Entre a passarola e a flor: imagens e contrastes na construção solidária de uma nova humanidade
DOI:
https://doi.org/10.51359/2175-294x.2021.250545Palavras-chave:
metaficção historiográfica, José Saramago, literatura comparada, literatura infantil.Resumo
Este artigo examina a possibilidade de paralelismo de métodos e estímulos nas narrativas escritas para adultos e para crianças por José Saramago, por meio da comparação dos aspectos temáticos e formais em Memorial do Convento e A Maior Flor do Mundo. Quanto ao estilo, prioriza-se o exame do modo de narrar repleto de intervenções e sugestões, assim como as estratégias utilizadas nos inícios dos textos. Em seguida, identifica-se a vontade humana como condutora de um destino mais elevado e solidário perante um mundo em desconcerto.
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