Reescrita textual no Ensino Médio: análise de livros didáticos de português
DOI:
https://doi.org/10.51359/1984-7408.2018.235095Palavras-chave:
ensino médio , livro didático de português , produção escrita, reescrita textualResumo
Neste artigo propusemo-nos a investigar solicitações de reescrita textual em livros didáticos de português, verificando se abarcam os diversos níveis de uma produção escrita: discursivo, formal, linguístico, supratextual. Os livros didáticos analisados são Esferas das linguagens, de Campos e Assumpção, e Língua portuguesa: linguagem e interação, de Faraco, Moura e Maruxo Jr., aprovados pelo PNLD 2018 e destinados ao 2º ano do Ensino Médio. Leite e Pereira (2010) e Suassuna (2011) nos serviram de aporte teórico. Como resultado da análise se pôde notar a falta de critérios bem elaborados, por parte dos autores dos livros didáticos, que guiem o aluno na atividade de reescrita textual.
Referências
BAKHTIN, Mikhail. Marxismo e filosofia da linguagem (1929). 12. ed. São Paulo: HUCITEC, 2016.
BUNZEN, Clecio; ROJO, Roxane. Livro didático de língua portuguesa como gênero do discurso: autoria e estilo. In COSTA VAL, MARCUSCHI (Orgs.). Livros didáticos de língua portuguesa: letramento e cidadania. Belo Horizonte: CEALE; Autêntica, 2005.
CAMPOS, Maria Inês Batista; ASSUMPÇÃO, Nivia. Esferas das linguagens, 2º ano, ensino médio, 1. ed. São Paulo: FTD, 2016.
FARACO, Carlos. A produção textual de um estudante ao final do ensino médio. Texto apresentado na abertura do Encontro de Supervisores de Avaliação de Redações, promovido pela DAEB/INEP. Brasília, 2014. Disponível em: http://docslide.com.br/documents/carlos-alberto-faraco-a-producao-textual-de-um-estudante-ao-final-do-ensino.html. Acesso em novembro de 2017.
MOURA, Francisco Marto; MARUXO JR., José Hamilton. Língua portuguesa: linguagem e interação, 2º ano, ensino médio, 3. ed. São Paulo: Ática, 2016.
FUZA, Ângela Francine. A escrita na sala de aula do Ensino Fundamental. In Menegassi, Renilson José. (Org.). Interação e Escrita - 1º Seminário de Ensino e Aprendizagem de Línguas. Maringá: Departamento de Letras Editora, 2007, v. 1, p.1-61.
GERALDI, João Wanderley. Unidades básicas do ensino de Português. In (Org.). O texto na sala de aula. São Paulo: Ática, 2002.
LEAL, Leiva de F. Viana. A Formação do produtor de texto escrito na escola: uma análise das relações entre os processos interlocutivos e os processos de ensino. IN: COSTA, Val e ROCHA, G.(orgs.). Reflexões sobre práticas de produção de texto: o sujeito-autor. Belo Horizonte: Autêntica/CEALE/FaE/UFMG, 2003.
LEITE, Evandro Gonçalves; PEREIRA, Regina Celi Mendes. O livro didático de português e o trabalho com a produção escrita: análise das solicitações de reescrita textual. Calidoscópio. Vol. 8, n. 1, jan/abr 2010, p. 3-13.
MARCUSCHI, Luiz Antônio. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola Editorial, 2008.
SUASSUNA, Lívia. Avaliação e reescrita de textos escolares: a mediação do professor. In ELIAS, Vanda Maria (Org.). Ensino de língua portuguesa: oralidade, escrita e leitura. São Paulo: Contexto, 2011.
TOLDO, Claudia. O trabalho com a leitura e a escrita na escola. Revista do Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade de Passo Fundo - v. 5 - n. 1, jan./jun. 2009, p. 48-59.
VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. Tradução de José Cipolla Neto, Luís Silveira Menna Barreto, Solange Castro Afeche. 4. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1991.
Pensamento e Linguagem. Tradução de Jéferson Luiz Camargo. 1. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1987.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2019 Autor, concedendo à revista o direito à primeira publicação

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution 4.0 Internacional (CC BY 4.0) que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).