Humor e subjetividade nas estratégias formais de Dom Casmurro e La Coscienza di Zeno

Autores/as

  • Gabriel Loureiro Pereira da Mota Ramos UFPE

Palabras clave:

Humor, Subjetividade, Machado de Assis, Italo Svevo

Resumen

O artigo objetiva comparar as estratégias formais mobilizadas em dois romances, La Coscienza di Zeno e Dom Casmurro, de modo a perceber como, em Svevo e em Machado, o problema da subjetividade fraturada implica procedimentos narrativos similares, sem descurar de suas diferenças. Discutindo as principais contribuições da fortuna crítica machadiana e sveviana, principalmente a partir do diálogo com o trabalho de Tomasello (2001), nosso estudo visa apreciar analiticamente a presença do humor como chave de leitura das subjetividades narrativas, sobretudo à luz das formulações de Pirandello (1908), para quem o humor implica a fragmentação formal e o que chama de senso do contrário. Partimos, ainda, das formulações de Andrade (2007) sobre as relações entre subjetividade, fragmentação e forma literária. Buscamos com isso lançar uma nova apreciação crítica sobre as duas obras, aproximando analiticamente dois romances que raramente são comparados.

Publicado

2022-06-14

Número

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Artigos

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