Autoavaliação e autorregulação na aprendizagem de uma língua estrangeira: um estudo de caso com iniciantes da licenciatura de francês
DOI:
https://doi.org/10.51359/1984-7408.2018.234532Palavras-chave:
avaliação formativa, autorregulação de aprendizagem, ensino de aprendizagem de línguas estrangeirasResumo
Este trabalho, que trata de avaliação formativa na aprendizagem de línguas, teve como objetivo averiguar o modo como alunos de licenciatura de Língua Francesa de uma universidade pública federal lidam com instrumentos de autoavaliação e autorregulação propostos na disciplina “Aprender a Aprender Línguas Estrangeiras”. Também procurou-se entender que influencia estes instrumentos tiveram em seus hábitos e estratégias de estudo. Para tal, tendo como base teórica estudos de Allal (1997), Perrenoud (1998), Fernandes (2006) e Nunziati (1990) sobre a avaliação formativa na perspectiva francófona, foi realizado um estudo de caso junto a duas alunas da referida disciplina. Os resultados obtidos mostram que embora conscientes de suas dificuldades e das medidas regulatórias adequadas, as participantes por vezes não as implementam.Referências
ALLAL, Linda. Régulations métacognitives: Quelle place pour l’élève dans l’évaluation formative? In : ALLAL, Linda; BAIN, Daniel; PERRENOUD, Philipe (Orgs.). Évaluation formative et didactique du français. Paris: Delachaux & Niestlé, 1993. p. 81-98.
BAMBIRRA, Maria Raquel de Andrade. Desenvolvendo a autonomia pelas trilhas da motivação, autoestima e identidade: uma experiência reflexiva. Tese (Doutorado em Linguística Aplicada) – Faculdade de Letras, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2009.
BONNIOL, Jean-Jacques; VIAL, Michel. Les modèles de l’évaluation: textes fondateurs avec commentaires. Bruxelles: De Bœck, 1997.
CUNHA, Myriam Crestian. A avaliação formativa: estratégia didática para o ensino/aprendizagem da língua materna. Moara, Revista dos cursos de pós-graduação em Letras, Belém, n. 9, p. 105-113, jan./jun. 1998.
CUQ, Jean-Pierre; GRUCA, Isabelle. Cours de didactique du français langue étrangère. Grenoble: Presses universitaires de Grenoble, 2005.
FELDER, Richard; SOLOMAN, Barbara. Index of Learning Style. 1991. Disponível em: http: http://www4.ncsu.edu/unity/lockers/users/f/felder/public/ILSpage.html. Acesso em: out. 2018.
FERNANDES, Domingos. Para uma teoria da avaliação formativa. Revista Portuguesa de Educação, nº 19, p. 21-50, 2006. Disponível em: http://www.scielo.oces.mctes.pt/scielo.php?pid=S0871-91872006000200003&script=sci_arttext. Acesso em: 21 out. 2018.
HOFFMANN, Jussara. Avaliar para promover: as setas do caminho. Porto Alegre: Mediação, 2005.
HADJI, Charles. Avaliação desmistificada. Trad. Patrícia C. Ramos. Porto Alegre: Artmed, 2001.
MELO, Kelly Cristina Marigliani. Modalidades de avaliação e suas implicações para o ensino/aprendizagem de português língua materna. Dissertação (Mestrado em Letras-Linguística) – Pós-Graduação em Letras, Universidade Federal do Pará, Belém, 2009.
NUNZIATI, Georgette. Pour construire un dispositif d’évaluation formatrice. Cahiers Pédagogiques, Paris, n. 208, p. 47-64, 1990.
OXFORD, Rebecca. Language learning strategies: what every teacher should know. New York: Newbury House Publishers, 1990.
PERRENOUD, Philippe. L’évaluation des élèves: de la fabrication de l´excellence à la régulation des apprentissages. Entre deux logiques. Bruxelles: De Bœck, 1998.
De l’évaluation à la régulation maîtrisée des processus d’apprentissage. Vers un élargissement du champ conceptuel. Genève: Université de Genève, 1997. Disponível em: http://www.unige.ch/fapse/SSE/teachers/perrenoud/php_main/php_1997/1997_11.html. Acesso em: 20 jul. 2011.
PILLONEL, Marlyse; ROUILLER, Jean. Faire appel à l’auto-évaluation pour dé-velopper l’autonomie de l’apprenant. Résonances, v. 7, p. 28-31, 2002. Disponível em: http://www.cahiers-pedagogiques.com/Faire-appel-a-l-auto-evaluation-pour-developper-l-autonomie-de-l-apprenant. Acesso em: 21 out. 2018.
RIBEIRO, Célia. Metacognição: um apoio ao processo de aprendizagem. Revista Psicologia: Reflexão e Crítica, n. 16, v.1, p. 109-116, 2003.
RIBEIRO, I. S.; SILVA, C. F. Auto-regulação: diferenças em função do ano e área em alunos universitários. Psicologia: Teoria e Pesquisa, Brasília, v. 23, p. 443-448, out./dez. 2007.
ROSÁRIO, Pedro. Aprendizagem autorregulada: pensar o aprender, querer o aprender. A agenda dos anos 90? In: I CONGRESSO LUSO-ESPANHOL DE PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO, 1, 1997, Braga. Anais ... Braga: Apport, p. 405-414.
ROSÁRIO, Pedro et al. Trabalhar e estudar sob a lente dos processos e estraté-gias de auto-regulação da aprendizagem. Psicologia, Educação e Cultura. v. 10, p. 77-88, 2006.
ROSÁRIO, Pedro et al. Processos de auto-regulação da aprendizagem em alunos com insucesso no 1º ano de Universidade. Revista Semestral da Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional, São Paulo, v. 14, p. 349-358, jul./ dez. 2010.
TARDIF, Jacques. Pour un enseignement stratégique. Québec: Logiques, 1992.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2019 Autor, concedendo à revista o direito à primeira publicação

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution 4.0 Internacional (CC BY 4.0) que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).