The dispute of streets and minds
geography of socio-spatial and socio-territorial urban movements in Brazil in 2022
DOI:
https://doi.org/10.51359/2525-6092.2024.262166Keywords:
socio-spatial movements, socio-territorial movement, cityAbstract
The geographical theory of socio-spatial and socio-territorial movements has been consolidated based on studies of movements working in the city, countryside, waters and forests. The different dimensions of conflict, the themes, issues and objectives constructed by the movements reveal the richness and diversity present in the struggles established in these different spaces, which, despite being heterogeneous, are intrinsically related. The aim of this article was to establish a dialog between the actions produced by socio-spatial and socio-territorial movements in Brazilian cities in 2022, in line with the geographical theory of movements. The disputes, conflicts, negotiations, productions and narratives engendered by the movement of different collectives and organized subjects reveal themselves in a diverse set of typologies of actions built around predetermined objectives. This work represents a deepening of the dimension of conflict based on the dispute over the mediation or appropriation of space in the context of Brazilian cities. It was observed that the production of spaces and territories is closely linked to the themes and strategies adopted by the movements during the course of their actions, and that their actions, objectives and contents are part of the process of constituting the identity of the individuals who make up different collectives and movements. In order to produce this article, the following methodological procedures were carried out: a bibliographical survey, documentary research, exploratory fieldwork, database construction, data analysis and mapping.
References
AVRITZER, L. Política e antipolítica: a crise do governo Bolsonaro. São Paulo: Todavia, 2020.
BOITO JUNIOR, A.; MARCELINO, P. O sindicalismo deixou a crise para trás? um novo ciclo de greves na década de 2000. Caderno CRH, Salvador, v. 23, n. 59, p. 323- 338, Maio/Ago. 2010.
CASTELLS, M. Ciudad, democracia y socialismo. Madrid, Siglo Veinteuno Editores, 1977.
CASTELLS, M. Movimientos sociales urbanos. Madrid, Siglo Vienteuno Editores, 1974.
CASTELLS, M. Redes de indignação e esperança: movimentos sociais na era da internet. Tradução Carlos Alberto Medeiros. Rio de Janeiro: Zahar, 2013. 271 p.
CORRÊA, R. L. O Espaço Urbano. São Paulo: Ática, 1989.
FAGNANI, E. A política social do governo Lula (2003-2010): perspectiva histórica. In: Revista Ser Social, Brasília, v. 13, n. 28, p. 41-80, jan./jun. 2011.
FERNANDES, B. M. A Ocupação como forma de acesso à terra. In: XXIII, Congresso Internacional da Associação de Estudos Latino-Americanos, 2001, Washington – DC, 2001.
FERNANDES, B. M. Construindo um estilo de pensamento na questão agrária: o debate paradigmático e o conhecimento geográfico. Tese de Livre – Docência (Geografia). Programa de Pós-graduação em Geografia da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Estadual Paulista, campus de Presidente Prudente, 2013.
FERNANDES, B. M. Entrando nos territórios do Território. In Campesinato e territórios em disputa. PAULINO, Eliane Tomiase; FABRINI, João Edmilson. São Paulo. Expressão Popular p. 273-301, 2008.
FERNANDES, B. M. Movimentos Socioterritoriais e Movimentos socioespaciais: Contribuição teórica para uma leitura geográfica dos movimentos sociais. Ed. Especial. São Paulo: Revista NERA, 2012. p. 07-17.
FERNANDES, B. M. Peasant Movements in Latin America. Oxford Research Encyclopedia of Politics. 2020.
FERNANDES, B. M. Sobre a Tipologia de Territórios. In: Saquet, Marco Aurélio; Sposito, Eliseu Saverio. (Org.). Territórios e territorialidades: teorias, processos e conflitos. São Paulo: Expressão Popular, 2009.
FERNANDES, B. M; WELCH, C. A. “Contested landscapes: territorial conflicts and the production of different ruralities in Brazil”. Landscape Research. V.44, 2019. p. 1-16.
FERNANDES, B. M. Movimentos socioterritoriais e movimentos socioespaciais: contribuição teórica para uma leitura geográfica dos movimentos sociais. Revista Nera, n. 6, p. 24-34, 2012.
FERRAZ, A. T. R. Movimentos sociais no Brasil contemporâneo: crise econômica e crise política. Serviço Social & Sociedade, 2019, 346-363.
GOHN, M. da G. A sociedade brasileira em movimento: vozes das ruas e seus ecos políticos e sociais. Caderno CRH, v. 27, p. 431-441, 2014.
GOHN, M. da G. Desafios dos movimentos sociais hoje no Brasil. SER social, v. 15, n. 33, p. 301-311, 2013.
HALVORSEN, S. FERNANDES, B. M. TORRES, D. ‘Mobilising Territory: Socioterritorial movements in comparative perspective’, Annals of the American Association of Geographers. 2019. p. 1454–1470.
HALVORSEN, S.; FERNANDES, B. M,; TORRES, F. V. Movimentos socioterritoriais em perspectiva comparada. Revista Nera, [S. l.], n. 57, p. 24–53, 2021. DOI: 10.47946/rnera.v0i57.8639. Disponível em: https://revista.fct.unesp.br/index.php/nera/article/view/8639. Acesso em: 22 mar. 2024.
LOVELUCK, B. Redes, liberdades e controle: uma genealogia política da internet. Petropólis, Rio de Janeiro: Vozes, 2018.
MOREIRA, R. O espaço e o contra – espaço: Sociedade Civil e Estado, Privado e Público na Ordem Espacial Burguesa. In Revista Território Territórios. Programa de Pós – Graduação Em Geografia da Universidade Federal Fluminense. Niterói, 2002.
PARMEZANI, E. Especulação explode nas periferias: a expansão desordenada do mercado imobiliário avança nas regiões mais afastadas dos centros metropolitanos e acelera a deterioração da vida nas cidades. Caros Amigos, São Paulo, ano XVI, n. 190, p. 10-13, 2013.
PEDON, N. R; DALPERIO, L. C. A contribuição da abordagem socioterritorial à pesquisa geográfica sobre os movimentos sociais. In: VINHA, J. S. C; COCA, E. L; FERNANDES, B. M. (Org.). DATALUTA: questão agrária e coletivo de pensamento. 1ed.São Paulo: Outras Expressões, 2014, v. 1, p. 39-67.
PEDON, N. R. Geografia e movimentos sociais: dos primeiros estudos à abordagem socioterritorial. Editora Unesp, 2013.
POCHMANN, Marcio. Nova classe média? O trabalho na base da pirâmide salarial brasileira. São Paulo: Boitempo, 2012.
RAFFESTIN, C. Por uma Geografia do Poder. São Paulo: Ática, 1993.
SANTOS, M. Metamorfoses do Espaço Habitado. São Paulo: Editora Hucitec, 1988.
SANTOS, M. Técnica, Espaço, Tempo: Globalização e Meio Técnico-científico informacional. 5ᵃ edição. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2008.
SCHERER-WARREN, I. Das mobilizações às redes de movimentos sociais. Sociedade e estado, v. 21, p. 109-130, 2006.
SCHERER-WARREN, I. Manifestações de rua no Brasil 2013: encontros e desencontros na política. Caderno CRH, Salvador, v. 27, n. 71, p. 417-429, maio/ago. 2014.
SCHERE-WARREN, I. Redes de movimentos sociais na América Latina. In: Caderno CRH, Salvador, v. 21, n. 54, p. 505-517, set./dez., 2008.
SOBREIRO FILHO, J. Contribuição à construção de uma teoria geográfica dos movimentos socioespaciais e contentious politics: produção do espaço, redes e lógica-racionalidade espaço-temporal no Brasil e Argentina. Tese (Doutorado) – Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências e Tecnologia. Presidente Prudente, São Paulo, 2016. 440 f.
SOBREIRO FILHO, J. Instrumentos teóricos para analisar os movimentos socioespaciais e a perspectiva geográfica: conflitualidade, contentious politics; terrains of resistance, socio-patial positionality e convergence spaces, Revista Nera, Ano 20, n. 39, p. 13-38, 2017.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2024 Aline Lima Santos, Wilians Ventura Ferreira Souza

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Atribuição-Não Comercial-Compartilha Igual 4.0 Internacional , que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.