La partida: hacia los doce misterios del Retablo de Santa Joana Carolina
DOI:
https://doi.org/10.51359/2175-294x.2024.258509Palabras clave:
crítica dialéctica, literatura brasileña posmoderna, Osman LinsResumen
Este trabajo analiza la trayectoria literaria del narrador pernambucano Osman Lins (1924-1978) a través de la comparación entre el cuento “A Partida”, de Os gestos (1957), y la narrativa “Retábulo de Santa Joana Carolina”, de Nove, novena (1966). Se analizan rupturas y continuidades en su proceso de maduración como escritor. Señala la permanencia de la representación de la abuela del escritor, transfigurada literariamente en formas que se vuelven más complejas. Las referencias astrológicas se destacan en la narrativa mencionada, recurso basado en un sustrato mitológico arcaico. Buscamos entender su innovación formal como un intento de crear un arte revolucionario.
Citas
BASTIDE, Roger. O sagrado selvagem e outros ensaios. Tradução: Dorothée de Bruchard. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.
BÍBLIA. Bíblia sagrada: edição pastoral. São Paulo: Paulus, 1991.
BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. 2. ed. São Paulo: Cultrix, 1976.
CANDIDO, Antonio. A personagem do romance. In: CANDIDO, Antonio et al. (orgs). A personagem de ficção. 13. ed. São Paulo: Perspectiva, 2014. p. 51-80.
CERVANTES, Miguel de. O engenhoso fidalgo D. Quixote de Mancha – volume II. Tradução: José Luis Sánchez e Carlos Nougué. São Paulo: Abril, 2010.
CHEVALIER, Jean; GHEERBRANT, Alain. Dicionário de Símbolos. 14. ed. São Paulo: José Olympio, 1999.
EAGLETON, Terry. Marxismo e crítica literária. Porto: Afrontamento, 1976.
FRITOLI, Luiz Ernani. Os gestos de Osman Lins: um exercício de percepção do outro. Espaço Plural, Marechal Cândido Rondon, v. 7, n. 15, p. 15-17, jul./dez., 2006. Disponível em: https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=445944366004. Acesso em 29 out. 2021.
GOMES, Leny da S. “Retábulo de Santa Joana Carolina”: uma conjunção de forças. In: HAZIN, Elizabeth; BARRETO, Francismar Ramírez; BONFIM, Maria Aracy (orgs.). Números e nomes: o júbilo de escrever. Brasília: Siglaviva, 2017. p. 125-150.
GUARNIERI, Ivanor Luiz. O engenho e os retábulos de Osman Lins. Tese (Doutorado em Teoria e Estudos Literários) – Programa de Pós-Graduação em Letras, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, São José do Rio Preto, 2016.
LINS, Osman. Lisbela e o prisioneiro. 3. ed. São Paulo: Planeta, 2015.
LINS, Osman. Marinheiro de primeira viagem. 2. ed. São Paulo: Summus, 1980.
LINS, Osman. O fiel e a pedra. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.
LINS, Osman. Os gestos. 2. ed. São Paulo: Melhoramentos, 1975.
LINS, Osman. O visitante. 3. ed. São Paulo: Summus, 1979.
LINS, Osman. Retábulo de Santa Joana Carolina. In: LINS, Osman. Nove, novena. 4. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1994. p. 72-117.
PROENÇA FILHO, Domício. Estilos de época na literatura. 20. ed. São Paulo: Prumo, 2012.
ROCHA, Fernando A. D. O estatuto iconográfico do universo religioso de Osman no “Retábulo de Santa Joana Carolina”. In: GOMES, Leny e HAZIN, Elizabeth (orgs.). A escrita do mundo: letras, imagens e números (ensaios sobre a obra de Osman Lins). Porto Alegre: Metamorfose, 2016. p. 211-265.
ROSENFELD, Anatol. Os processos narrativos de Osman Lins. In: ROSENFELD, Anatol. Letras e leituras. São Paulo: Perspectiva, 1994. p. 163-180.
SISCAR, Marcos. A desconstrução de Jacques Derrida. In: BONNICI, Thomas e ZOLIN, Lúcia O. (orgs.). Teoria literária: abordagens históricas e tendências contemporâneas. 4. ed. Maringá: Eduem, 2019. p. 195-204.
STEEN, Edla van. Viver e escrever 2. 2. ed. Porto Alegre: L&PM, 2008.
TELES, Gilberto Mendonça. Vanguarda europeia e modernismo brasileiro: apresentação e crítica dos principais manifestos vanguardistas. 20. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 2012.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 Mayara Moratori Peixoto

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Autores que publicam na Revista Investigações concordam com os seguintes termos:
Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0) que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (exemplo: depositar em repositório institucional ou publicar como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Qualquer usuário tem direito de:
Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato para qualquer fim, mesmo que comercial.
Adaptar — remixar, transformar e criar a partir do material para qualquer fim, mesmo que comercial.
O licenciante não pode revogar estes direitos desde que você respeite os termos da licença.
De acordo com os termos seguintes:
Atribuição — Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de nenhuma maneira que sugira que o licenciante apoia você ou o seu uso.
Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.