Quanto custa a vale para os Krenak do Rio Doce? Primeiras reflexões
DOI:
https://doi.org/10.51359/2675-3472.2021.252352Parole chiave:
Mineração , Povo Krenak , Povos originários, política estatal brasileiraAbstract
Vivenciar criticamente a contemporaneidade dentre outras possibilidades é também atentar-se as manobras e interesses políticos que impulsionam a gestão nacional, partindo do pressuposto de que todo ato é político e mesmo que movido por interesses pessoais, todo comando dos gestores da nação é dotado de interesse e planejamento próprio. Pensando nisso e compreendendo que a mineração tem na história da nação função chave na compreensão das expectativas de desenvolvimento e interesses envoltos no processo, nos dedicaremos aqui a apresentar elementos introdutórios para um questionamento que tem se feito presente no cotidiano desde o rompimento da barragem do Fundão no ano de 2015, “quais os impactos da mineração no SER e EXISTIR dos povos originários do Brasil?”. Na busca pela construção de uma resposta para tal questionamento, nos utilizamos de um denso resgate e análise documental, de modo a potencializar a quantidade de elementos que auxiliem tal debate. Vale ainda ressaltar que, o trabalho a seguir compõe o plano de disseminação de conhecimentos produzidos a partir de projeto de iniciação científica financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa (FAPESP) e já se materializou por meio do trabalho monográfico apresentado para obtenção de grau de bacharel sob título “Território e Trajetória Krenak - O olhar geográfico de uma disputa de narrativas”.Downloads
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