Erudite poetry or popular poetry? From Greek Melic to “cantoria de repente”

Authors

DOI:

https://doi.org/10.51359/2175-294x.2025.265139

Keywords:

erudite poetry, popular poetry, melic, repente

Abstract

This article explores the differences and intersections between erudite and popular poetry, as well as the references involved in poetic construction. It examines the connections among Baudelaire, Augusto dos Anjos, and Diniz Vitorino, as well as between Greek melic poetry and the "cantoria de repente" tradition. Drawing on the works of Vieira (2017), Derive (2010), Chartier (1995), Cândido (1996), Zumthor (1993), and Friedrich (1978), the study provides a comparative analysis of poets and poetic forms across different eras and contexts. The analysis concludes that the diversity of artistic expressions enriches culture, transcends rigid classifications, and celebrates the plurality of poetic language.

Author Biography

Edmilson Ferreira dos Santos, Universidade Federal de Pernambuco

Universidade Federal de Pernambuco. Doutorando em Letras pelo Programa de Pós-Graduação em Letras da UFPE. Professor da rede municipal de Recife. E-mail: edmilson.fsantos@ufpe.br.

References

ANJOS, Augusto dos. Eu. Rio de Janeiro: [s.c.p.] 1912.

BAUDELAIRE, Charles. As Flores do Mal. Tradução: Ivan Nóbrega Junqueira. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 1985.

BOURDIEU, Pierre. A Distinção: Crítica Social do Julgamento. Tradução: Daniela Kern e Guilherme J. F. Teixeira. Porto Alegre: Zouk, 2007.

CÂNDIDO, Antônio. O Estudo Analítico do Poema. São Paulo: Humanitas Publicações / FFLCH/USP, 1996.

CHARTIER, Roger. Cultura popular: revisitando um conceito historiográfico. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, n. 16, p. 179-192, 1995.

CHARTIER, Roger. Cultura popular: revisitando um conceito historiográfico”. Revista Estudos Históricos, Rio de Janeiro, v. 8 n. 16, 1998.

DERIVE, Jean. Oralidade, Literalização e Oralidade da Literatura. Tradução: Neide Freitas. Belo Horizonte: FALE/UFMG, 2010. Disponível em: http://www.letras.ufmg.br/padrao_cms/documentos/eventos/vivavoz/Oralidade,%20literariza%C3%A7%C3%A3o%20e%20oraliza%C3%A7%C3%A3o%20da%20literatura%20site.pdf. Acesso em: 5 jun. 2022.

FRIEDRICH, Hugo. Estrutura da lírica moderna. Tradução: Marise M. Curioni e Dora F. da Silva. São Paulo: Livraria Duas Cidades, 1978.

LUCIANO, Aderaldo. Apontamentos para uma história crítica do

cordel brasileiro. Rio de Janeiro; São Paulo: Edições Adaga; Luzeiro, 2012.

MARCUSCHI, Luiz Antônio; DIONISIO, Angela Paiva. Fala e escrita. 1. reimp. Belo Horizonte: Autêntica, v. 208, 2007.

ROCHA, Roosevelt. Lírica Grega Arcaica e Lírica Moderna: Uma Comparação. Philia & Filia, Porto Alegre, v. 3, n. 2, jul./dez. 2012.

SILVA, Josivaldo Custódio da. Pérolas da cantoria do repente em São José do Egito no Vale do Pajeú: memória e produção cultural. João Pessoa, 2011.

SUASSUNA, Ariano. Romance da Pedra do Reino e o Príncipe do Sangue do Vai-e-volta. Rio de Janeiro: Editora Jose Olympio LTDA, 2005.

VIEIRA, Trajano. Lírica Grega, Hoje. São Paulo: Perspectiva, 2017.

VITORINO, Diniz. Lírios do Canto. Recife: Oficina-Escola de Artes Gráficas Espaço Pasárgada, 1989.

ZUMTHOR, Paul. A letra e a voz: a “literatura” medieval. Tradução: Amálio Pinheiro e Jerusa Pires Ferreira. São Paulo: Companhia das Letras, 1993.

ZUMTHOR, Paul. Introdução à poesia oral. Tradução: Jerusa Pires Ferreira. São Paulo: Hucitec; Educ (PUC-SP), 1997.

Published

2025-05-28

How to Cite

Santos, E. F. dos. (2025). Erudite poetry or popular poetry? From Greek Melic to “cantoria de repente”. Revista Investigações, 38(1). https://doi.org/10.51359/2175-294x.2025.265139

Issue

Section

A (des)lirização da poesia (pós)moderna

Similar Articles

1 2 3 4 5 6 > >> 

You may also start an advanced similarity search for this article.