O caráter performativo da linguagem do movimento escola sem partido
DOI:
https://doi.org/10.51359/2175-294x.2019.241100Palavras-chave:
atos de fala, performatividade, “Movimento Escola sem Partido”.Resumo
Este artigo busca investigar o caráter performativo da linguagem do “Movimento Escola sem Partido”. Como embasamento teórico utilizar-se-á autores como Austin (1962), Derrida (1977) e Butler (1997), que discorrem sobre o caráter performativo da linguagem e a violência exercida através dos atos de fala. Ancorada nos pressupostos da pesquisa qualitativa, analisam-se aqui os comentários online de três publicações da página oficial do “Escola sem Partido”, disponibilizados na rede social Facebook. Os comentários apontam para a força ilocucionária da linguagem, capaz de nomear, transformar, subverter o papel do professor e incitar práticas violentas.Referências
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