UERGS: RASTROS DE UMA ARTE MICROPOLÍTICA DE (RE)EXISTÊNCIA
DOI:
https://doi.org/10.32359/debin2021.v4.n12.p94-115Palavras-chave:
educação pública, neoliberalismo, resistênciaResumo
Essa escrita traça rastros da arte de (re)existência da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (UERGS) ativada pelo compromisso ético-estético-político de defesa da educação pública e de qualidade social na campanha gaúcha. Por meio de um estudo de caso e da análise documental de dispositivos legais, institucionais e produção bibliográfica, guiada pela perspectiva pós-estruturalista, evidencia-se contingências macropolíticas em que forças neoliberais provocam a precarização do trabalho docente e impõem uma sobrevida às instituições públicas de educação superior em nosso país e região. Ao passo que, movimentos micropolíticos de uma maquinaria de guerra, posta em funcionamento no ensino, pesquisa e extensão, agem na contramão dessa ordem. É assim que a UERGS tem protagonizado a criação de sua paisagem existencial em aliança com movimentos sociais, instituições e sujeitos. Composição de forças e potências que possibilitam a reapropriação coletiva da pulsão vital.
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