3472.2023.261628

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