Das páginas ilustradas às editorias de guerra: o jornalismo em quadrinhos como difusor de notícias
DOI:
https://doi.org/10.51359/2175-294x.2023.258401Palavras-chave:
jornalismo em quadrinhos, história em quadrinhos, jornalismo, hibridismoResumo
Este trabalho discute as relações entre jornalismo e histórias em quadrinhos a partir da reflexão sobre o jornalismo em quadrinhos. Se parte, principalmente, dos pressupostos apontados por Lima (2009) e Beltrão (1960) sobre as diferenças entre o jornalismo convencional e o jornalismo literário, a fim de identificar de que maneira o jornalismo em quadrinhos se aproxima ou se distancia dessas vertentes. Para tanto, buscou-se também compreender a inserção das histórias em quadrinhos nos jornais, a sua relação com a notícia e os procedimentos do jornalismo, e a ascensão do romance gráfico como possibilidade para narrativas jornalísticas.
Referências
BARBIERI, Daniele. As linguagens dos quadrinhos. Tradução: Thiago de Almeida Castor do Amaral. São Paulo: Petrópolis, 2017.
BELTRÃO, Luiz. Introdução à filosofia do jornalismo. Rio de Janeiro: Agir Editora, 1960.
CAMPOS, Rogério. Imageria: o nascimento das histórias em quadrinhos. São Paulo: Veneta, 2015.
CHARGES - Agosto 2020. Folha de S. Paulo, São Paulo, 31 jul. 2020. Seção Charges, Agosto 2020. Disponível em: <https://fotografia.folha.uol.com.br/galerias/1673787819108865-charges-agosto-2020>. Acesso em: 10 set. 2021.
COHEN, Haron; KLAWA, Laonte. Os quadrinhos e a comunicação de massa. In: MOYA, Álvaro de. Shazam! São Paulo: Perspectiva, 1970. p. 103-113.
GUIA DOS QUADRINHOS. Crime Suspenstories (1950) n° 22, 2017. Disponível em: http://www.guiadosquadrinhos.com/edicao-estrangeira/crime-suspenstories-(1950)-n-22/11233/113040. Acesso em 30 jul. 2021.
DELISLE, Guy. Pyongyang: uma viagem à Coreia do Norte. Tradução: Claudio R. Martini. Campinas: Zarabatana Books, 2007.
DIGITAL COMIC MUSEUM (DCM). True Comics 001, s.d. Disponível em: <https://digitalcomicmuseum.com/index.php?dlid=17172>. Acesso em: 20 ago. 2021.
DUTRA, Antônio Aristides Corrêa. Jornalismo em quadrinhos: a linguagem quadrinística como suporte para reportagens na obra de Joe Sacco e outros autores. 253 f. Dissertação (Mestrado em Comunicação e Cultura) – Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura, Escola de Comunicação, Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, 2003.
EISNER, Will. Um contrato com Deus & outras histórias de cortiço. 1. ed. São Paulo: Devir, 2007.
GAIARSA, José A. Desde a pré-história até McLuhan. In: MOYA, Álvaro de. Shazam! São Paulo: Perspectiva, 1970. p. 115-120.
GARCÍA, Santiago. A novela gráfica. Tradução: Magda Lopes. São Paulo: Martins Fontes, 2012.
GROENSTEEN, Thierry. O sistema dos quadrinhos. Nova Iguaçu: Marsupial, 2015.
HARVEY, R.C. Children of the Yellow Kid. Seattle: Frye Art Museum, 1998.
KOÇAK, Kenan. Interview with Guy Delisle. Entrevistado: Guy Delisle. European Comic Art, Oxford, v. 7, n. 2, p. 90-114. jul./dez, 2014.
LIMA, Edvaldo Pereira. Páginas ampliadas: o livro-reportagem como extensão do jornalismo e da literatura. Barueri: Malone, 2009.
MACHADO PAIM, Augusto. A fotografia na história em quadrinhos. Revista Letrônica, Porto Alegre, v. 6, n. 1, p. 369-387, jan./jun., 2013
MICKWITZ, Nina. Documentary Comics: Graphic Truth-Telling in a Skeptical Age. Nova York: Palgrave Macmillan, 2015.
NECCHI, Vitor. A (im)pertinência da denominação “jornalismo literário”. Estudos em Jornalismo e Mídia, Florianópolis, ano VI, n. 1, p. 99-109. jan./jun. 2009.
PENA, Felipe. O jornalismo Literário como gênero e conceito. Revista Contracampo - Brazilian Journal of Communication, Niterói, n. 17, p. 43-58, jul./dez. 2007.
RAMOS, Paulo. Histórias em quadrinhos: gênero ou hipergênero? Estudos Linguísticos, São Paulo, v. 38, n. 3, p. 355-367. 2009. Disponível em: <http://www.gel.hospedagemdesites.ws/estudoslinguisticos/volumes/38/EL_V38N3_28.pdf>. Acesso em: 15 set. 2021.
SACCO, Joe. Reportagens. Tradução de Érico Assis. São Paulo: Quadrinhos na Cia., 2016.
SANDERS, John. How comics became kid’s stuff. In: ABATE, M.; SANDERS, J. S. (org.). Goodgrief!: Children and Comics. Columbus: Billy Ireland Cartoon Library & Museum, 2016. p. 9-28.
SANTAELLA, Lucia. Por que as comunicações e as artes estão convergindo? São Paulo: Paulus, 2008.
SANTOS, Roberto Elísio. Uma revista muito louca – Análise do humor da MAD Magazine. São Paulo: Criativo, 2015.
VERGUEIRO, Waldomiro. As histórias em quadrinhos no limiar de novos tempos: em busca de sua legitimação como produto artístico e intelectualmente valorizado. Visualidades, Goiânia, v. 7, n. 1. p. 14-41, 2012. Disponível em: <https://www.revistas.ufg.br/index.php/VISUAL/article/view/18118>. Acesso em: 10 ago. 2021.
WERTHAM, Fredric. Excerpt from Seduction of the Innocent. In: HEER, J.; WORCESTER, K. (Orgs.). A comics studies reader. Jackson: University Press of Mississipi, 2009. p. 53-57
WOOD, Mary. The Yellow Kid on the Paper Stage: Acting Out Class Tensions and Racial Divisions in the New Urban Environment, 2004, s/p. Disponível em: <http://xroads.virginia.edu/~MA04/wood/ykid/yellowkid2.htm>. Acesso em: 15 jul. 2021.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Nara Rattes de Melo, Renan Silva Duarte
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam na Revista Investigações concordam com os seguintes termos:
Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0) que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (exemplo: depositar em repositório institucional ou publicar como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Qualquer usuário tem direito de:
Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato para qualquer fim, mesmo que comercial.
Adaptar — remixar, transformar e criar a partir do material para qualquer fim, mesmo que comercial.
O licenciante não pode revogar estes direitos desde que você respeite os termos da licença.
De acordo com os termos seguintes:
Atribuição — Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de nenhuma maneira que sugira que o licenciante apoia você ou o seu uso.
Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.
As obras deste periódico estão licenciadas sob 