The brazilian territory is most rural than is officially divulgated
DOI:
https://doi.org/10.51359/2525-6092.2021.251088Keywords:
rurality; spatial classification; rural; urban; brazilAbstract
The Brazilian rural spaces are vulnerable socially areas, characterized by low demographic density; however, they constitute the largest territorial areas in the country. The most adopted classification strategy in Brazil considers only the demography to define this country as a remarkable urbanization space. This study seeks to elucidate theoretically and methodologically how the statistical data currently used to classify the situation of each space consider only the demographic variable, bringing to the debate other forms of classification adopted in other countries. From the methodological point of view this is a case study, which aims to analyze the classification of the situation of spaces in Brazil, through a qualitative approach. When distinguishing the space classification strategies considering demographic and/or territorial aspects, it is noticeable that the Brazilian territory is more rural than urban. Thus, it is discussed how the valuation of only one variable influences the maintenance of living standards in brazilian rural spaces and demonstrates how other typologies help to characterize more in line with reality. The classification of these spaces, in rural or urban, is a pertinent discussion that allows the visibility of the problems of the Brazilian rural population.References
ARAUJO, T. B.; BEZERRA, M. L. Introdução. In: MIRANDA, C.(org.) Tipologia Regionalizada dos Espaços Rurais Brasileiros: implicações no marco jurídico e nas políticas públicas. Brasília: IICA, 2017 (Série Desenvolvimento Rural Sustentável; v. 22). pp. 29-36.
BEZERRA, M. L.; BACELAR, T. Introdução: as concepções contemporâneas de ruralidade e suas singularidades no Brasil. In: MIRANDA, C.; SILVA, H. (org.) Concepções da ruralidade contemporânea: as singularidades brasileiras. Brasília: IICA, 2013. (Série Desenvolvimento Rural Sustentável; v.21). pp. 35-76
BITOUN, J. Ruralidades brasileiras e diversidades socioterritoriais: diálogos com a Geografia. In: CONSERVA, M. S (org). Multiterritorialidades e os desafios da proteção social no Brasil e na Europa. João Pessoa: Editora do CCTA, 2016. pp. 144-161.
BITOUN, J., MIRANDA, L. I. B. D., SOARES, F. R.G., LYRA, M. R. S. D. B., & CAVALCANTI, J. STipologia Regionalizada dos Espaços Rurais Brasileiros. In: MIRANDA, C.(org.) Tipologia Regionalizada dos Espaços Rurais Brasileiros: implicações no marco jurídico e nas políticas públicas. Brasília: IICA, 2017(Série Desenvolvimento Rural Sustentável; v. 22). pp. 37-236.
DELGADO, N. et al. Concepções de Ruralidade e Políticas Públicas na América Latina e na Europa: análise comparativa de países selecionados. In: MIRANDA, C.; SILVA, H. (org.) Concepções de ruralidades contemporâneas: as singularidades brasileiras. Brasília: IICA, p. 149-210, 2013.
FAVARETO, A. SERIA A GEOGRAFIA MAIS URBANA DO QUE SE CALCULA? GEOUSP: Espaço e Tempo (Online),n. 18, p. 189-194, 2005.
GRISA, C.; KATO, K. Y. M.; ZIMMERMANN, S. A. O rural nas políticas públicas do Brasil contemporâneo.In: MIRANDA, C.(org.).Tipologia regionalizada dos espaços rurais brasileiros: implicações no marco jurídico e nas políticas públicas [recurso eletrônico]. Brasília: IICA, 2017. p. 337-481, 2017.
IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Classificação e caracterização dos espaços rurais e urbanos do Brasil: uma primeira aproximação. Rio de Janeiro: IBGE, 2017.
LAUBSTEIN, F. C. A ruralidade ontem e hoje: uma análise do rural na contemporaneidade. Revista Aurora,v. 4, n. 2, 2011.
LEFEBVRE, Henri. A cidade do capital. Rio de Janeiro: DP&A, 1999.
MENEZES NETO, J. B. Reflexões sobre os espaços rurais: caminhos para o desenvolvimento rural brasileiro. Revista Rural & Urbano, Recife. v. 02, n. 02,p. 02-25, 2017.
PESSOA, V. M.; ALMEIDA, M. M.; CARNEIRO, F. F. Como garantir o direito à saúde para as populações do campo, da floresta e das águas no Brasil? Saúde em Debate, v. 42, 2018. p. 302-314.
RIGOTTO R.M., CARNEIRO F.F., MARINHO A.M.C.P.; ROCHA, M.M.; FERREIRA, M.J.M.; PESSOA, V.M.; TEIXEIRA, A.C.A.; SILVA, M.L.V.; BRAGA, L.Q.V.; TEIXEIRA, M.M. O verde da economia no campo: desafios à pesquisa e às políticas públicas para a promoção da saúde no avanço da modernização agrícola. Ciência & Saúde Coletiva. V. 17, n. 6, 2012. pp. 1533-1542.
ROSSINI, R. E. O Rural e o Urbano/A Cidade e o Campo: Suas Relações com a Força de Trabalho e com a Terra no Estado de São Paulo e no Brasil de Ontem e de Hoje. Revista Rural & Urbano, Recife. v. 02, n. 01, 2017. p.134 –150.
SANTOS, M. A natureza do espaço: Técnica e tempo, razão e emoção. São Paulo, 2012.
SANTOS, M. Metamorfoses do espaço habitado: fundamentos teóricos e metodológicos da geografia. 6º ed. São Paulo. Editora da Universidade de São Paulo. 2014.
VEIGA, J. E. Brasil Rural precisa de uma Estratégia de Desenvolvimento. In: Série textos para discussão. Ministério do Desenvolvimento Agrário, 2001.
VEIGA, J. E. A dimensão rural do Brasil. Estudos Sociedade e Agricultura, v. 12, n. 1, p. 71-94, 2004.
VEIGA, J. E. Nascimento de outra ruralidade. Estudos avançados, v. 20, n. 57, p. 333-353, 2006.
WANDERLEY, M. N. B. A ruralidade no Brasil moderno: por um pacto social pelo desenvolvimento rural. Una nueva ruralidad en América Latina, p. 31 –44, 2001.
WANDERLEY, M. N. B.; FAVARETO, A. A singularidade do rural brasileiro: implicações para as tipologias territoriais e a elaboração de políticas públicas. In: MIRANDA, C.(org.) Concepções da ruralidade contemporânea: as singularidades brasileiras. Brasília: IICA, p. 413-473, 2013.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2021 José Roberto Henrique Souza Soares

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Atribuição-Não Comercial-Compartilha Igual 4.0 Internacional , que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.