“Disse que eu estava preso e que aguardasse”: a correspondência de Josué Guimarães como (re)construção de um eu e de um tempo
DOI:
https://doi.org/10.51359/2175-294x.2022.254290Palavras-chave:
correspondência, Josué Guimarães, estudos culturais.Resumo
Este trabalho discutirá o encaixe do gênero epistolar no panorama dos estudos culturais, utilizando como corpus as missivas do escritor Josué Guimarães, sob guarda do ALJOG/UPF, na Universidade de Passo Fundo. Constatou-se que nas cartas do autor, percursos de escrita literária e relatos de um tempo foram recorrentes, auxiliando a descoberta daquilo que provavelmente nunca foi evidenciado em outros pronunciamentos.
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