EXPERIÊNCIAS DE BISSEXUAIS EM PSICOTERAPIA: “CURA BI”, DISCRIMINAÇÃO E PATOLOGIZAÇÃO DO SOFRIMENTO SOCIAL

Auteurs

DOI :

https://doi.org/10.32359/debin2022.v4.n16.p97-131

Mots-clés :

homofobia, identidade sexual, Psicologia Clínica, Psicologia Social

Résumé

O presente artigo enfoca o público bissexual (que se atrai afetiva e/ou sexualmente por mais de um gênero), que por vezes é exposto a determinadas vulnerabilidades, o que pode levá-lo a buscar psicoterapia. Assim, buscou-se investigar as percepções de seis bissexuais adultos sobre seus processos psicoterápicos. O estudo foi realizado através de entrevistas individuais semiestruturadas que passaram por uma análise de discurso articulada à psicanálise e ao materialismo histórico. Verificou-se contraste no manejo da bissexualidade pelos terapeutas, prevalência de bifobia a atitudes afirmativas e patologização dos sofrimentos ético-políticos advindos do meio social e familiar, que causam adoecimento psíquico face à discriminação da bissexualidade. Os achados de exercício irregular e indevido da psicoterapia, a normalização e medicalização em relação à bissexualidade e as reflexões sobre a relação deste grupo social com a ciência psicológica contribuem ao debate do papel da profissão na contemporaneidade.

Bibliographies de l'auteur

Felipe Carvalho Damacena

Psicólogo pela Universidade São Judas Tadeu.

Luís Antônio Gomes Lima, Universidade São Judas Tadeu

Doutor em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano pela Universidade de São Paulo; Professor-orientador na Universidade São Judas Tadeu.

Références

ALESSI, Edward J.; DILLON, Frank R.; HORN, Rebecca Van Der. The therapeutic relationship mediates the association between affirmative practice and psychological well-being among lesbian, gay, bisexual, and queer clients. Psychother., v. 56, n. 2, p. 229, 2019.

APA. American Psychological Association. Guidelines for Psychotherapy with Lesbian, Gay and Bisexual Clients. American Psychologist, v. 55, n. 12, p. 1440-1451, 2000.

ARAÚJO, Thiago Bloss. Suicídio LGBTQIA+: do sofrimento ético-político às políticas públicas de prevenção. Sexualidade & Política - Revista Brasileira de Políticas Públicas LGBTI+, v. 1, n. 1, p. 323-345, 2019.

ARRIBANÇA, Afonso Costa. A bissexualidade na personalidade borderline–Ao encontro da regulação narcísica. 64 p. Tese (Mestrado em Psicologia Clínica) - ISPA - Instituto Universitário. Lisboa, 2013.

BALSAM, Kimberly F.; MOHR, Jonathan J. Adaptation to sexual orientation stigma: a comparison of bisexual and lesbian/gay adults. J. couns. psychol, v. 54, n. 3, p. 306, 2007.

BION, Wilfred Ruprecht. O aprender com a experiência. Rio de Janeiro: Imago. 1991,144p.

BLEGER, José. Psico-Higiene e Psicologia Institucional. Porto Alegre, Artmed, 1984, 138p.

BORGES, Klecius. Terapia afirmativa: uma introdução à psicologia e à psicoterapia dirigida a gays, lésbicas e bissexuais. São Paulo: Edições GLS, 2009, p.101.

BORRILLO, Daniel. Homofobia: história e crítica de um preconceito. Belo Horizonte: Autêntica, 2010, 141 p.

BRADFORD, Mary. Bisexual Issues in Same-Sex Couple Therapy. Journal of Couple & Relationship Therapy, v. 3, n.2-3, p. 43-52, 2004.

BRASIL. Ministério da Saúde. Painel de Indicadores do SUS nº5 – Prevenção de Violências e Cultura de Paz. Brasília, 2008.

BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social. Resolução conjunta CNAS e CNCD/LGBT Nº 01, de 21 de setembro de 2018. Estabelece parâmetros para a qualificação do atendimento socioassistencial da população LGBT no Sistema Único da Assistência Social – SUAS.

CFP. Conselho Federal de Psicologia. Resolução CFP N° 001/99, de 22 de março de 1999. Estabelece normas de atuação para os psicólogos em relação à questão da Orientação Sexual. Brasília, DF: CFP.

CFP. Conselho Federal de Psicologia. Resolução CFP Nº 010/00, de 20 de dezembro de 2000. Especifica e qualifica a Psicoterapia como prática do Psicólogo. Brasília, DF: CFP.

CFP. Conselho Federal de Psicologia. Código de Ética Profissional do Psicólogo. Brasília: CFP, 2005.

CFP. Conselho Federal de Psicologia. Resolução CFP N° 001/18, de 29 de janeiro de 2018. Estabelece normas de atuação para as psicólogas e os psicólogos em relação às pessoas transexuais e travestis. Brasília, DF: CFP.

CFP. Conselho Federal de Psicologia. Tentativas de aniquilamento de subjetividades LGBTIs. Brasília: CFP, 2019.

COELHO, Fernanda. Bissexualidade. In D. Ferrão, L. H. de Carvalho e T. Coacci (Orgs.), Psicologia, Gênero e Diversidade Sexual: saberes em diálogo. Belo Horizonte: Conselho Regional de Psicologia de Minas Gerais, 2019. p. 221-241.

COLLEDGE, Lisa et al. Poorer mental health in UK bisexual women than lesbians: evidence from the UK 2007 Stonewall Women's Health Survey. Journal of Public Health, v. 37, n. 3, p. 427-437, 2015.

CRENSHAW, Kimberlé. K (1991), Mapping the Margins: Intersectionality, Identity Politics, and Violence Against Women of Color. Stanford Law Review, v. 43, p. 12-41, 1989.

DIAMANT, Allison L.; WOLD, Cheryl. Sexual Orientation and Variation in Physical and Mental Health Status among Women. J of Women's Health, v. 12, n. 1, p. 1119–1125, 2003.

DIMENSTEIN, Magda. A cultura profissional do psicólogo e o ideário individualista: implicações para a prática no campo da assistência pública à saúde. Estudos de Psicologia, v. 5, n. 1, 95-121, 2000.

DUNKER, Christian Ingo Lenz; KYRILLOS NETO, Fuad. Curar a Homossexualidade? A psicopatologia prática do DSM no Brasil. Revista mal-estar e subjetividade, v. 10, n. 2, p. 425-446, 2010.

DWORKIN, Sari H. Treating the bissexual cliente. JCLP/In Session: Psychotherapy in Practice, v. 57, n. 5, p. 671-680, 2001.

ELIASON, Michele J. The prevalence and nature of biphobia in heterosexual undergraduate students. Archives of sexual behavior, v. 26, n. 3, p. 317-326, 1997.

FACCHINI, Regina. Histórico da luta de LGBT no Brasil. In: Conselho Regional de Psicologia da 6ª Região (org). Caderno Temático nº 11: Psicologia e diversidade sexual. São Paulo: CRP 06, 2011. p. 10-19.

FERNÁNDEZ, Miguel Arroyo. Monosexismo y bifobia. Sexpol: Revista de información sexológica de la Fundación Sexpol, n. 48, p. 10-12, 2002.

FLANDERS, Corey E. et al. Understanding young bisexual women’s sexual, reproductive and mental health through syndemic theory. C J Public Health, v. 106, n.8, p. 533-538, 2015.

FLANDERS, Corey E. et al. Defining bisexuality: young bisexual and pansexual people's voices. Journal of Bisexuality, v. 17, n.1, p. 39-57, 2016.

FONTANA, Antônio Matos. Manual de Clínica em Psiquiatria. São Paulo: Atheneu, 2006, 511p.

FORD, Jessie; SOTO-MARQUEZ, José G. Sexual assault victimization among straight, gay/lesbian, and bisexual college students. Violence and Gender, v. 3, n. 2, p.107-115, 2016.

FRANCO, Neil; SALVADOR, Nayara Rios Cunha. “Todo mundo tá sempre tomando conta da vida dos outros": Vivências e Trajetórias LGBTQIA+ em Contextos Interioranos. Debates Insubmissos, v.3, n.9, p. 253-282, 2020.

FREUD, Sigmund. Além do princípio do prazer. São Paulo: Cia das Letras, 2010, 432p.

FREUD, Sigmund. As fantasias histéricas e sua relação com a bissexualidade. São Paulo: Cia. das Letras, 2015, 456p.

FREUD, Sigmund. Três ensaios sobre a teoria da sexualidade. São Paulo: Cia. das Letras, 2016a, 408p.

FREUD, Sigmund. Neurose, psicose, perversão - (Col. Obras incompletas de Sigmund Freud). Belo Horizonte: Autêntica, 2016b, 368p.

FREUD, Sigmund. Carta sobre homossexualidade. In: IANNINI, Gilson. (Org.). Caro Dr. Freud – respostas do século XXI a uma carta sobre homossexualidade. Belo Horizonte: Autêntica, 2019. p. 23-29.

GALUPO, M. Paz et al. Sexual minority reflections on the Kinsey Scale and the Klein Sexual Orientation Grid: Conceptualization and measurement. Journal of Bisexuality, v. 14, n. 3-4, p. 404-432, 2014.

GALUPO, M. P.; RAMIREZ, J. L.; PULICE-FARROW, L. “Regardless of their gender”: Descriptions of sexual identity among bisexual, pansexual, and queer identified individuals. Journal of Bisexuality, v. 17, n. 1, p. 108-124, 2017.

GARBER, Marjorie. “Extracts from Vice Versa: Bisexuality and the Eroticism of Everyday Life (1995)”. Em STORR, Merl (org). Bisexuality: A Critical Reader. Londres e Nova Iorque: Routledge, p.138-143, 1999.

GIL, Antonio Carlos et al. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 2002.

GONÇALVES FILHO, J. M. Humilhação social - um problema político em psicologia. Psicologia USP, v. 9, n.2, p. 11-67, 1998.

GORMAN, Bridget K. et al. A new piece of the puzzle: Sexual orientation, gender, and physical health status. Demography, v. 52, n. 4, p. 1357-1382, 2015.

HATZENBUEHLER, Mark L.; PACHANKIS, John E. Stigma and minority stress as social determinants of health among lesbian, gay, bisexual, and transgender youth: research evidence and clinical implications. Pediatric Clinics, v. 63, n. 6, p. 985-997, 2016.

HERRMANN, Fábio. A Psicanálise, a psicanálise e as demais psicoterapias em face do absurdo. Jornal de Psicanálise, v. 32, n. 58-59, p.93-132, 1999.

IANNINI, Gilson. Da bissexualidade à permutação. In: IANNINI, Gilson. (Org.). Caro Dr. Freud – respostas do século XXI a uma carta sobre homossexualidade. Belo Horizonte: Autêntica, 2019. p. 184-201.

JAEGER, Melissa Bittencourt. Experiência de minas bissexuais: políticas identitárias e processos de marginalização. 2018. 131 p. Dissertação (Mestrado em Psicologia)-Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC. Florianópolis, 2018.

JAEGER, Melissa Bittencourt et al. Bissexualidade, bifobia e monossexismo: problematizando enquadramentos. Periodicus, n. 11, v. 2, p. 1-16, 2019.

KILOMBA, Grada. Memórias da plantação: episódios de racismo cotidiano. Rio de Janeiro: Cobogó, 2019, 244p.

KINSEY, Alfred C.; POMEROY, Wardell B.; MARTIN, Clyde E. Sexual behavior in the human male. Philadelphia, PA: Saunders, 1948.

KLEIN, Fritz; SEPEKOFF, Barry; WOLF, Timothy. Sexual orientation: A multivariate dynamic process. Journal of Homosexuality, v. 11, n.1-2, p. 35–49, 1985.

LEWIS, Elizabeth Sara. “Não é uma fase”: construções identitárias em narrativas de ativistas lgbt que se identificam como bissexuais. 267 p. Dissertação (Mestrado em Letras) - Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, 2012.

LINGIARDI, Vittorio; NARDELLI, Nicola; DRESCHER, Jack. New Italian lesbian, gay and bisexual psychotherapy guidelines: A review. International Review of Psychiatry, v. 27, n. 5, p. 405-415, 2015.

MAIR, David. Gay men’s experiences of therapy. Counselling and Psychotherapy Research, v. 3, n. 1, p. 33-41, 2003.

MIZAEL, Táhcita Medrado; GOMES, Ariane Rico; MAROLA, Paula Pizzirani. Conhecimentos de Estudantes de Psicologia sobre Normas de Atuação com Indivíduos LGBTs. Psicologia: Ciência e Profissão, v. 39, 2019.

MOHR, Jonathan J. et al. Effects of Client Bisexuality on Clinical Judgment: When Is Bias Most Likely to Occur?. Journal of Counseling Psychology, v. 56, n. 1, p. 164-175, 2009.

MOITA, Gabriela. A patologização da diversidade sexual: Homofobia no discurso de clínicos. Revista Crítica de Ciências Sociais, v. 76, p. 53-72, 2006.

MOLEIRO, Carla; PINTO, Nuno. Diversidade e psicoterapia: expectativas e experiências de pessoas LGBT acerca das competências multiculturais de psicoterapeutas. Ex aequo, n. 20, p. 159-172, 2009.

MOYSÉS, Maria Aparecida Affonso; COLLARES, Cecília Azevedo Lima. Medicalização: elemento de desconstrução de direitos. In: CRP-RJ. (Org.). Direitos Humanos: O que temos a ver com isso?. Rio de Janeiro: Conselho Regional de Psicologia-RJ, p. 153-168, 2007.

OMS. Organização Mundial da Saúde. CID-10: Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (10a. Ed.). São Paulo: USP, 2007.

ORLANDI, Eni Puccinelli. Análise de discurso: princípios & procedimentos. Campinas: Pontes, 2012, 100p.

PAGE, Emily H. Mental health services experiences of bisexual women and bisexual men: An empirical study. Journal of Bisexuality, v. 4, n. 1-2, p. 137-160, 2004.

PÊCHEUX, M. Análise automática do discurso. In: GADET, Françoise; HAK, Tony; MARIANI, Bethania S. Por uma análise automática do discurso: uma introdução à obra de Michel Pêcheux. Editora da UNICAMP, 1997. p. 61-161.

PEREZ, Tatiana Spalding; PALMA, Yáskara Arrial. Amar amores: o poliamor na contemporaneidade. Psicologia & Sociedade, v. 30, p. 10-11, 2018.

PERUCCHI, Juliana; BRANDÃO, Brune Coelho. A formação em Psicologia e a emergência da Psicologia Crítica no atual contexto brasileiro: desafios na atuação frente à diversidade sexual e de gênero. p. 36-59. In: CRP MG (Org.), Psicologia, Gênero e Diversidade Sexual: saberes em diálogo. Belo Horizonte: CRP de Minas Gerais, 2019.

QUIÑONES, Timothy J.; WOODWARD, Eva N.; PANTALONE, David W. Sexual minority reflections on their psychotherapy experiences. Psychotherapy Research, v. 27, n. 2, p. 189-200, 2017.

REIS, Toni. (Org.). (2018). Manual de Comunicação LGBTI+. Curitiba, PR: Aliança Nacional LGBTI/ GayLatino.

ROSS, Lori E.; DOBINSON, Cheryl; EADY, Allison. Perceived determinants of mental health for bisexual people: A qualitative examination. American Journal of Public Health, v. 100, n. 3, p. 496-502, 2010.

SANTOS, Cinthya Giselle Coutinho Oliveira dos. et al. Da invisibilidade ao reconhecimento: experiência de roda de conversa e validação da bissexualidade em São Paulo. Boletim do Instituto de Saúde, v. 19, n.2, p. 77-85, 2018.

SAWAIA, Bader Burihan. O sofrimento ético-político como categoria de análise da dialética exclusão/inclusão. In: SAWAIA, Bader Burihan As artimanhas da exclusão: análise psicossocial e ética da desigualdade social (14. ed.). Petrópolis: Vozes , 2017. p. 99-119.

SCHUCMAN, Lia Vainer. Sim, nós somos racistas: estudo psicossocial da branquitude paulistana. Psicologia & Sociedade, v. 26, n. 1, p. 83-94, 2014.

SHELTON, Kimber; DELGADO-ROMERO, Edward A. Sexual orientation microaggressions: The experience of lesbian, gay, bisexual, and queer clients in psychotherapy. Journal of Counseling Psychology, v. 58, n. 2, p. 210-221, 2011.

SILVA, Alessandro Soares da. Marchando pelo Arco-Íris da Política: A Parada do Orgulho GLBT na Construção da Consciência Coletiva dos Movimentos LGBT no Brasil, Espanha e Portugal. 636p. Tese (Doutorado em Psicologia Social) - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. São Paulo, 2006.

SIQUEIRA, Monalisa Dias; KLIDZIO, Danieli. Bissexualidade e pansexualidade: identidades monodissidentes no contexto interiorano do Rio Grande do Sul. Debates Insubmissos, v.3, n.9, p. 186-217, 2020.

SOUZA, Neusa Santos. Tornar-se negro: as vicissitudes da identidade do negro brasileiro em ascensão social. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1983.

SPENGLER, Elliot S.; MILLER, Deborah J.; SPENGLER, Paul M. Microaggressions: Clinical errors with sexual minority clients. Psychotherapy, v. 53, n. 3, p. 360-366, 2016.

STERN, Fábio L. A visão dos futuros terapeutas sobre a homossexualidade em atendimento. In: SEMINÁRIO FAZENDO GÊNERO, 7., 2006, Florianópolis. Simpósio Temático: Articulando gênero e geração aos estudos de saúde e sexualidade. UFSC, 2006.

STREED, Carl. G. et al. Changing Medical Practice, Not Patients - Putting an End to Conversion Therapy. N Engl J Med, v. 381, n. 6, p. 500-502, 2019.

STRUPP, Hans H. Psychotherapy research and practice: an overview. In: GARFIELD, Sol. L.; BERGIN, Allen E. Handbook of psychotherapy and behavior change: an empirical analysis. New York: John Willey & Sons, 1978. p. 3-22.

TEIXEIRA FILHO, Fernando Silva. Homofobia e sua relação com as práticas “psi” no Brasil. In: Conselho Regional de Psicologia da 6ª Região (org). Caderno Temático nº 11: Psicologia e diversidade sexual. São Paulo: CRP 06, 2011. p. 41-57.

TEIXEIRA FILHO, Fernando Silva; RONDINI, Carina Alexandra. Ideações e Tentativas de Suicídio em Adolescentes com Práticas Sexuais Hetero e Homoeróticas. Saúde Soc. São Paulo, v.21, n.3, p. 651-667. 2012.

TOLEDO, Lívia Gonsalves; PINAFI, Tânia. A clínica psicológica e o público LGBT. Psicologia clínica, v. 24, n. 1, p. 137-163, 2012.

WEISS, Jillian Todd. GL vs. BT: The Archaeology of Biphobia and Transphobia within the U.S. Gay and Lesbian Community. Journal of Bisexuality, v. 3, n. 3/4, p. 25-55, 2004.

WEITZMAN, Geri. Therapy with clients who are bisexual and polyamorous. Journal of Bisexuality, v. 6, n. 1-2, p. 137-164, 2006.

ZIMERMAN, David E. Fundamentos Psicanalíticos: teoria, técnica e clínica - uma abordagem didática. Porto Alegre: Artmed, 2007, 478p.

Téléchargements

Publiée

2022-05-11

Comment citer

Damacena, F. C., & Lima, L. A. G. (2022). EXPERIÊNCIAS DE BISSEXUAIS EM PSICOTERAPIA: “CURA BI”, DISCRIMINAÇÃO E PATOLOGIZAÇÃO DO SOFRIMENTO SOCIAL. Revista Debates Insubmissos, 5(16), 97–131. https://doi.org/10.32359/debin2022.v4.n16.p97-131

Numéro

Rubrique

Artigos Livres

Articles similaires

<< < 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 > >> 

Vous pouvez également Lancer une recherche avancée de similarité pour cet article.