Operação Flipinha. Encontro do sonhador e do cientista em terra firme
DOI:
https://doi.org/10.32359/debin2021.v4.n13.p120-138Palavras-chave:
Comunicação, Literatura, Educação InfantilResumo
A Flip – Festa Literária Internacional de Paraty é o evento de maior magnitude do campo das letras realizado no Brasil e um dos mais expressivos do mundo. Como coordenador de um Grupo de Pesquisa CNPq, que durante dois anos investigou aspectos comunicacionais e educacionais associados ao consumo desse evento literário, e na condição de convidado da “festa” em três ocasiões, o autor do presente texto se deparou com uma questão metodológica: como abordar cientificamente a Flip sem denegar a sua experiência sensória como escritor? Sua resolução, a seguir se verá, foi unir a “ciência da poesia” à “poesia da ciência” numa mescla de ensaio e diário de campo sobre a atividade mais marcante da qual participou na “festa”: o encontro com crianças da Escola Municipal Domingos Gonçalves de Abreu, no Saco do Mamanguá.
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