FORMAÇÃO ECONÔMICA DE ALAGOAS: DA AGROINDÚSTRIA CANAVIEIRA À INDÚSTRIA “SEM CHAMINÉS” (TURISMO): DEPENDÊNCIAS E CONTRADIÇÕES
DOI:
https://doi.org/10.51359/2525-6092.2018.241077Parole chiave:
Subdesenvolvimento, Estratégia, Praia do Francês, Contradições.Abstract
Alagoas é um dos estados brasileiros mais atrasados social e economicamente, sendo detentor dos piores indicadores de desenvolvimento humano do país, quadro que pode ser explicado por possuir a economia e formação social fundada na monocultura canavieira. Nesse contexto, o turismo é alocado pela governança estadual, diante da alta rentabilidade gerada, como uma das principais estratégias de superação da condição de subdesenvolvimento do estado. Todavia, essa prática social, ontologicamente própria do ser humano, como é realizada atualmente, subsumida ao sociometabolismo capitalista, apresenta contradições. Estas são objetivadas em forma de efeitos adversos sobre o meio social e ambiental, em decorrência da exploração do produto oferecido, o território e suas nuances paisagísticas. Dentro dessa perspectiva, tem-se a Praia do Francês como um dos principais lugares turísticos do Estado. Com sua exuberante paisagem natural, atraindo visitantes nacionais e internacionais, iniciou o processo de turistificação há cerca de 40 anos, no entanto, vem apresentando sinais de derrocada dessa atividade. Desta forma, objetivou-se discutir a validade do turismo como proposta para a melhoria das condições socioeconômicas de Alagoas e, especificamente, da comunidade tradicional da Praia do Francês e do município de Marechal Deodoro.
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