“O tempo a indiferenciar-se, também”: uma leitura da configuração temporal de Finisterra. Paisagem e Povoamento
DOI:
https://doi.org/10.51359/2175-294x.2020.245108Palabras clave:
Finisterra, tiempo, indiferenciación.Resumen
En este artículo, analizo la semántica de la indiferenciación temporal desarrollada en Finisterre, una de las narrativas más innovadoras de la ficción portuguesa del siglo XX. Esta semántica se hace efectiva especialmente a través de la proyección de un "tiempo de representación", a través del cual el tiempo histórico y el tiempo durativo se debilitan. Ideológicamente, la narrativa permite leer el tiempo como agente de la indiferenciación de una etapa histórico-social: en entidades ficticias como la niebla y la planta carnívora, por ejemplo, se materializa el devenir histórico, que suprime una forma de vida para sacar a la luz otra.Citas
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