Asentamiento Santana Nossa Esperança:territorio de esperanza, conflicto y (re)creación de la vida campesina

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.51359/2675-3472.2024.263998

Palabras clave:

asentamientos rurales, agricultura familiar, campesinado, herencia campesina

Resumen

Los debates en torno a las categorías campesinado y agricultura familiar han sido intensos y continuos, y con muchos autores tratandolas como distintas, y algunas concepciones sugierindo la desaparición del campesino. Sin embargo, este artículo sostiene que los agricultores familiares son herederos de una tradición campesina. Así, busca analizar los legados campesinos presentes en las actividades agrícolas y en la vida de los agricultores familiares en el Asentamiento Santana Nossa Esperança (PI), considerado un territorio de conflicto y (re)creación de la vida campesina. Además, explora cómo estos legados pueden transmitirse a los jóvenes colonos, promoviendo su permanencia en el campo a través de la (re)creación de la vida campesina. También se evalúa la importancia del PRONAF como política pública dirigida a los agricultores familiares. En vista de esto, se comprobó la importancia de las herencias campesinas en la vida y la práctica agrícola de los agricultores familiares asentados. La forma de plantar, cosechar y cuidar las creaciones se transmite de generación en generación, aprendida de padres y abuelos. Los campesinos a menudo sólo tenían que dejar sus creencias, tradiciones y conocimientos a sus descendientes. Con la implementación del asentamiento, además del patrimonio cultural, las familias campesinas asentadas pueden dejar en herencia su lugar de residencia y tierras, que pueden convertirse en fuentes de ingresos, supervivencia y permanencia en el campo. El PRONAF es una política pública importante y fundamental para la (re)creación de la vida campesina de las familias asentadas.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Daniel da Silva Costa, Universidade Estadual do Maranhão

Programa de Pós-Graduação em Geografia, Natureza e Dinâmica do Espaço  (PPGEO), Universidade Estadual do Maranhão (UEMA).

Citas

ARAÙJO, J. A; VIEIRA FILHO, J. E. R. (2018). Análise dos impactos do Pronaf na agricultura do Brasil no período de 2007 a 2016. Texto para discussão /

Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Brasília, Ipea. https://portalantigo.ipea.gov.br/agencia/images/stories/PDFs/TDs/td_2412_.pdf

BIANCHINI, Valter. Vinte anos do PRONAF, 1995 - 2015 : avanços e desafios /Valter Bianchini. — Brasília : SAF/MDA, 2015. 113 p.

BRITO, Anderson Camargo Rodrigues. Rio Jaguaribe, das entradas aos açudes : a guerra como fundamento da formação territorial do Ceará. Tese (doutorado) - Universidade Federal de Pernambuco, CFCH. Programa de Pós-Graduação em Geografia, Recife, 2023.

CARVALHO, Igor Simoni Homem de; BICALHO, Ramofly.O campesinato brasileiro. Revista Princípios. Nª 166. jan/abril 2023. Disponível em https://revistaprincipios.emnuvens.com.br/principios/article/view/256 acesso 27 de jun. de 2024.

HAESBAERT, Rogério. Da desterritorialização à multiterritorialidade. v. 29 n.1 (2003): Boletim Gaúcho de Geografia. Disponível em https://seer.ufrgs.br/bgg/article/view/38739 , Acesso jun/ 2024.

LIMA, L. O.; MEDEIROS, M. B.; SILVA. Identificação das dificuldades de acesso ao PRONAF pelos agricultores familiares no Nordeste. Extramuro: Revista de extensão da UNIVASF, Petrolina, v.7, n.2, p. 006-025, 2019. Disponível em https://www.periodicos.univasf.edu.br/index.php/extramuros/article/view/1015 acesso em 8 de maio de 2023.

MARTINS, José de Souza. Os camponeses e a política no Brasil: as lutas sociais no campo e seu lugar no processo político. Petrópolis: Vozes, 1981.

MIRANDA, Maria Elena. Assentamentos rurais como território: forjando a identidade do trabalhador rural assentado. Cadernos CERU, série 2, v.19, n.1p. 82- 199. junho 2008.

MOREIRA, E.; TARGINO, I. DE TERRITÓRIO DE EXPLORAÇÃO A TERRITÓRIO DE ESPERANÇA: ORGANIZAÇÃO AGRÁRIA E RESISTÊNCIA CAMPONESA NO SEMI-ÁRIDO PARAIBANO. REVISTA NERA, [S. l.], n. 10, p. 72–93, 2012. DOI: 10.47946/rnera.v0i10.1424. Disponível em: https://revista.fct.unesp.br/index.php/nera/article/view/1424. Acesso em: 10 jul. 2024.

MOTTA, M. e ZARTH, P. (Orgs.). Formas de resistência camponesa: visibilidade e diversidade de conflitos ao longo da história. 1: Concepções de justiça e resistência nos Brasis. São Paulo, UNESP; Brasília, Ministério do Desenvolvimento Agrário, NEAD, 2008. (História Social do Campesinato no Brasil).

RAFFESTIN, C. Por uma Geografia do. Poder. Tradução de Maria Cecília França. São. Paulo (SP): Ática, 1993.

SAQUET, M. A. Por uma abordagem territorial. In: SAQUET, Marcos Aurélio; SPOSITO, Eliseu Savério. Territórios e territorialidades: teorias, processos e conflitos --1.ed.-- São Paulo : Expressão Popular: UNESP. Programa de Pós-Graduação em Geografia, 2009. 368 p. : tabs.-- (Geografia em Movimento)

SCHNEIDER, Sérgio; MATTEI et al. HISTÓRICO, CARACTERIZAÇÃO E DIN MICA RECENTE DO PRONAF –Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar In SCHNEIDER, Sergio; SILVA, Marcelo Kunrath;MARQUES, Paulo Eduardo Moruzzi (Org.). Políticas Públicas e Participação Social no Brasil Rural. Porto Alegre, 2004, p. 21-50. Disponível em https://www.researchgate.net/profile/Sergio-Schneider/publication/269576454_Historico_caracterizacao_e_dinamica_recente_do_Pronaf_-_Programa_nacional_de_fortalecimento_da_agricultura_familiar/links/5645226708aef646e6cc2059/Historico-caracterizacao-e-dinamica-recente-do-Pronaf-Programa-nacional-de-fortalecimento-da-agricultura-familiar.pdf acesso em 6 de maio de 2023.

SILVA, Jesiel Souza. Breve revisitação ao conceito de campesinato no Brasil. Rev. NERA Presidente Prudente v. 22, n. 50, pp. 40-63 Set.-Dez./2019.

WANDERLEY, Maria N. B. RAÍZES HISTÓRICAS DO CAMPESINATO BRASILEIRO. XX ENCONTRO ANUAL DA ANPOCS. GT 17. PROCESSOS SOCIAIS AGRÁRIOS. CAXAMBU, MG. OUTUBRO 1996

WANDERLEY, Maria N. B. A emergência de uma nova ruralidade nas sociedades modernas avançadas: o rural como espaço singular e ator coletivo. Estudos Sociedade e Agricultura, n. 15, p. 87-145, 2000.

WANDERLEY, Maria N. B. Agricultura familiar e campesinato: rupturas e continuidade. Rio de Janeiro. Estudos Sociedade e Agricultura, 2013, nº 21, p. 42-62.

WANDERLEY, Maria N. B. O Campesinato Brasileiro: uma história de resistência. RESR, Piracicaba-SP, Vol. 52, Supl. 1, p. S025-S044, 2014.

Publicado

2024-12-17

Cómo citar

Costa, D. da S. (2024). Asentamiento Santana Nossa Esperança:territorio de esperanza, conflicto y (re)creación de la vida campesina. Revista Mutirõ. Folhetim De Geografias Agrárias Do Sul, 5(4), 69–89. https://doi.org/10.51359/2675-3472.2024.263998

Artículos similares

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 > >> 

También puede Iniciar una búsqueda de similitud avanzada para este artículo.