ANO PASSADO EU MORRI, MAS ESSE ANO EU NÃO MORRO REMEMORAR VIVÊNCIAS RACISTAS E CRIAR POSSÍVEIS NO CURRÍCULO PARA EXISTIR HOJE COMO PROFESSORA MULHER-PRETA
DOI:
https://doi.org/10.32359/debin2024.v7.n24.p43-60Palavras-chave:
Narrativa Autobiográfica, Antirracismo, Currículo, EducaçãoResumo
Neste artigo, partimos de uma narrativa autobiográfica de uma professora mulher-preta para pensarmos os processos de subjetivação e educativos em contextos racistas. O procedimento de se implicar na pesquisa para pensar a si mesma partiu de um episódio acontecido ainda na infância e que marcou profundamente uma das pesquisadoras deste texto, o que a mobilizou também para um projeto de intervenção. Assim, ao longo do texto veremos episódios-relatos que se apresentam em um vai e vem que dão ao texto uma não linearidade ou fixidez, mas levam a/o leitora/o por esse vaguear que acontece quando nos misturamos às sensações de nossas memórias.
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