Asentamiento Santana Nossa Esperança:territorio de esperanza, conflicto y (re)creación de la vida campesina
DOI:
https://doi.org/10.51359/2675-3472.2024.263998Palabras clave:
asentamientos rurales, agricultura familiar, campesinado, herencia campesinaResumen
Los debates en torno a las categorías campesinado y agricultura familiar han sido intensos y continuos, y con muchos autores tratandolas como distintas, y algunas concepciones sugierindo la desaparición del campesino. Sin embargo, este artículo sostiene que los agricultores familiares son herederos de una tradición campesina. Así, busca analizar los legados campesinos presentes en las actividades agrícolas y en la vida de los agricultores familiares en el Asentamiento Santana Nossa Esperança (PI), considerado un territorio de conflicto y (re)creación de la vida campesina. Además, explora cómo estos legados pueden transmitirse a los jóvenes colonos, promoviendo su permanencia en el campo a través de la (re)creación de la vida campesina. También se evalúa la importancia del PRONAF como política pública dirigida a los agricultores familiares. En vista de esto, se comprobó la importancia de las herencias campesinas en la vida y la práctica agrícola de los agricultores familiares asentados. La forma de plantar, cosechar y cuidar las creaciones se transmite de generación en generación, aprendida de padres y abuelos. Los campesinos a menudo sólo tenían que dejar sus creencias, tradiciones y conocimientos a sus descendientes. Con la implementación del asentamiento, además del patrimonio cultural, las familias campesinas asentadas pueden dejar en herencia su lugar de residencia y tierras, que pueden convertirse en fuentes de ingresos, supervivencia y permanencia en el campo. El PRONAF es una política pública importante y fundamental para la (re)creación de la vida campesina de las familias asentadas.
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