Tíos, pavos y tucán: apuntes sobre un perspectivismo roseano
DOI:
https://doi.org/10.51359/2175-294x.2023.257781Palabras clave:
Guimarães Rosa, Primeras historias, perspectivismo.Resumen
Este artículo propone una lectura comparativa entre dos cuentos de Guimarães Rosa publicados en Primeiras Estórias (1988 [1962]): “As margens da alegria” y “Os cimos”. El “espejamento” de estos cuentos nos permitirá señalar la posición político-artística del autor, que será caracterizada aquí como una posición perspectivista. El tratamiento literario de la colonización del sertón brasileño en estos cuentos no sólo hace la denuncia crítica de la destrucción del ecosistema del cerrado, sino que también señalará el ataque contra un régimen social perspectivista constituido por la mutua implicación afectiva de los seres que habitan lo que solemos separar como “naturaleza” y “sociedad”.
Citas
BANDEIRA, Manuel. (1966). Rosa em três tempos. In: MORAES, Emanuel de (org.). Seleta em verso e prosa. Rio de Janeiro: José Olympio, 2007. p. 39-44.
CAMACHO, Fernando. (1966). Um diálogo com Guimarães Rosa. Revista Humboldt, Rio de Janeiro, n. 37, p. 42-53, 1978.
GALVÃO, Walnice. (2002). O nome do pai. In: GALVÃO, Walnice. Mínima mímica: ensaios sobre Guimarães Rosa. São Paulo: Companhia das Letras, 2008. p. 188-200.
PACHECO, Ana Paula. Lugar do mito: narrativa e processo social nas Primeiras Estórias de Guimarães Rosa. São Paulo: Nankin, 2006.
RIAUDEL, Michel. “As margens da alegria”: Conferencia de Abertura do Colóquio Internacional Primeiras Estórias (60 anos). 2022. Disponível em https://youtu.be/_ZjXsYrfWkE. Acesso em: 30 jul. 2022.
RÓNAI, Paulo. (1966). Vastos espaços. In: ROSA, João Guimarães. Primeiras Estórias. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2005. p. 19-47.
ROQUE, Andrius Felipe. A dualidade como princípio estruturante em Primeiras Estórias, de Guimarães Rosa. 167f. Dissertação (Mestrado em Estudos Literários) – Programa de Pós-Graduação em Letras, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2019.
ROSA, João Guimarães. (1956a). Grande sertão: veredas. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001.
ROSA, João Guimarães. (1956b). Corpo de Baile (Vol. I). Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2010.
ROSA, João Guimarães. (1962). Primeiras Estórias. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1988.
ROSA, João Guimarães. (1967). Tutameia: Terceiras Estórias. Rio de Janeiro: Ediouro, 2009.
SAFATLE, Vladimir. A dialética do romance nacional: retorno ao debate Roberto Schwarz/ Beto Prado Jr. In: SAFATLE, Vladimir. Dar corpo ao impossível: o sentido da dialética a partir de Theodor Adorno. Belo Horizonte: Autêntica, 2019. p. 273-297.
TATIT, Luiz. A Verdade Extraordinária – “As margens da Alegria”. In: TATIT, Luiz. Semiótica à luz de Guimarães Rosa. São Paulo: Ateliê Editorial, 2010. p. 45-70.
VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. Os pronomes cosmológicos e o perspectivismo ameríndio. Mana, Rio de Janeiro, v. 2, n. 2, p. 115-144, 1996.
VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. A inconstância da alma selvagem – e outros ensaios de antropologia. São Paulo: CosacNaify, 2002.
VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. (2009). Metafísicas canibais. Elementos para uma antropologia pós-estrutural. São Paulo: Ed n-1, 2015.
WISNIK, José Miguel. O Famigerado. SCRIPTA, Belo Horizonte, v. 5, n 10, p. 177-198, 2002.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2023 Rafael Pansica

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Autores que publicam na Revista Investigações concordam com os seguintes termos:
Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0) que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (exemplo: depositar em repositório institucional ou publicar como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Qualquer usuário tem direito de:
Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato para qualquer fim, mesmo que comercial.
Adaptar — remixar, transformar e criar a partir do material para qualquer fim, mesmo que comercial.
O licenciante não pode revogar estes direitos desde que você respeite os termos da licença.
De acordo com os termos seguintes:
Atribuição — Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de nenhuma maneira que sugira que o licenciante apoia você ou o seu uso.
Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.