Género, colonialidad y el lugar-intermedio en Pão de Açúcar, de Afonso Reis Cabral

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.51359/2175-294x.2023.258368

Palabras clave:

representación, género, masculinidades, colonialidad

Resumen

El artículo ofrece una perspectiva sobre las representaciones de género vinculadas a masculinidad y marginalidad dentro de la novela Pão de Açúcar (2018), que trata de la ficcionalización de un crimen de odio ocurrido en Portugal-2006. En ese año, Gisberta Salce Júnior, mujer trans brasileña, fue asesinada por un grupo de delincuentes adolescentes en las ruinas de una cadena de supermercados. El objetivo es comprender las representaciones de sujetos ex-céntricos en la obra y la mirada colonial del narrador sobre la personaje Gisberta, a través de teorías de Stuart Hall (2016), Pierre Bourdieu (2002), Foucault (2013), Berenice Bento (2015), entre otros.

Biografía del autor/a

João Pedro da Cunha de Almeida, Universidade Federal de Pernambuco

Universidade Federal de Pernambuco. Mestrando em Letras pela UFPE, Graduado no curso de Licenciatura em Letras — Português e Inglês, pela Universidade de Pernambuco (UPE). Membro do Grupo ERAS de pesquisa-UPE Mata Norte (Estudos sobre Representações, Alteridades e Subjetividades) e do GEHISLIT-PUC Minas (Grupo de Estudos em História e Literatura). Possui interesse em Literatura, Literatura e memória, Romance Português Contemporâneo, Estudos Literários, Estudos de gênero, Estudos Culturais e Representações de gênero. Contato: joao.palmeida@ufpe.br.

Citas

BENTO, Berenice. Homem não tece a dor: queixas e perplexidades masculinas. Natal: EDUFRN, 2015.

BENTO, Berenice. A Reinvenção do corpo: sexualidade e gênero na experiência transsexual. 3. ed. Salvador: Editora Devires, 2017.

BHABHA, Homi K. A Outra questão: o estereótipo, a discriminação e o discurso do colonialismo. In: BHABHA, Homi K. O Local da cultura. Tradução: de Myriam Ávila, Eliana L. de L. Reis e Gláucia R. Gonçalves. Belo Horizonte: Ed. da UFMG, 1998. p. 105-128.

BOURDIEU, Pierre. Uma ciência que perturba; algumas propriedades dos campos. In: Questões de sociologia. Rio de Janeiro: Marco Zero, 1983. p. 88-94.

BOURDIEU, Pierre. A Dominação masculina. Tradução: Maria Helena Kühner. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2002.

CABRAL, Afonso Reis. Pão de Açúcar. Lisboa: Dom Quixote, 2018.

CONNELL, R. W. Masculinities. Berkeley: University of California Press, 1987.

CONNELL, R. W. Políticas da masculinidade. Educação e Realidade, [s. l.], v. 20, n. 2, jul./dez.1995.

FOUCAULT, Michel. História da sexualidade. Rio de Janeiro: Graal, v. 12, 1985.

FOUCAULT, Michel. O corpo utópico, as heterotopias. Tradução: Salma Tannus Muchail. São Paulo: n-1 edições, 2013.

HALL, Stuart. Cultura e representação. Rio de Janeiro: Ed. PUC-Rio: Apicuri, 2016. 260 p.

HUTCHEON, Linda. Poética do pós-modernismo: história, teoria e ficção. Tradução: Ricardo Cruz. Rio de Janeiro: Imago Ed, 1991.

KIMMEL, Michael S. Masculinity as homophobia. In: BROD, Harry; KAUFMAN, Michael (Org.). Theorizing masculinities. New York: Sage Production Editor, 1994. pp.58-70.

LUGONES, María. Colonialidad y género. Tabula Rasa, Bogotá, n. 9, p. 73-101, julio-diciembre, 2008.

RIBEIRO, Djamila. O que é lugar de fala?. Belo Horizonte: Letramento, 2017.

RODRIGUES, Catarina Marques. Gisberta, 10 anos depois: a diva transexual que acabou no fundo do poço. Jornal Observador, Porto (Portugal), 26 fev. 2016. Disponível em: https://observador.pt/especiais/gisberta-10-anos-diva-homofobia-atirou-fundo-do-poco/. Acesso em: 03 mar. 2023.

VALE DE ALMEIDA, Miguel. Senhores de si: uma interpretação antropológica da masculinidade. Lisboa: Fim do Século, 1995.

Publicado

2023-12-13

Cómo citar

de Almeida, J. P. da C. (2023). Género, colonialidad y el lugar-intermedio en Pão de Açúcar, de Afonso Reis Cabral. Revista Investigações, 36(1). https://doi.org/10.51359/2175-294x.2023.258368

Número

Sección

Artigo - Literatura (seção livre)

Artículos similares

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 > >> 

También puede Iniciar una búsqueda de similitud avanzada para este artículo.