Paul Thomas Anderson e a escritura: a operação da linguagem de There Will be Blood
DOI:
https://doi.org/10.51359/2175-294x.2023.257762Palavras-chave:
escritura, linguagem, Paul Thomas AndersonResumo
O presente artigo pretende trabalhar com o conceito de escritura dentro do gênero do roteiro, especificamente com a operação da linguagem. Isso implica dizer que trataremos da forma como Paul Thomas Anderson, diretor e roteirista do longa-metragem, utiliza da linguagem para o desenvolvimento da narrativa e dos personagens de modo que não apenas possibilita a representação na tela, mas também, e especialmente, potencializa a forma da escritura do roteiro. O artigo busca compreender como a escritura e sua operação da linguagem possibilita o acontecimento no longa-metragem.
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