El avance de la inseguridad alimentaria y el desmantelamiento del Programa de Adquisición de Alimentos (PAA) en Brasil
DOI:
https://doi.org/10.51359/2675-3472.2024.262347Palabras clave:
Neoliberalismo, políticas públicas, inseguridad alimentaria.Resumen
El capitalismo se basa en premisas neoliberales, cuyas acciones del Estado en beneficio de la población
son reducidas. Aunque el Estado esté subvertido a la lógica del sistema, es responsable de garantizar lo
básico para la población en general, razón por la cual existen las políticas públicas. El avance del
neoliberalismo y la reducción del papel del Estado es selectivo, ya que los créditos continúan a
disposición de la iniciativa privada, con la justificación del crecimiento económico. De hecho, la
economía brasileña está claramente orientada hacia actividades productivas agrícolas, como la producción
de commodities y alimentos para la exportación. Sin embargo, contradictoriamente, el país vive una crisis
de inseguridad alimentaria. Los datos de inseguridad alimentaria se han mitigado debido a la existencia de
políticas públicas destinadas a garantizar las necesidades alimentarias básicas de los brasileños, como el
Programa de Adquisición de Alimentos (PAA). Bajo el gobierno de Bolsonaro, las políticas sociales han
sido marginadas (sin recursos y/o corrección inflacionaria), lo que ha llevado al agravamiento de la crisis
alimentaria. Esta crisis pone en evidencia la tendencia de desmantelamiento de las políticas públicas y la
preferencia del país por privilegiar las exportaciones. Para entender este escenario, especialmente en
relación con el gobierno Bolsonaro, este trabajo analizará los datos sobre los recursos puestos a
disposición en los últimos años para el PAA, en conjunto con el debate sobre los datos sobre el avance de
la inseguridad alimentaria en Brasil. Para este análisis, se utilizaron datos del IBGE, de la Red PENSSAN
y del PAA.
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