Impressões analíticas a partir de uma experiência como participante de um curso realizado sobre a centralidade dos territórios camponeses

Auteurs-es

DOI :

https://doi.org/10.51359/2675-3472.2022.253816

Mots-clés :

questão agrária, resistência, comunidades tradicionais.

Résumé

Durante o período de pandemia da COVID-19, foi realizado a disciplina de Agricultura Familiar Camponesa e Ordenamento Territorial, fornecido pelo PPGEO (Programa de Pós-Graduação em Geografia) da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco), em parceria com a UFMA (Universidade Federal do Maranhão). O presente trabalho tem como objetivo documentar de maneira consistente os principais pontos elencados em cada dia da disciplina, a partir de uma perspectiva que permeia o melhor aproveitamento de olhares dos convidados em seus locus de vida e de produção do espaço, através de suas realidades vividas a partir dos territórios camponeses. Dessa maneira, o procedimento metodológico se deu a partir das observações dos participantes. Isso resultou em anotações com aproveitamentos à luz dos conhecimentos tradicionais e suas formas de resistência, sendo fonte de saberes para pesquisas de cunho etnogeomorfológicos. Assim, conclui-se que a luta da questão agrária das comunidades tradicionais é, em suma, uma luta em prol do meio ambiente.

Téléchargements

Les données relatives au téléchargement ne sont pas encore disponibles.

Biographie de l'auteur-e

Paulo Lucas Cândido de Farias, Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)

Doutorando pelo Programa de Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)

Références

BRAZ, M. I.; PEREIRA, M. C. B. Espaço agroecológico e comercialização: experiências pioneiras no estado de Pernambuco. Campo-Território: revista de geografia agrária, [S.L.], v. 14, n. 33, p. 257-268, 2019.

FARIAS, P. L. C.; CORREA, A. C. B.; RIBEIRO, S. C. História do pensamento da Etnogeomorfologia no Brasil: uma análise da origem do conceito e possíveis aplicações. Revista Entre-Lugar, v. 11, p. 14-39, 2020.

FARIAS, P. L. C.; RIBEIRO, S. C. Percepção ambiental das comunidades tradicionais a partir do uso da terra: uma visão etnogeomorfológica. In: Simpósio Internacional de Geografia Agrária - SINGA, 9, 2019, Recife. Anais... Recife, p. 1518- 1529, 2019.

FERNANDES, B. M. Cuando la agricultura familiar es campesina. In: Seminario Internacional “¿Por qué y cómo apoyar las agriculturas campesinas en América Latina?”. La Paz, oct. 2013.

GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2008.

HAESBAERT, R. Ordenamento Territorial. Boletim Goiano de Geografia, Goiás, v. 26, n. 1, p. 117-124, 2006.

PAULINO, E. T. Território e campesinato: da teoria à práxis. Terr@Plural, Ponta Grossa, v. 2, n. 1, p. 199-211, 2008.

RÊGO, J. L.; ANDRADE, M. P. História de mulheres: breve comentário sobre o território e a identidade das quebradeiras de coco babaçu no maranhão. Agrária, São Paulo, v. , n. 3, p. 47-57, 2006.

RODRIGUES, S. J. D. Quem não tem é escravo de quem tem: migração camponesa e a reprodução do trabalho escravo contemporâneo. 2013. 213 f. Tese (Doutorado) - Curso de Programa de Pós-Graduação em Geografia, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2016.

Publié-e

2022-09-06

Comment citer

Farias, P. L. C. de. (2022). Impressões analíticas a partir de uma experiência como participante de um curso realizado sobre a centralidade dos territórios camponeses. Revista Mutirõ. Folhetim De Geografias Agrárias Do Sul, 3(2), 106–124. https://doi.org/10.51359/2675-3472.2022.253816

Articles similaires

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 > >> 

Vous pouvez également Lancer une recherche avancée d’articles similaires à cet article.