Encarnarla escuela y enseñanza delageografía:diálogos necesarios para el reconocimiento de las diferencias en la producción del espacio escolar

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.51359/2594-9616.2022.251331

Palabras clave:

Corpo, Gênero, Sexualidades, Raça, Espaço escolar

Resumen

Pensar en encarnar la escuela y la enseñanza de la Geografía es más que comprender que hay cuerpos presentes tanto en el espacio escolar como en laenseñanza de la ciencia geográfica y que debemos hacer algo al respecto. Esto porque esta afirmación reduce el que constituyela escuela y la enseñanza al estar en la escuela enseñando, lo que no tiene en cuenta que nuestros cuerpos constituyen tanto el espacio escolar como los procesos de enseñanza-aprendizaje. Usandocomo método la Geografía de la Percepción, y enmarcado por las Geografías Feministas, entre otros intelectuales, a través de un esfuerzo teórico, el presente texto busca problematizar las abstracciones con las que muchas veces se trabaja la enseñanza de la Geografía pensando en otros horizontes tanto para esta enseñanza comopara la escuela, a través de la encarnación. Así, el aula da espacio a la incertidumbre y a lo desconocido em el procesode enseñar y aprender Geografía, donde las diferencias como el género, las sexualidades y la raza no pueden ser invisibilizadas, lo que demuestracómo el cuerpo está más allá de su quehacer en el contenido para ser enseñado y dándose cuenta de la importancia de trabajar con él tanto para enseñar como para aprender Geografía.

Biografía del autor/a

Victor Pereira de Sousa, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)

Mestre em Geografia (UFRRJ). Especialista em Antropologia (UCAM) e em Filosofia e Direitos Humanos (UCAM). Licenciado em Geografia (UERJ), em Pedagogia (UNIRIO) e em Ciências Sociais (UNICSUL). Membro e pesquisador da COLETIVA, Grupo de Pesquisa sobre Geografia, Cultura, Existências e Cotidianos (PPGGEO/UFRRJ), do Bafo!, Grupo de Pesquisa em Ética, Currículo e Diferença (PPGE/UFRJ) e, também, do LEQUE, Laboratório de Estudos Queers em Educação (PPGE/UFRJ).

Citas

BUTLER, Judith. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2017.

BUTLER, Judith. Regulações de gênero. cadernos pagu, v. 42, n. 1, p. 249-274, 2014.

CASSIMIRO, Érica; GALDINO, Francisco; SÁ, Geraldo. As concepções de corpo construídas ao longo da história ocidental: da Grécia Antiga à Contemporaneidade. Revista Eletrônica Print, n. 14. São João Del Rei, 2012.

CARNEIRO, Sueli. Racismo, sexismo e desigualdade no Brasil. São Paulo: Selo Negro, 2011.

FERREIRO, Emília. Alfabetização em processo. São Paulo: Cortez Editora, 2017.

FLAUZINA, Ana Luisa. Corpo negro caído no chão: o sistema penal e o projeto genocida do Estado brasileiro. Dissertação (Mestrado em Direito). Universidade de Brasília. Brasília, 2006.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

FOUCAULT, Michel. Vigiar e Punir: nascimento da prisão. Petrópolis: Editora Vozes, 2014.

GREEN, Bill; BIGUM, Chris. Alienígenas em sala de aula. In: SILVA, Tomaz Tadeu (Org.). Alienígenas em Sala de Aula. Petrópolis: Vozes, 2013.

GIORDANI, Ana. Geografia Escolar: neoliberalismo, necropolítica e as coisinhas do chão. Educação Geográfica em Foco. Ano 3. n. 6 Especial 2º ELG. 2019.

GIROTTO, Eduardo. Dos PCNs a BNCC: o ensino de Geografia sob o domínio neoliberal. Geo UERJ. n. 30. 2017.

GIROTTO, Eduardo; GIORDANI, Ana. Princípios do ensinar-aprender Geografia: apontamentos para a racionalidade do comum. Geografia. v. 44, n. 1. 2019.

GONZALEZ, Lélia. Racismo e sexismo na cultura brasileira. In: HOLLANDA, Heloisa. Pensamento feminista brasileiro: formação e contexto. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2019.

HARAWAY, Donna. Manifesto ciborgue: ciência, tecnologia e feminismo-socialista no final do século XX. In: SILVA, Tomaz Tadeu. Antropologia Ciborgue. Belo Horizonte: Autêntica, 2009.

HOOKS, Bell. Ensinando a transgredir: a educação como prática da liberdade. São Paulo: Martins Fontes, 2017.

HOLLANDA, Heloisa. Explosão feminista: arte, cultura, política e universidade. Rio de Janeiro: Companhia das Letras, 2018.

LEFEBRVE, Henri. La producción del espacio. Trad. Emílio Martínez. Madrid: Capitán Swing Libros S. L., 2013.

LEFEBRVE, Henri. O direito à cidade. São Paulo: Centauro, 2001.

MOREIRA, Ruy. O Discurso do Avesso: para a crítica da Geografia que se ensina. São Paulo: Contexto, 2014.

NASCIMENTO, Letícia. Transfeminismo negro: tensionando interseccionalidades. In: BOAKARI, Francis; SILVA, Francilene; BATISTA, Illana. Políticas Públicas e Diversidade: quem precisa de identidade? Teresina: EdUFPI, 2020.

NASCIMENTO, Letícia. Monstra-Florescer: feminilizando práticas educativas. In: ADAD, Shara; LIMA, Joana; BRITO, Antônia. Práticas educativas: múltiplas experiências em educação. Fortaleza: Editora da UECE, 2021.

NUNES, Camila. Geografias do corpo: por uma Geografia da diferença. Tese (Doutorado em Geografia). Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: IGEO/UFRGS, 2014.

OLIVEIRA, Anita Loureiro de. Geografias, existências e corporalidades discordantes: narrativas periféricas e Transfeminismo. Anais do XIII ENANPEGE. São Paulo, 2019a.

OLIVEIRA, Anita Loureiro de. Geografias corporificadas: outras narrativas da vida na metrópole. In: OLIVEIRA, Anita Loureiro de; SILVA, Catia (Orgs.). Metrópole e crise societária: resistir para existir. Rio de Janeiro: Consequência, 2019b.

RANCIÈRE, Jacques. O mestre ignorante. Belo Horizonte: Autêntica, 2022.

RATTS, Alex. Corporeidade e diferença na Geografia Escolar e na Geografia da escola: uma abordagem interseccional de raça, etnia, gênero e sexualidade no espaço educacional. Terra Livre. Ano 31, v. 1, n. 46. 2016.

ROCHA, Lurdes. Fenomenologia, semiótica e Geografia da Percepção: alternativas para analisar o espaço geográfico. Revista da Casa de Geografia de Sobral, v. 4, p. 67-79, 2003.

SANTOS, Milton. Por uma Geografia cidadã: por uma epistemologia da existência. Boletim Gaúcho de Geografia. Porto Alegre, 1996.

SILVA, Joseli. Fazendo Geografias: pluriversalidades sobre gênero e sexualidades. In: SILVA, Joseli (Org.). Geografias Subversivas: discursos sobre espaço, gênero e sexualidades. Ponta Grossa: TodaPalavra, 2009.

SILVA, Joseli. Espaço interdito e experiência travesti. In: SILVA, Joseli; ORNAT, Marcio; JUNIOR, Alides. Geografias Malditas: corpos, sexualidades e espaços. Ponta Grossa: TodaPalavra, 2013.

SILVA, Joseli; ORNAT, Marcio; JUNIOR, Alides. O legado de Henri Lefebvre para a constituição de uma Geografia corporificada. Caderno Prudentino de Geografia, Presidente Prudente, n. 41, v. 3, Dossiê “Geografias interseccionais: gênero, raça, corpos e sexualidades” p. 63-77, jul-dez, 2019.

SILVA, Joseli. SILVA, Maria das Graças. Introduzindo as interseccionalidades como um desafio para a análise espacial no Brasil: em direção às pluriversalidades do saber geográfico. In: SILVA, Joseli; SILVA, Maria das Graças. Interseccionalidades, gênero e sexualidades na análise espacial. Ponta Grossa: TodaPalavra, 2011.

SILVA, Susana. Geografia e Gênero / Geografia Feminista: o que é isto? Boletim Gaúcho de Geografia, n. 23. AGB-PA, Porto Alegre, p. 7- 144, 1998.

SOURIAU, Étienne. Diferentes modos de existência. São Paulo: N-1 edições, 2020.

Publicado

2022-12-26

Cómo citar

Sousa, V. P. de. (2022). Encarnarla escuela y enseñanza delageografía:diálogos necesarios para el reconocimiento de las diferencias en la producción del espacio escolar. Revista Ensino De Geografia (Recife), 5(3). https://doi.org/10.51359/2594-9616.2022.251331