Do indigenous territories sustain the standing Amazon forest? The case of the Sete de Setembro Indigenous Land

Autores

DOI:

https://doi.org/10.26848/rbgf.v15.3.p1308-1318

Palavras-chave:

Deforestation, forest fires, conservation, rainforest

Resumo

This work presents a spatiotemporal analysis of deforestation and vegetation fires in the Sete de Setembro Indigenous Land (SSIL), located between the states of Rondônia and Mato Grosso, a region known as “Arc of Deforestation” in the Brazilian Legal Amazon. The distribution of the occurrence of fires and deforestation in the SSIL and its surroundings were evaluated, considering five buffer zones in relation to its perimeter: 1) Core: the innermost area of the SSIL; 2) internal buffer 0 to 5 km; 3) internal buffer 5 – 10km; 4) external buffer 0 to 5 km; 5) external buffer 5 to 10 km. For the spatio-temporal analysis of forest fires, we considered the reference satellite data from 2000 to 2020 available at Queimadas Program. PRODES data were analyzed to quantify deforestation, considering the clear cut from 2008 onwards. Vegetation fires on SSLI occur predominantly on the borders and presented a considerable reduction since 2004, when the Action Plan for the Prevention and Control of Deforestation in the Legal Amazon (PPCDAm) was created. Less than 1% of SSLI has been clear cut since 2008; however, considering the Legal Amazon, there is a trend towards an increase in forest removal since 2018. This increase is mainly associated with cattle in the municipalities where SSLI is located. SSIL has been efficient in holding deforestation and fires in its interior, although it is exposed and vulnerable to anthropization in its surroundings, mainly resulting from the dense network of highways and roads in that region.

Keywords: deforestation, forest fires, conservation, rainforest.

 

As terras indígenas sustentam a floresta amazônica em pé? O caso da TI Sete de Setembro

R E S U M O

Este trabalho apresenta uma análise espaço-temporal do desmatamento e das queimadas na Terra Indígena Sete de Setembro (TISS), localizada entre os estados de Rondônia e Mato Grosso, região conhecida como “Arco do Desmatamento” na Amazônia Legal Brasileira. Foi avaliada a distribuição da ocorrência de queimadas e desmatamento na TISS e seu entorno, considerando cinco zonas de amortecimento em relação ao seu perímetro: 1) Núcleo: a área mais interna da TISS; 2) buffer interno de 0 a 5 km; 3) buffer interno 5 – 10km; 4) buffer externo de 0 a 5 km; 5) buffer externo de 5 a 10 km. Para a análise espaço-temporal dos incêndios florestais, foram considerados os dados do satélite de referência de 2000 a 2020 disponíveis no Programa Queimadas. Os dados do PRODES foram analisados para quantificar o desmatamento, considerando o corte raso a partir de 2008. As queimadas na TISS ocorrem predominantemente nas fronteiras e apresentaram uma redução considerável desde 2004, quando foi criado o Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal (PPCDAm). Menos de 1% da TISS foi desmatado desde 2008; no entanto, considerando a Amazônia Legal, há uma tendência de aumento da remoção florestal desde 2018. Esse aumento está associado principalmente ao gado nos municípios onde a TISS está localizada. A TISS tem se mostrado eficiente na contenção de desmatamentos e queimadas em seu interior, embora esteja exposta e vulnerável à antropização em seu entorno, decorrente principalmente da densa rede de rodovias e estradas naquela região.

Palavras-chave: desmatamento, queimadas, conservação, floresta tropical.

Biografia do Autor

Silvia Cristina de Jesus, Universidade Federal de São Carlos. Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais.

Possui graduação em Ecologia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2004). Mestre em Sensoriamento Remoto pelo Instituto Nacional de Pesquisa Espaciais (2009). Atualmente é doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais da Universidade Federal de São Carlos e membro integrante do Grupo de Pesquisa GEOSUS - Geotecnologias, Meio Ambiente e Sustentabilidade (UFSCar) junto ao CNPq.

Letícia Cândido de Assis, Universidade Federal de São Carlos

Bacharel em Gestão e Análise Ambiental pela Universidade Federal de São Carlos - Campus São Carlos. Participou do Programa de Educação Tutorial - PET Ambiental, de 2018 a 2021.

Adriana Maria Zalla Catojo, Universidade Federal de São Carlos. Departamento de Ciências Ambientais.

Possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de São Carlos, Mestrado e Doutorado emEcologia e Recursos Naturais pela Universidade Federal de São Carlos. Atualmente é professora associada II naUniversidade Federal de São Carlos campus São Carlos. Tem experiência nas áreas de Gestão Ambiental e Ecologia,com ênfase em Conservação de Biodiversidade, atuando principalmente nos seguintes temas: Unidades de Conservação; Áreas Naturais Protegidas (Áreas de Preservação Permanente e Reservas Legais); Planos de Manejo de UC; Caracterização e Planejamento Ambiental; Planejamento e Conservação dos Recursos Naturais; Conservação da Biodiversidade; Geotecnologias (Sistemas de Informações Geográficas e Sensoriamento Remoto). Membro integrante dos Grupos de Pesquisa Sustenta - Sustentabilidade e Gestão Ambiental e GEOSUS - Geotecnologias,meio ambiente e sustentabilidade (UFSCar) junto ao CNPq. Na UFSCar, campus São Carlos, integra o Laboratório de Geotecnologias e Conservação Ambiental. Atua como consultora ah hoc da Fundação O Boticário para a Conservação da Natureza.

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Publicado

2022-06-13

Como Citar

Jesus, S. C. de, Assis, L. C. de, & Catojo, A. M. Z. (2022). Do indigenous territories sustain the standing Amazon forest? The case of the Sete de Setembro Indigenous Land. Revista Brasileira De Geografia Física, 15(3), 1308–1318. https://doi.org/10.26848/rbgf.v15.3.p1308-1318

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