O Corpo-Pleno da Imagem: fotografia, analogia e desejo

Auteurs-es

  • Paulo Carvalho Universidade Federal de Pernambuco

DOI :

https://doi.org/10.34176/icone.v11i2.230175

Mots-clés :

fotografia, teoria da imagem, devir

Résumé

Trata-se, pois, de procurar a imagem não-representativa, de construir a anti-sintaxe não-documental da fotografia, de fazer da imagem um corpo sem órgãos capaz de devires ilimitados. Há muito, a pintura esconjurou a representação de suas telas. Foucault bem definiu a tensão da pintura clássica: uma tela pré-moderna desenvolve-se a partir da equivalência entre a semelhança e a afirmação. Pergunto: até que ponto a fotografia será necessariamente tensionada e reduzida pela necessidade de afirmar algo por delegação, pela força da obviedade da analogia que carrega, até que ponto funcionará como um “mau romance”?

Biographie de l'auteur-e

Paulo Carvalho, Universidade Federal de Pernambuco

Mestre em Comunicação pela Universidade Federal de Pernambuco.

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Publié-e

2009-12-10

Numéro

Vol. 11 No. 2 (2009)

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