Os “brasis” de Luiz Ruffato, em Eles eram muitos cavalos: crítica ao discurso de nação à luz de Homi Bhabha

Autores

  • Eduardo Lopez Chagas Universidade Federal de Pelotas - UFPEL

DOI:

https://doi.org/10.51359/2175-294x.2019.240784

Palavras-chave:

nação, romantismo, literatura nacional.

Resumo

Este artigo busca analisar a obra literária Eles eram muitos cavalos, de Luiz Ruffato e o diálogo dela com a crítica de Homi Bhabha ao discurso de nação. Considerando, tal qual Benedict Anderson, a nação como comunidade imaginada, o estudo parte do papel desempenhado pela literatura brasileira na consolidação de um discurso nacional, a partir da sua primeira geração romântica. Nesse sentido, a obra de Ruffato é compreendida como uma antítese ao defendido pelo romantismo, tendo na heterogeneidade uma de suas principais características, no que estabelece profunda relação com ideia de discurso de nação defendida por Homi Bhabha.

Biografia do Autor

Eduardo Lopez Chagas, Universidade Federal de Pelotas - UFPEL

Possui graduação em Letras - Português pela Universidade Federal do Pampa (2017) e atualmente é mestrando em Letras na Universidade Federal de Pelotas (UFPEL) na área de Literatura, Cultura e Tradução. Possui interesse nas áreas de Literatura Comparada, Literatura Brasileira e Portuguesa, Educação e História da Literatura.

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Publicado

30-09-2019

Como Citar

Chagas, E. L. (2019). Os “brasis” de Luiz Ruffato, em Eles eram muitos cavalos: crítica ao discurso de nação à luz de Homi Bhabha. Revista Investigações, 32(1), 282–299. https://doi.org/10.51359/2175-294x.2019.240784

Edição

Seção

Artigo - Literatura (seção livre)

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