Das inovações modernistas: diálogos entre literatura e publicidade nas revistas Verde e A Revista
Palavras-chave:
Linguagem, Modernismo, Propaganda, Revistas literárias.Resumo
O presente artigo tem como objetivo verificar de que maneira as inovações dos artistas da primeira fase do modernismo brasileiro chegavam à publicidade das revistas e, em contrapartida, como as obras e os artistas eram divulgados nas páginas dos periódicos. Assim, em um diálogo entre literatura e publicidade, recorremos a Cardoso (2013) e Silva (2004) para fundamentar a compreensão sobre o design gráfico e a propaganda no início do século XX, bem como a Bueno (2012) e a Candido e Castello (2012), no que tange à compreensão de características da linguagem tipicamente modernista. A abordagem metodológica escolhida para a análise dos dados é de cunho quali-quantitativo, pois visa ao aprofundamento da compreensão quanto à relação entre literatura/linguagem literária modernista e publicidade e descreve o espaço e a disposição gráfica das propagandas. Observamos, por fim, que além das propagandas de serviços ordinários, como alfaiate, mercearia, salão etc., as revistas contavam com estratégias de divulgação de obras e de autores no miolo do periódico e com a exposição de fragmentos de suas obras. Em tempo, as peças publicitárias continham uma linguagem tipicamente modernista, com foco na coloquialidade e simplicidade no discurso.Referências
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