Aspectos (não)contribuintes do Pibid para a formação docente de graduandos em Letras Inglês: um estudo de caso
DOI:
https://doi.org/10.51359/2175-294x.2019.241324Palavras-chave:
Pibid, formação docente, atuação e reflexão docente.Resumo
Este artigo investiga, mediante a análise qualitativa de questionários e relatos de experiência, de que maneira a atuação no Pibid modificou a formação docente de graduandos em Letras Inglês da UFG-REJ, analisar se os objetivos do subprojeto foram alcançados e refletir sobre as impressões dos bolsistas acerca de suas experiências. Os dados obtidos evidenciaram contribuições consideráveis para a prática docente, como o fomento da articulação teoria/prática e oportunidade de vivência e reflexão no contexto educacional público. Todavia, identificou-se certa carência de orientações didático-pedagógicas anterior ao adentramento em sala de aula como um aspecto não-contribuinte, ocasionando sentimentos desmotivadores nos bolsistas.
Referências
ASSIS-PETERSON, A. A.; COX, M. I. P. Inglês em tempos de globalização: para além de bem e mal. Calidoscópio, São Leopoldo, v. 5, n. 1, p. 5-14. 2007. Disponível em: http://revistas.unisinos.br/index.php/calidoscopio/article/view/5616. Acesso em: 28 mar. 2017.
AUDI, L. C. C. et al. Pibid de língua inglesa na UNEB campus X: algumas contribuições na formação docente. In: MATEUS, E; EL KADRI, M. S.; SILVA, K. A. (org.). Experiências de formação de professores de línguas e o Pibid: contornos, cores e matizes. Campinas: Pontes, 2013. p. 79-104.
BARCELOS, A. M. F. Metodologia de Pesquisa das Crenças sobre Aprendizagem de Línguas: estado da arte. Revista Brasileira de Linguística Aplicada, Belo Horizonte, v. 1, n. 1, p. 71-92. 2001. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbla/v1n1/05.pdf. Acesso em: 28 fev. 2017.
BARCELOS, A. M. F. Reflexões acerca da mudança de crenças sobre ensino e aprendizagem de línguas. Revista Brasileira de Linguística Aplicada, Belo Horizonte, v. 7, n. 2, p. 109-138. 2007. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbla/v7n2/06.pdf. Acesso em: 2 mar. 2017.
COELHO, H. S. H. “É possível aprender inglês na escola?” Crenças de professores e alunos sobre o ensino de inglês em escolas públicas. 2005. Dissertação (Mestrado em Linguística Aplicada) – Faculdade de Letras, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2005. Disponível em: http://www.bibliotecadigital.ufmg.br/dspace/handle/1843/ALDR-6ACG69. Acesso em: 19 jan. 2017.
DAWKINS, S.; RITZ, M. E.; LOUDEN, W. Learning by doing: preservice teachers as reading tutors. Australian Journal of Teacher Education, Perth, v. 34, n. 2, p. 40-49. 2009. Disponível em: http://ro.ecu.edu.au/ajte/vol34/iss2/4. Acesso em: 26 fev. 2017.
DÖRNYEI, Z. Research Methods in Applied Linguistics - Quantitative, Qualitative, and Mixed Methodologies. Oxford: Oxford University Press, 2007.
FADANELLI, S. B.; MONZÓN, A. J. Gêneros textuais datasheet e artigos científico em aulas de ESP: levantamentos léxico-estatísticos para fins educacionais. Domínios de Lingu@gem, Uberlândia, v. 11, n. 2, p. 351-378. 2017. Disponível em: http://www.seer.ufu.br/index.php/dominiosdelinguagem/article/view/36865/20121. Acesso em: 7 ago. 2017.
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
GATTI, B. A. Os professores e suas identidades: o desvelamento da heterogeneidade. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. 98, p. 85-90. 1996. Disponível em: http://publicacoes.fcc.org.br/ojs/index.php/cp/article/view/798/809. Acesso em: 25 mar. 2017.
JENKINS, J. English as a lingua franca: from the classroom to the classroom. ELT Journal, Oxford, v. 66, n. 4, p. 486-494. 2012. Disponível em: https://academic.oup.com/eltj/article/66/4/486/385078. Acesso em: 31 mar. 2017.
JORDÃO, C. M. Letramento crítico, inglês como língua internacional e ensino: as marés do Pibid-Inglês da UFPR. In: MATEUS, E; EL KADRI, M. S.; SILVA, K. A. (org.). Experiências de formação de professores de línguas e o Pibid: contornos, cores e matizes. Campinas: Pontes, 2013. p. 21-47.
LEFFA, V. J. Criação de bodes, carnavalização e cumplicidade. Considerações sobre o fracasso da LE na escola pública. In: LIMA, D. C. (org.). Inglês em escolas públicas não funciona? Uma questão, múltiplos olhares. São Paulo: Parábola, 2011.
LEFFA, V. J. O ensino do inglês no futuro: da dicotomia para a convergência. In: STEVENS, C. M. T.; CUNHA, M. J. C. (org.). Caminhos e colheita: ensino e pesquisa na área de inglês no Brasil. Brasília: UnB, 2003. p. 225-250.
LIBÂNEO, J. C.; OLIVEIRA, J. F.; TOSCHI, M. B. A educação escolar no contexto das transformações da sociedade contemporânea. In: LIBÂNEO, J. C.; OLIVEIRA, J. F.; TOSCHI, M. B. Educação Escolar: políticas, estrutura e organização. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2003. p. 66-106.
MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Fundamentos de metodologia científica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003.
MATEUS, E. F.; EL KADRI, M. S.; GAFFURI, P. O que se pode ver da janela: uma análise do subprojeto de Letras-Inglês do Programa PIBID. Signum: Estudos da Linguagem, Londrina, v. 14, n. 1, p. 363-386. 2011. Disponível em: http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/signum/article/view/8488/9228. Acesso em: 8 nov. 2016.
MELLO, G. N. Formação inicial de professores para a educação básica: uma (re)visão radical. São Paulo em Perspectiva, São Paulo, v. 14, n. 1, p. 98-110. 2000. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/spp/v14n1/9807.pdf. Acesso em: 27 out. 2019.
MOITA LOPES, L. P. Inglês no mundo contemporâneo: ampliando oportunidades sociais por meio da educação. In: SIMPÓSIO DA TIRF (TESOL INTERNATIONAL RESEARCH FOUNDATION). São Paulo: mimeo, 2005.
MOITA, F. M. G. S. C.; ANDRADE, F. C. B. Ensino-pesquisa-extensão: um exercício de indissociabilidade na pós-graduação. Revista Brasileira de Educação, Rio de Janeiro, v. 14, n. 41, p. 269-280. 2009. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rbedu/v14n41/v14n41a06.pdf. Acesso em: 16 jan. 2017.
PADULA, B. C. Emoções de uma professora de Inglês de escola regular: o papel do coaching. 2016. Dissertação (Mestrado em Letras) – Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, 2016. Disponível em: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/8208. Acesso em: 3 jul. 2017.
SUGIMOTO, L. O tripé e o papel da universidade pública. Jornal da Unicamp, Campinas, 3-9 dez. 2007, p. 9. Disponível em: http://www.unicamp.br/unicamp/unicamp_hoje/jornalPDF/ju382pag09.pdf. Acesso em: 12 jan. 2017.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS. Anexo II. Edital nº 80/2013/PIBID/UFG. Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID). Subprojeto Letras Inglês: Language and Literature. Goiânia: Universidade Federal de Goiás, 2013. Disponível em: https://pibid.prograd.ufg.br/up/296/o/Subprojeto_Letras_Ingl%C3%AAs_PIBID-CAJ_2013.pdf. Acesso em: 4 nov. 2016.
VOLKMAN, E.; MENDES, T. C.; BACCON, A. L. P. Preparação para a docência: um estudo com alunos concluintes de um curso de licenciatura em matemática. In: REUNIÃO CIENTÍFICA REGIONAL DA ANPED – SUL, 11., 2016, Curitiba. Anais […]. Curitiba: Setor de Educação da UFPR, 2016. Disponível em: http://www.anpedsul2016.ufpr.br/portal/wp-content/uploads/2015/11/EIXO6_ELIZABETE-VOLKMAN-THAMIRIS-CHRISTINE-MENDES-ANA-LÚCIA-PEREIRA-BACCON.pdf. Acesso em: 27 out. 2019.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2019 Joel Victor Reis Lisboa

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam na Revista Investigações concordam com os seguintes termos:
Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0) que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (exemplo: depositar em repositório institucional ou publicar como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Qualquer usuário tem direito de:
Compartilhar — copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato para qualquer fim, mesmo que comercial.
Adaptar — remixar, transformar e criar a partir do material para qualquer fim, mesmo que comercial.
O licenciante não pode revogar estes direitos desde que você respeite os termos da licença.
De acordo com os termos seguintes:
Atribuição — Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Você deve fazê-lo em qualquer circunstância razoável, mas de nenhuma maneira que sugira que o licenciante apoia você ou o seu uso.
Sem restrições adicionais — Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.