O caráter performativo da linguagem do movimento escola sem partido

Autores

DOI:

https://doi.org/10.51359/2175-294x.2019.241100

Palavras-chave:

atos de fala, performatividade, “Movimento Escola sem Partido”.

Resumo

Este artigo busca investigar o caráter performativo da linguagem do “Movimento Escola sem Partido”. Como embasamento teórico utilizar-se-á autores como Austin (1962), Derrida (1977) e Butler (1997), que discorrem sobre o caráter performativo da linguagem e a violência exercida através dos atos de fala. Ancorada nos pressupostos da pesquisa qualitativa, analisam-se aqui os comentários online de três publicações da página oficial do “Escola sem Partido”, disponibilizados na rede social Facebook.  Os comentários apontam para a força ilocucionária da linguagem, capaz de nomear, transformar, subverter o papel do professor e incitar práticas violentas.

Biografia do Autor

Letícia Berneira Cardozo, Universidade Federal de Santa Catarina

Graduada em Letras - Português/ Inglês pela Universidade Federal do Rio Grande (FURG - 2009). Possui mestrado em Letras - área de Estudos da Linguagem - pela Universidade Federal de Pelotas (UFPEL- 2016). É doutoranda em Linguística pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Referências

AUSTIN, J. L. How to do things with words. Oxford: Oxford University Press.1962

BOYD, D. Social Network Sites as Networked Publics: Affordances, Dynamics, and Implications. In: PAPACHARISSI, Zizi (ed.). Networked Self: Identity, Community, and Culture on Social Network Sites. Routledge, pp. 39-58, 2010.

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei número 9394, 20 de dezembro de 1996. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9394.htm>. Acesso em 20/11/2018

BUTLER, J. Excitable speech: a politics of the performative. New York: Routledge, 1997.

DERRIDA, J. Assinatura acontecimento contexto. In: Derrida, J. Limited Inc. Campinas: Papirus, 1977.

ESCOLA SEM PARTIDO. Educação sem doutrinação. Conteúdo disponibilizado em todo o site. Disponível em: <http://escolasempartido.org/>. Acesso em 19/11/2018.

MEY, J. Pragmatics: An Introduction. London: Blackwell, 2001.

NUNAN, D. Case Study. In: Research methods in language learning. Cambridge: Cambridge University, 1992.

RAJAGOPALAN, K. Por uma linguística crítica. Linguagem, identidade e a questão ética. São Paulo: Parábola Editorial, 2003.

RAJAGOPALAN, K. Nova pragmática: fases e feições de um fazer. SP: Parábola Editorial, 2010.

Downloads

Publicado

31-12-2019

Como Citar

Cardozo, L. B. (2019). O caráter performativo da linguagem do movimento escola sem partido. Revista Investigações, 32(2), 165–188. https://doi.org/10.51359/2175-294x.2019.241100

Edição

Seção

Artigo - Linguística (seção livre)

Artigos Semelhantes

1 2 3 4 5 6 7 > >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.