La forme réflexive dans la poétique moderne : quelques parcours sur l’ironie romantique
DOI :
https://doi.org/10.51359/2175-294x.2025.265173Mots-clés :
parabase, ironie romantique, autoréflexion formelle, lyrique moderneRésumé
Le présent travail vise à historiciser la dimension réflexive des arts, en revisitant des mouvements, des œuvres et des réflexions théoriques pertinent à sa compréhension, tels que la notion de parabase dans la comédie classique et le concept d'ironie romantique du premier romantisme allemand. Ces questions sont mobilisées pour approfondir la compréhension du caractère intellectuel constitutif de la poésie moderne, présent tant dans son approche critique du monde que dans la construction d'une subjectivité poétique autoréflexive, qui réfléchit à la fois sur sa position dans le monde et sur ses propres méthodes de composition (la constitution d'une subjectivité artistique).
Références
ARISTÓFANES. Os acarnenses. Trad. de Maria de Fátima Sousa Silva. Coimbra: Instituto Nacional de Investigação Científica, 1980.
BAUDELAIRE, Charles. As flores do mal. Trad. de Ivan Junqueira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1985.
BENJAMIN, Walter. O conceito de crítica de arte no Romantismo alemão. Trad. de Márcio Seligmann-Silva. São Paulo: Iluminuras, 2011.
BENJAMIN, Walter. Baudelaire e a modernidade. Trad. de João Barrento. Belo Horizonte: Autêntica, 2015.
CANDIDO, Antonio. Literatura e sociedade. 12ª ed. Rio de Janeiro: Ouro sobre Azul, 2011.
COTRIM, Ana. Literatura e realismo em György Lukács. Porto Alegre: Zouk Editora, 2016.
DUARTE, Adriane da Silva. O dono da voz e a voz do dono: a parábase na comédia de Aristófanes. São Paulo: Humanitas; FAPESP, 2000.
FERNANDES, Marcos Rogério Cordeiro. Paradoxos do sujeito (lírico) na obra de Carlos Drummond de Andrade. Verbo de Minas, Juiz de Fora, v. 2, p. 32-53, 2005.
FRIEDRICH, Hugo. Estrutura da lírica moderna: (da metade do século XIX a meados do século XX). Trad. de Marise Curioni e Dora F. da Silva. São Paulo: Duas Cidades, 1978.
HOBSBAWM, Eric. A era das revoluções, 1789-1848. 35. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2015.
KOFLER, Leo. História e dialética: estudos sobre a metodologia da dialética marxista. Trad. de José Paulo Netto. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2010.
LUKÁCS, György. A teoria do romance: um ensaio histórico-filosófico sobre as formas da grande épica. Trad. de José Marcos Mariani de Macedo. São Paulo: Duas Cidades; Editora 34, 2009.
MARX, Karl. O capital: crítica da economia política. Trad. de Rubens Enderle. Livro 1. 2. ed. São Paulo: Boitempo, 2017.
MEDEIROS, Constantino Luz de. A forma do paradoxo: Friedrich Schlegel e a ironia romântica. Trans/Form/Ação, Marília, v. 37, n. 1, jan./abr. 2014.
MUECKE, D. C. A ironia e o irônico. Trad. de Geraldo Gerson de Souza. São Paulo: Perspectiva, 1995.
NOVALIS. Pólen: fragmentos, diálogos, monólogo. Trad. de Rubens Rodrigues Torres Filho. São Paulo: Iluminuras, 1988.
SARTRE, Jean Paul. Baudelaire. 44. ed. Paris: Gallimard, 1947.
SCHILLER, Friedrich von. Poesia ingênua e sentimental. Trad. de Márcio Suzuki. São Paulo: Iluminuras, 1991.
SCHLEGEL, Friedrich von. Fragmentos sobre poesia e literatura (1797-1803): seguido de Conversa sobre poesia. Trad. de Constantino Luz de Medeiros, Márcio Suzuki. São Paulo: Editora Unesp, 2016.
SCHOENTJES, Pierre. La poética de la ironía. Trad. de Dolores Mascarell. Madrid: Cátedra, 2003.
SCHWARZ, Roberto. “Adequação nacional e originalidade crítica”. In: Sequências brasileiras: ensaios. São Paulo: Companhia das Letras, 1999.
SOUZA, Ronaldes de Melo e. Introdução à poética da ironia. Linha de Pesquisa, Rio de Janeiro, v. 1, n. 1, p. 27-48, 2000.
Téléchargements
Publiée
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence
© Henrique Barros Ferreira 2025

Ce travail est disponible sous la licence Creative Commons Attribution 4.0 International .
Autores que publicam na Revista Investigações concordam com os seguintes termos:
Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0) que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (exemplo: depositar em repositório institucional ou publicar como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Qualquer usuário tem direito de:
Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato para qualquer fim, mesmo que comercial.
Adaptar — remixar, transformar e criar a partir do material para qualquer fim, mesmo que comercial.
O licenciante não pode revogar estes direitos desde que você respeite os termos da licença.
De acordo com os termos seguintes:
Atribuição — Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de nenhuma maneira que sugira que o licenciante apoia você ou o seu uso.
Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.