El espacio narrativo del cuerpo leproso en “Koolau, el leproso”, de Jack London

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.51359/2175-294x.2023.258398

Palabras clave:

cuerpo, leproso, Jack London

Resumen

El artículo discute la imagen política y cultural del leproso, pensando en los espacios que él y la enfermedad ocupan en la sociedad, centrándose en el cuerpo y el proceso de abyección que atraviesa en el cuento “Koolau, el leproso”, de Jack London, reflexionando sobre los procesos de exclusión que sufre. La reflexión apunta que el portador del bacilo de Hansen es un mensajero de crisis de categoría, un muerto viviente que inquieta y desestabiliza por sus diferencias, ausencias y excesos. Se utilizó para avalar esta reflexión: Ahuja (2007), Cohen (2000) y Foucault (2001).

Biografía del autor/a

Bruno Silva de Oliveira, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano

Instituto Federal Goiano. Doutor em Estudos Literários pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Mestre em Estudos da Linguagem pela Universidade Federal de Goiás (UFG), membro do Grupo de Pesquisa em Espacialidades Artísticas (GPEA/UFU) e do Grupo de Pesquisa e Estudos de Língua e Linguagem (IF Goiano), e professor efetivo do Instituto Federal Goiano (IF Goiano). E-mail: bruno.oliveira@ifgoiano.edu.br.

Citas

AHUJA, Neel. The contradictions of colonial dependency: Jack London, Leprosy, and Hawaiian annexation. Journal of Literary Disability, [s. l.], v. 1, n. 2, 2007, p. 15- 28.

COHEN, Jeffrey Jerome. “A cultura dos monstros: sete teses”. In: SILVA, Tomaz Tadeu da (org.). Pedagogia dos monstros: os prazeres e os perigos da confusão de fronteiras. Belo Horizonte: Autêntica, 2000. p. 23-60.

FOUCAULT, Michel. Os anormais. São Paulo: Martins Fontes, 2001.

KRISTEVA, Julia. Pouvoirs de l’horreur: essai sur l’abjection. Paris: Seuil, 1980.

LE GOFF, Jacques; TRUONG, Nicolas. Uma história do corpo na Idade Média. 7. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2018.

LONDON, Jack. “O rei dos leprosos”. In: PENTEADO, Jacob. Obras Primas do Conto Fantástico. São Paulo: Livraria Martins Editora, 1961. p. 277-290.

MONTEIRO, Yara Nogueira. “Imaginário sobre a Lepra e a Perpetuação dos Medos”. In: MONTEIRO, Yara Nogueira; CARNEIRO, Maria Luiza Tucci (orgs.). As doenças e os medos sociais. São Paulo: Editora Fap-Unifesp, 2012. p. 83-102.

OLIVEIRA, Bruno Silva de. Pelas brenhas escuras do insólito: os espaços topofóbicos na literatura sertanista. 2019. 240 f. Tese (Doutorado em Estudos Literários) – Programa de Pós-Graduação em Estudos Literários, Universidade Federal de Uberlândia. Uberlândia, 2019.

SANTOS, Boaventura de Sousa. “Para além do pensamento abissal: das linhas globais a uma ecologia de saberes”. In: SANTOS, Boaventura de Sousa; MENESES, Maria Paula (orgs.). Epistemologias do sul. São Paulo: Cortez, 2010. p. 31-83.

VILLAÇA, Nizia. “Sujeito/abjeto”. Logos 25: corpo e contemporaneidade, v. 13, n. 2, 2006, p. 73-84. Disponível em: Sujeito/abjeto | Villaça | Logos (uerj.br). Acesso em: 09 de novembro de 2022.

Publicado

2023-12-06

Cómo citar

Oliveira, B. S. de. (2023). El espacio narrativo del cuerpo leproso en “Koolau, el leproso”, de Jack London. Revista Investigações, 36(1). https://doi.org/10.51359/2175-294x.2023.258398

Número

Sección

Artigo - Literatura (seção livre)

Artículos similares

1 2 > >> 

También puede Iniciar una búsqueda de similitud avanzada para este artículo.