REFLEXÕES SOBRE AS RELAÇÕES ÉTNICOS RACIAIS: ESCOLA E BRANQUITUDE
DOI:
https://doi.org/10.32359/debin2023.v6.n23.p11-31Palavras-chave:
branquitude, escola, relações étnico raciaisResumo
O presente artigo, fruto de uma Tese de Doutorado e de diálogos entre professoras da Educação Básica e do Ensino Superior, da cidade de Porto Alegre/RS, apresenta reflexões sobre o conceito de branquitude e como este se reflete no cotidiano da escola. A partir do diálogo com a literatura sobre o tema e das respostas de professores e professoras a um questionário, refletimos acerca do conceito de branquitude e do porquê silenciamos a discussão a o respeito dessa identidade racial na escola. O artigo discute como operam os privilégios raciais, simbólicos e materiais que os sujeitos brancos detém no interior das dinâmicas da escola e como isso vai perpetuando as hierarquias na sociedade.
Referências
ALTHUSSER, Louis. Ideología y Aparatos Ideológicos del Estado. En: L. Althusser. Posiciones. Barcelona: Anagrama, 1977.
BOURDIEU, Pierre; PASSERON, Jean-Claude. La Reproducción: Elementos para una teoría del sistema de enseñanza. Barcelona: Laia, 1976.
BOWLES, Samuel; GINTIS, Herbert. La instrucción escolar en la América capitalista. Madrid: Siglo XXI, 1985.
CARDOSO, Lourenço. A branquitude acrítica revisitada e as críticas. In: MULLER, Tania. Mara. Pedroso.; CARDOSO, Lourenço (Org.). Branquitude – Estudos sobre a identidade branca no Brasil. 1. ed. Curitiba: Apris, 2017.
________________. O branco ante a rebeldia do desejo: um estudo sobre a branquitude no Brasil. Tese Doutorado em Ciências Sociais pela Faculdade de Ciências e Letras da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho Campus de Araraquara, Araraquara, 2014.
CARREIRA, Denise. O lugar dos sujeitos brancos na luta antirracista. SUR Revista Internacional de Direitos Humanos, São Paulo, v. 15, n. 28, dez./2018.
COROSSACZ, Valeria Ribeiro. Nomear a branquitude. Uma pesquisa entre homens brancos no Rio de Janeiro. In: MULLER, Tania. Mara. Pedroso.; CARDOSO, Lourenço. (Org.). Branquitude – Estudos sobre a identidade branca no Brasil. 1. ed. Curitiba: Apris, 2017.
FREIRE, Paulo. Educação e Mudança. 12. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983.
FREIRE, Paulo. Pedagogía del Oprimido. 21. ed. Madrid: Siglo XXI, 1979.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Esperança: Um reencontro com a Pedagogia do oprimido. São Paulo: Paz e Terra, 1992.
FREIRE, Paulo. Educación y participación comunitaria. In: Nuevas perspectivas críticas en educación. Barcelona: Paidós, 1994, p. 83-96.
GIROUX, Henri A. Los Profesores como Intelectuales: Hacia una pedagogía crítica de aprendizaje. Barcelona: Paidós, 1990.
LIBÂNEO, José Carlos. Democratização da escola pública: A pedagogia crítico-social dos conteúdos. 3. ed.). São Paulo: Loyola, 1986.
MULLER, Tania Mara; CARDOSO, Lourenço. Branquitude: estudos sobre a identidade branca no Brasil. 1. ed. Curitiba: Appris, 2017.
MUNANGA, Kabenguele. O anti-racismo no Brasil. In: Estratégias e politicas de combate à discriminação racial. São Paulo: Edusp/Estação Ciência, 1996.
RIBEIRO, Djamila. Pequeno Manual Antirracista. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.
SAVIANI, Demerval. Educação: Do senso comum à consciência filosófica. 9. ed.) São Paulo: Cortez, 1989.
SAVIANI, Demerval. Escola e Democracia. Teoria da Educação, Curvatura da vara, Onze teses sobre educação e política. 12. ed. São Paulo: Cortez/Editores Associados, 1986.
SHUCMAN, Lia Vainer. Entre o Encardido, o Branco e o Branquíssimo: Branquitude, hierarquia e poder na cidade de São Paulo. São Paulo: Veneta, 2020.
THIOLLENT, Michel. Crítica Metodológica, Investigação Social e Enquete operária. São Paulo: Polis, 1987.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Revista Debates Insubmissos

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
