Impressões analíticas a partir de uma experiência como participante de um curso realizado sobre a centralidade dos territórios camponeses
DOI:
https://doi.org/10.51359/2675-3472.2022.253816Palavras-chave:
questão agrária, resistência, comunidades tradicionais.Resumo
Durante o período de pandemia da COVID-19, foi realizado a disciplina de Agricultura Familiar Camponesa e Ordenamento Territorial, fornecido pelo PPGEO (Programa de Pós-Graduação em Geografia) da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco), em parceria com a UFMA (Universidade Federal do Maranhão). O presente trabalho tem como objetivo documentar de maneira consistente os principais pontos elencados em cada dia da disciplina, a partir de uma perspectiva que permeia o melhor aproveitamento de olhares dos convidados em seus locus de vida e de produção do espaço, através de suas realidades vividas a partir dos territórios camponeses. Dessa maneira, o procedimento metodológico se deu a partir das observações dos participantes. Isso resultou em anotações com aproveitamentos à luz dos conhecimentos tradicionais e suas formas de resistência, sendo fonte de saberes para pesquisas de cunho etnogeomorfológicos. Assim, conclui-se que a luta da questão agrária das comunidades tradicionais é, em suma, uma luta em prol do meio ambiente.
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