A duplicação do complemento indireto em Espanhol

Autores

  • Paula Rosinski Gonçales Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

DOI:

https://doi.org/10.51359/1984-7408.2019.239502

Palavras-chave:

Objeto indireto, Duplicação, Língua Espanhola

Resumo

O presente artigo se propõe a analisar as características da dupla marcação do objeto indireto em espanhol e tentar compreender de maneira mais precisa tal fenômeno, uma vez que este apresenta uso vacilante tanto por parte do falante de espanhol como língua materna como por aprendizes brasileiros de espanhol como língua estrangeira. Fundamentando-se nos conceitos de competência comunicativa e norma real/norma ideal, a análise parte de uma revisão do tratamento do objeto indireto na tradição linguística hispânica à coleta de dados de falantes nativos (com base no Corpus del Español del Siglo XXI) e de aprendizes brasileiros de espanhol (por meio do Corpus de Aprendices del Español). Os primeiros resultados apontam à existência de um continuum no qual estariam dispostas distintas interpretações do complemento indireto segundo tenham uma maior ou menor tendência à explicitação da estrutura duplicada, além da evidente falta de uma orientação sistemática e eficiente que conduza o falante de maneira autônoma frente a suas próprias dúvidas.

Biografia do Autor

Paula Rosinski Gonçales, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Graduanda em Licenciatura em Letras pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, com ênfase em Língua Portuguesa e literaturas de língua portuguesa e Língua Espanhola e literaturas de língua espanhola. Tem experiência na área de Linguística, com ênfase em Lexicografia.

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Publicado

29-03-2020

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