Tíos, pavos y tucán: apuntes sobre un perspectivismo roseano

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.51359/2175-294x.2023.257781

Palabras clave:

Guimarães Rosa, Primeras historias, perspectivismo.

Resumen

Este artículo propone una lectura comparativa entre dos cuentos de Guimarães Rosa publicados en Primeiras Estórias (1988 [1962]): “As margens da alegria” y “Os cimos”. El “espejamento” de estos cuentos nos permitirá señalar la posición político-artística del autor, que será caracterizada aquí como una posición perspectivista. El tratamiento literario de la colonización del sertón brasileño en estos cuentos no sólo hace la denuncia crítica de la destrucción del ecosistema del cerrado, sino que también señalará el ataque contra un régimen social perspectivista constituido por la mutua implicación afectiva de los seres que habitan lo que solemos separar como “naturaleza” y “sociedad”.

Biografía del autor/a

Rafael Pansica, Instituto de Estudos da Linguagem (IEL/Unicamp)

Rafael Pansica é Doutor em Antropologia Social pela Universidade de São Paulo (2016), com mestrado na Universidade Federal de Santa Catarina (2008) e graduação em Ciências Sociais pela UFMG (2004). É também mestre em Performance Musical pela Escola de Música da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Atualmente, é doutorando no Instituto de Estudos da Linguagem (IEL/Unicamp) com pesquisa na linha de Teoria e História Literária. Foi vencedor do XVI BDMG Instrumental (2016) em duas categorias: compositor e arranjador. Tem experiência na área das Artes (Literatura e Música) e da Antropologia, com ênfase em Literatura Brasileira, Teoria Literária, Guimarães Rosa, Música Brasileira, Etnologia Indígena e Teoria Antropológica

Citas

BANDEIRA, Manuel. (1966). Rosa em três tempos. In: MORAES, Emanuel de (org.). Seleta em verso e prosa. Rio de Janeiro: José Olympio, 2007. p. 39-44.

CAMACHO, Fernando. (1966). Um diálogo com Guimarães Rosa. Revista Humboldt, Rio de Janeiro, n. 37, p. 42-53, 1978.

GALVÃO, Walnice. (2002). O nome do pai. In: GALVÃO, Walnice. Mínima mímica: ensaios sobre Guimarães Rosa. São Paulo: Companhia das Letras, 2008. p. 188-200.

PACHECO, Ana Paula. Lugar do mito: narrativa e processo social nas Primeiras Estórias de Guimarães Rosa. São Paulo: Nankin, 2006.

RIAUDEL, Michel. “As margens da alegria”: Conferencia de Abertura do Colóquio Internacional Primeiras Estórias (60 anos). 2022. Disponível em https://youtu.be/_ZjXsYrfWkE. Acesso em: 30 jul. 2022.

RÓNAI, Paulo. (1966). Vastos espaços. In: ROSA, João Guimarães. Primeiras Estórias. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2005. p. 19-47.

ROQUE, Andrius Felipe. A dualidade como princípio estruturante em Primeiras Estórias, de Guimarães Rosa. 167f. Dissertação (Mestrado em Estudos Literários) – Programa de Pós-Graduação em Letras, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2019.

ROSA, João Guimarães. (1956a). Grande sertão: veredas. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001.

ROSA, João Guimarães. (1956b). Corpo de Baile (Vol. I). Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2010.

ROSA, João Guimarães. (1962). Primeiras Estórias. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1988.

ROSA, João Guimarães. (1967). Tutameia: Terceiras Estórias. Rio de Janeiro: Ediouro, 2009.

SAFATLE, Vladimir. A dialética do romance nacional: retorno ao debate Roberto Schwarz/ Beto Prado Jr. In: SAFATLE, Vladimir. Dar corpo ao impossível: o sentido da dialética a partir de Theodor Adorno. Belo Horizonte: Autêntica, 2019. p. 273-297.

TATIT, Luiz. A Verdade Extraordinária – “As margens da Alegria”. In: TATIT, Luiz. Semiótica à luz de Guimarães Rosa. São Paulo: Ateliê Editorial, 2010. p. 45-70.

VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. Os pronomes cosmológicos e o perspectivismo ameríndio. Mana, Rio de Janeiro, v. 2, n. 2, p. 115-144, 1996.

VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. A inconstância da alma selvagem – e outros ensaios de antropologia. São Paulo: CosacNaify, 2002.

VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. (2009). Metafísicas canibais. Elementos para uma antropologia pós-estrutural. São Paulo: Ed n-1, 2015.

WISNIK, José Miguel. O Famigerado. SCRIPTA, Belo Horizonte, v. 5, n 10, p. 177-198, 2002.

Publicado

2023-07-18

Cómo citar

Pansica, R. (2023). Tíos, pavos y tucán: apuntes sobre un perspectivismo roseano. Revista Investigações, 36(1). https://doi.org/10.51359/2175-294x.2023.257781

Número

Sección

Artigo - Literatura (seção livre)

Artículos similares

<< < 1 2 3 4 > >> 

También puede Iniciar una búsqueda de similitud avanzada para este artículo.