Os efeitos do uso de um aplicativo baseado no reconhecimento automático de fala na pronúncia da língua inglesa
DOI:
https://doi.org/10.51359/2175-294x.2022.254062Palavras-chave:
ensino de língua inglesa, aprendizagem de pronúncia, reconhecimento automático de fala, inteligibilidade.Resumo
Sistemas de Reconhecimento Automático de Fala (RAF) têm o potencial de prover feedback imediato e individualizado para estudantes de línguas estrangeiras. Com o objetivo de explorar esse potencial, esta pesquisa investigou o uso e os efeitos do uso de um aplicativo baseado no RAF na inteligibilidade da fala da língua inglesa. Os resultados dos pós-testes revelaram ganhos na inteligibilidade geral dos participantes e de palavras-alvo com vogais altas anteriores. Apesar das percepções predominantemente positivas sobre o aplicativo, alguns participantes enfrentaram dificuldades em utilizá-lo de forma adequada no contexto do ensino remoto.
Referências
AULIA, V. Reducing students’ pronunciation anxiety by utilizing WhatsApp group in learning English consonant sounds. ELT Worldwide, [s. l.], v. 5, n. 2, p. 165-178, 2018.
BAMGBOSE, A. Torn between the norms: innovations in world Englishes. World Englishes, [s. l.], v. 17, n. 1 p. 1-14, 1998.
BASHORI, M. et al. Effects of ASR-based websites on EFL learners’ vocabulary, speaking anxiety, and language enjoyment. System, [s. l.], v. 99, n. 1, p. 1-16, 2021.
BECKER, M. R. Inteligibilidade da língua inglesa sob o paradigma da Língua Franca: Percepção de discursos de falantes de diferentes L1s por brasileiros. 2013. 256 f. Tese (Doutorado em Letras) – Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2013.
BOTERO, G. et al. Self-directed language learning in a mobile-assisted, out-of-class context: do students walk the talk? Computer Assisted Language Learning, [s. l.], v. 31, n. 1, p. 71-91, 2019.
BUSS, L. Pronunciation from the perspective of pre-service EFL teachers: An analysis of internship reports. In: J. LEVIS; K. LEVELLE (Eds.). Proceedings of the 4th Pronunciation in Second Language Learning and Teaching Conference. Ames, IA: Iowa State University, 2013. p. 255-264.
COSTA, B. Pronunciation Teaching Is Not a One-Size-Fits-All Endeavor: EFL Teachers’ Beliefs and Classroom Practices. 2016. 112 f. Dissertação (Mestrado em Inglês: Estudos Linguísticos e Literários) – Centro de Comunicação e Expressão, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2016.
CRUZ, N. C. An exploratory study of pronunciation intelligibility in the Brazilian learners’ English. The Specialist, [s. l.], v. 24, n. 2, p. 155-175, 2003.
DELATORRE, F; SILVEIRA, R; GONÇALVES, A. The intelligibility of English verbs in the simple past tense: native and non-native speakers and Brazilian listeners. Veredas Online, [s. l.], v. 2, p. 57-77, 2017.
DERWING, T.; MUNRO, M.; CARBONARO, M. Does popular speech recognition software work with ESL speech? TESOL Quarterly, [s. l.], v. 34, p. 592-603, 2000.
DERWING, T.; MUNRO, M. Second Language Accent and Pronunciation Teaching: A Research-Based Approach. TESOL Quarterly, [s. l.], v. 39, n. 3, 2005.
DERWING, T.; MUNRO, M. Putting accent in its place: rethinking obstacles to communication. Language teaching, [s. l.], v. 37, n. 1, p. 476-490, 2009.
ELIMAT, A.K.; ABUSEILEEK, A.F. Automatic Speech Recognition Technology as an Effective Means for Teaching Pronunciation. JALT CALL Journal, [s. l.], v. 10, n. 1, p. 21-46, 2014.
ELSA API. How does ELSA API work? ELSA – World leading Speech Recognition API, 2022. Disponível em: https://bit.ly/3LtOcS1. Acesso em: 20 abr. 2022.
FIELD, J. Intelligibility and the Listener: The Role of Lexical Stress. TESOL Quarterly, [s. l.], v. 39, n. 3, p. 399-423, 2005.
FOUZ-GONZÁLEZ, J. Using apps for pronunciation training: An empirical evaluation of the English File Pronunciation app. Language Learning & Technology, [s. l.], v. 21, n. 1, p. 62-85, 2020.
GILAKJANI, A. P.; SABOURI, B. N. Why Is English pronunciation ignored by EFL teachers in their classes? International Journal of English Linguistics,[s. l.], v. 6, n. 6, p. 195-208, 2016.
GONÇALVES, A; SILVEIRA, R. In search of speech intelligibility: the case of English high front vowels produced by Brazilian learners. Linguagem & Ensino, Pelotas, v. 17, n. 2, p. 361-390, 2014.
GONÇALVES, A; SILVEIRA, R. Intelligibility research in Brazil: empirical findings and methodological issues. Horizontes de Linguística Aplicada, [s. l.], n. 1, p. 51-81, 2015.
HENDERSON, A. et al. The English pronunciation teaching in Europe survey: Selected results. Research in Language, [s. l.], v. 10, n. 1, p. 5-27, 2012.
HINCKS, R. Technology and Learning Pronunciation. In: REED, M.; LEVIS, J (orgs.). The Handbook of English Pronunciation. Wiley Blackwell: Oxford, 2015. p. 504-519.
INEP. Dados do Censo Escolar: Ensino Médio brasileiro tem média de 30 alunos por sala, 2019. Disponível em: http://portal.inep.gov.br/. Acesso em: 21 dez.2022.
JENKINS, J. The Phonology of English as an International Language. Oxford, UK: Oxford University Press, 2000.
JENKINS, J. Repositioning English and multilingualism in English as a Lingua Franca. Englishes in Practice, [s. l.], v. 2, p. 49-85, 2015.
KAISER, D. Mobile-Assisted Pronunciation Training: The iPhone Pronunciation App Project. IATEFL Pronunciation Special Interest Group Journal, [s. l.], v. 58, n. 1, p. 38-52, 2018.
KHADDAGE, F.; MULLER, W.; FLINTOFF, K. Advancing Mobile Learning in Formal And Informal Settings via Mobile App Technology: Where to From Here, and How? Educational Technology & Society, [s. l.]I, v.19, n. 3, p. 16–26, 2016.
LIAKIN, D.; CARDOSO, W.; LIAKINA, N. Learning L2 pronunciation with a mobile speech recognizer: French /y/. Computer Assisted Language Instruction Consortium, [s. l.], v. 32, n. 1, p.1-25, 2015.
MAHDI, S. H.; KHATEEB, A. A. The effectiveness of computer-assisted pronunciation training: A meta-analysis. Review of Education, [s. l.], v. 7, n. 3, p. 733-753, 2019.
MUNRO, M.; DERWING, T.; MORTON, S. The mutual intelligibility of L2 Speech. Studies in Second Language Acquisition, [s. l.], v. 28, n. 1, p. 111-131, 2006.
MUNRO, M. J.; DERWING, T. M.; AND SAITO, K. English L2 vowel acquisition over seven years. In: LEVIS, J; LEVELLE, K (Eds.). Proceedings of the 4th Pronunciation in Second Language Learning and Teaching Conference. Ames, IA: Iowa State University, 2013.
NAIR, R. et al. Rethinking the teaching of pronunciation in the ESL classroom. The English Teacher, [s. l.], v. 35, p. 27-40, 2017.
NERI, A.; CUCCHIARINI, C.; STRIK, W. Automatic Speech Recognition for second language learning: How and why it actually works. Speech works, [s. l.], p. 1157-1160, 2003.
NERI, A.; CUCCHIARINI, C.; STRIKM W. ASR-based corrective feedback on pronunciation: does it really work? In: Proceedings of Interspeech 2006- ICSLP, Ninth International Conference on Spoken Language Processing, Pittsburgh, PA, EUA, 17-21 set. 2006.
PI-HUA, T. Bridging pedagogy and technology: User evaluation of pronunciation-oriented CALL software. Australasian Journal of Educational Technology, [s. l.], v. 2, n. 3, p. 375-397, 2006.
SAITO, K. Effects of Instruction on L2 Pronunciation Development: A Synthesis of 15 Quasi-Experimental Intervention Studies. TESOL Quarterly, [s. l.], v. 46, n. 4, p. 807-819, 2012.
SHA, L.; LOOI, C.-K.; CHEN, W.; ZHANG, B. H. Understanding mobile learning from the perspective of self-regulated learning. Journal of Computer Assisted Language Learning, [s.l.], v. 8, n.4, p. 366-378, 2012.
SILVEIRA, R.; SILVA, T. L2 Speech Intelligibility: effects of coda modification, degree of semantic information and listener’s background. Revista Brasileira de Linguística Aplicada, [s. l.], v. 18, n. 3, p. 639-664, 2018.
THOMSON, R. ESL teachers’ beliefs and practices in pronunciation teaching: Confidently right or confidently wrong? In: LEVIS, J; LEVELLE, K. (Eds). Proceedings of the 4th Pronunciation in Second Language Learning and Teaching Conference. Ames, IA: Iowa State University, 2012. p. 224-233.
TRAXLER, J. Defining, Discussing and Evaluating Mobile Learning: The moving finger writes and having writ . . . . The International Review of Research in Open and Distributed Learning, [s.l.] v. 8, n. 2, p. 1-12, 2007.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Daniel Reschke Pires, Luana Garbin Baldissera
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam na Revista Investigações concordam com os seguintes termos:
Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0) que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (exemplo: depositar em repositório institucional ou publicar como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Qualquer usuário tem direito de:
Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato para qualquer fim, mesmo que comercial.
Adaptar — remixar, transformar e criar a partir do material para qualquer fim, mesmo que comercial.
O licenciante não pode revogar estes direitos desde que você respeite os termos da licença.
De acordo com os termos seguintes:
Atribuição — Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de nenhuma maneira que sugira que o licenciante apoia você ou o seu uso.
Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.
As obras deste periódico estão licenciadas sob 