La epopeya de Camões: del cordel al cómic
DOI:
https://doi.org/10.51359/2175-294x.2024.263048Palabras clave:
Os Lusíadas, cordel, cómicResumen
Este artículo analiza la obra Os Lusíadas, observando algunos procesos adaptativos que experimentó, con el objetivo de resaltar cómo estas adaptaciones pueden haber contribuido a la permanencia del poema camoniano entre diferentes lectores. Nuestra discusión tiene como punto de partida la lectura de dos versiones en cordel y dos versiones en cómic de la epopeya de Camões, adaptadas por poetas populares e ilustradores y publicadas en diferentes formatos editoriales. Para ello utilizamos como aporte teórico a Jorge de Sena (1970); Pontes (1973); Abreu (2004); Chinen, Vergueiro, Ramos (2014); Ramos (2020).
Citas
ABREU, M. Então se forma a história bonita – relações entre folhetos de cordel e literatura erudita. Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, ano 10, n. 22, p. 199-218, 2004.
AGUIAR, V. T. de. Do conto ao reconto: uma viagem ao presente. In: AGUIAR, V. T. de; MARTHA, A. A. P. (org.). Conto e Reconto: das fontes à invenção. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2012. pp. 48-56
ANÍSIO, P.; ROSSO, N. Os Lusíadas: quadrinização do poema de Camões. Rio de Janeiro: Editora Brasil-América (Ebal),1977. Disponível em: https://archive.org/details/camoes-os-lusiadas-em-quadrinho-ebal-11.1977/page/2/mode/2up. Acesso em: 10 dez. 2023.
AYALA, M. I. N. Riqueza de pobre. Literatura e sociedade: revista de teoria literária e literatura comparada USP, São Paulo, n. 2, pp. 160-169, 1997.
BERARDINELLI, C. Os excursos do poeta n’Os lusíadas. In: BERARDINELLI, C. Estudos camonianos. Rio de Janeiro: MEC - Departamento de Assuntos Culturais - Programa Especial - UFF-FCR B, 1973.
CALVINO, I. Por que ler os clássicos. Tradução: Nilson Moulin. São Paulo: Companhia das Letras, 1993.
CAMÕES, L. V. Os Lusíadas. Prefácio de Álvaro Júlio da Costa Pimpão. Apresentação de Aníbal Pinto de Castro. 4. ed. Lisboa: Ministério dos Negócios Estrangeiros; Instituto Camões, 2000.
CANTARIN, M. M. Os Lusíadas em cordel. 2006. Disponível em: https://fliphtml5.com/agaea/tepw/Os_Lus%C3%ADadas_em_Cordel/. Acesso em: 1 abr. 2024.
CAVALCANTE, R. C. Vida sofrimento e morte do poeta Camões. Edição do gabinete Português de leitura da Bahia. Salvador, [19--]. Disponível em: http://acervosdigitais.cnfcp.gov.br/DocReader.aspx?bib=literatura%20de%20cordel%20-%20c0001%20a%20c7176&pagfis=21770. Acesso em: 02 abr. 2024.
CHINEN, N.; VERGUEIRO W.; RAMOS, P. Literatura em quadrinhos no Brasil: uma área em expansão. In: RAMOS, P.; VERGUEIRO, W.; FIGUEIRA, D. (org.). Quadrinhos e literatura: diálogos possíveis. São Paulo: Criativo, 2014. p. 11- 36.
CIDADE, H. Luís de Camões: o épico. 2. ed. Lisboa: Livraria Bertrand, 1953.
CUNHA, M. H. R.; PIVA, L. Lirismo e epopéia em Luís de Camões. São Paulo: Cultrix, 1980.
EPOPÉIA. O herói dos Lusíadas. Rio de Janeiro: EBAL, n. 22, maio de 1954. Disponível em: http://guiaebal.com/epopeia1.html. Acesso em: 03 abr. 2024.
LIMA, S. T. Os Lusíadas em cordel: de Luiz de Camões adaptado por Stélio Torquato Lima. Fortaleza: Editora Tupynanquim, 2014.
LUYTEN, J.M. Camões na literatura popular. In: LUYTEN, J.M. et al. Leituras de Camões. São Paulo: Instituto de Cultura e Ensino Padre Manuel da Nóbrega, 1982. p. 1-14.
MACEDO, H. Camões e outros contemporâneos. Lisboa: Editorial Presença, 2017.
MACEDO, H. Camões: o imaginário da malandragem. In: MACEDO, H. Camões e outros contemporâneos. Lisboa: Editorial Presença, 2017.
MACEDO, H. Luís de Camões então e agora. Outra Travessia: Revista de Pós-Graduação em Literatura, Ilha de Santa Catarina, n. 10, p. 15-54, 2010. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/Outra/article/view/2176-8552.2010n10p15. Acesso em: 31 jul. 2024.
NESTI, F. Entrevista. In: BORGES, R. F. Clássicos em HQ. São Paulo: Peirópolis, 2013.
NESTI, F. Os Lusíadas em quadrinhos. São Paulo: Peirópolis, 2006.
OLIVEIRA, S. G. As perguntas do rei e as respostas de Camões. São Paulo: Editora Luzeiro Limitada, 1990.
PONTES, J. Camões de cordel. Phasis, Belo Horizonte, v. 1, n. 1, pp.101-109, 1973. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/phasis/article/view/8116/5643. Acesso em: 29 abr. 2024.
RAMOS, P. A leitura dos quadrinhos. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2020.
SARAIVA, A. Camões e a poesia de cordel brasileira. Jornal de Letras, Artes e Ideias, n. 106, de 17 a 23 de julho de 1984.
SILVA, G. F. O gênio de Camões. Rio de Janeiro: Academia Brasileira de Cordel, 2006.
TELES, G. M. O mito camoniano: influência de Camões na cultura brasileira. Revista de Letras, Fortaleza, v. 3/4, n. 2/1, p. 44-72, 1981. Disponível em: https://repositorio.ufc.br/bitstream/riufc/3035/1/1980_Art_GMTeles.pdf. Acesso em: 2 maio 2024.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 Naelza Wanderley

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Autores que publicam na Revista Investigações concordam com os seguintes termos:
Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0) que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (exemplo: depositar em repositório institucional ou publicar como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Qualquer usuário tem direito de:
Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato para qualquer fim, mesmo que comercial.
Adaptar — remixar, transformar e criar a partir do material para qualquer fim, mesmo que comercial.
O licenciante não pode revogar estes direitos desde que você respeite os termos da licença.
De acordo com os termos seguintes:
Atribuição — Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de nenhuma maneira que sugira que o licenciante apoia você ou o seu uso.
Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.