O ESCRITOR NORDESTINO E A TRANSGRESSÃO
DOI:
https://doi.org/10.32359/debin2025.v8.n29.p250-262Palavras-chave:
Transgressão da escrita, Literatura sertaneja, Modernidade sertã.Resumo
RESUMO
Este exercício da fala, à voz livre, entre o coloquial e a vontade de conceito, às vezes enxertado de improvisos, como num “ensaio aberto”, foi elaborado para o 3º Encontro de Literaturas Contemporâneas, na UFAL, Campus Sertão, em Delmiro Gouveia, Alagoas. Discorre sobre o papel do escritor sertanejo para além da ausência ou presença de uma tradição literária. A escolha por enveredamentos próprios, objetivando reinventar-se através da busca por uma humanização sertã, sem perder de vista o “mundo exterior” e a Modernidade, que por aqui acampa na década de 80. Escrever num contexto sertanejo implica em condições e possibilidades de ser e estar tangenciadas por espelhamentos diversos, para além da nossa singularidade geografia e do contexto do lugar. Geralmente o escritor sertanejo se reconhece nesta Modernidade, muitos mais através de espelhos, como uma autofagia — porém, degusta-se menos da carne e mais do espírito.
Referências
AMANCIO, Wellington. Sete contos, Caim. São Paulo: Ed. Minimalismos, 2024.
______. Os outros, sertão de argila escura. Delmiro Gouveia: Edições Parresia, 2023.
______. Morder o próprio rabo. São Paulo: Editora Forja, 2023.
______. O reneval. Delmiro Gouveia: Edições Parresia, 2019.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
