Arte indígena como resistência

entrevista com Jé Hãmãgãy

Autori

Parole chiave:

arte indígena contemporânea, memória ancestral, resistência, tecnologia digitais, colaboração artística

Abstract

Em julho de 2024, a Universidade de Pernambuco ofereceu um curso de extensão online e gratuito para professores da Educação Básica de todo o Brasil sobre História das Artes Indígenas. Era a segunda edição desse curso que focava na crítica aos cânones ocidentais da História da Arte ao mesmo tempo em que contribuía para oferecer formação continuada para docentes do Ensino Fundamental e Médio, constantemente necessitados de ferramentas sobre Histórias e Culturas Indígenas (Silva, 2021). Nessa edição, a professora ministrante, Kalina Vanderlei Silva, teve oportunidade de entrevistar dois artistas indígenas contemporâneos, discutindo temas como racismo, mercado de arte, produção e estéticas: multiartiste Fykya Pankararu (@fykyapankararu), cuja entrevista resultou em um vídeo disponibilizado no canal do projeto Kmaikya-Histórias Indígenas no Youtube (Kmaikya, 2024); e a museóloga e artista visual tikmũ’ũn Jé Hãmãgãy (@pedejatoba) cuja entrevista transcrita apresentamos aqui como fonte para o debate sobre Arte a partir de perspectivas indígenas.

Biografie autore

Kalina Vanderlei Silva, Universidade de Pernambuco

Professora Associada da Universidade de Pernambuco (UPE). Doutora em História pela UFPE. Bolsista de Produtividade do CNPq. Coordenadora do Kmaikya – Histórias Indígenas e do GEHSCAL – Grupo de Estudos em História Sociocultural da América Latina. E-mail: kalina.silva@upe.br

Anderson Vicente da Silva, Universidade de Pernambuco

Doutor de Antropologia pela UFPE. Professor Adjunto do curso de licenciatura em Ciências Sociais da UPE/FCAP. Professor permanente do Programa de Pós-Graduação em Ensino de História - PROFHISTÓRIA/UPE - Campus Mata Norte. E-mail: anderson.silva@upe.br

Aline Cândida de Araújo, Universidade de Pernambuco

Doutoranda e mestre em Ensino de História pela Universidade de Pernambuco (UPE), onde também se graduou em Licenciatura em História. Professora da rede municipal de Surubim, Pernambuco. Editora do Kmaikya – Histórias Indígenas e membro do GEHSCAL – Grupo de Estudos em História Sociocultural da América Latina. E-mail: aline.candida@upe.br

Jéssica Tôrres de Oliveira, Universidade de São Paulo

Jé Hãmãgãy (Jéssica Tôrres de Oliveira), tem 27 anos e é artista autônoma, museóloga formada pela UFMG, mestranda em Estudos Culturais pela USP. Seus estudos têm foco na Museologia Social Indígena, falando sobre memória ancestral, repatriação de bens, anticolonialidade e patrimonialização. Sua arte aborda maternidade, cultura, memória, sonhos e pautas da luta originária no Brasil. E-mail: pedejatobadocerrado@gmail.com.

Riferimenti bibliografici

ESBELL, Jaider. 2018. Arte Indígena Contemporânea e o grande mundo. Site Jaider Esbell. Texto publicado em 14 de junho de 2018. (https://goo.gl/6ipzRH; acesso em 26/03/2025).

ESBELL, Jaider. 2020. Arte indígena contemporânea como armadilha para as armadilhas. Galeria Jaider Esbell. Texto publicado em 9 de julho de 2020. (http://www.jaideresbell.com.br/site/2020/07/09/a-arte-indigena-contemporanea-como-armadilha-para-armadilhas; acesso em 26/03/2025).

GEERTZ, Clifford. 1973. “A arte como um sistema cultural”. In: GEERTZ, Clifford. A Interpretação das Culturas, pp. 142-181. Rio de Janeiro: Editora da UFRJ.

KMAIKYA – HISTÓRIAS INDÍGENAS. 2024. Fykyá Pankararu: Entrevistas com Artistas Indígenas #1. (https://www.youtube.com/watch?v=2nAqqs-rqLw; acesso em 25/03/2025).

LAGROU, Els. 2010. Arte Indígena no Brasil: Agência, Alteridade e Relação. Brasília: Editora UnB.

SILVA, Kalina Vanderlei. 2021. “Oficinas digitais de artes indígenas para professores de ensino fundamental e ensino médio: Produzindo conhecimento decolonial sobre história indígena”. Revista Brasileira de Extensão Universitária, v. 12, n. 2, pp. 235–244. DOI: 10.36661/2358-0399.2021v12i2.12183. (https://periodicos.uffs.edu.br/index.php/RBEU/article/view/12183; acesso em 26/03/2025).

Pubblicato

2025-09-12