SOBRE A EDUCAÇÃO LITERÁRIA EM PORTUGAL: GESTÕES E (IM)POSSIBILIDADES
DOI :
https://doi.org/10.32359/debin2021.v4.n13.p10-30Mots-clés :
Educação literária em Portugal, Metodologia literária, Educação e ensino.Résumé
No presente artigo pretende-se refletir sobre o panorama atual da Educação Literária nos primeiros ciclos de ensino em Portugal e, também, problematizar o papel do professor naquilo que é atinente à promoção da leitura, à seleção do corpus literário e às estratégias e aos objetivos da leitura.
Références
Abrantes, J.C. (1992). Os media e a escola: da imprensa aos audiovisuais no ensino e a na formação. Porto: Texto Editora.
Abreu, M. (2000). As variadas formas de ler. In A. Paiva (org.) (2000). No fim do século: a diversidade. O jogo do livro infantil e juvenil (pp. 121-134). Belo Horizonte: Autêntica.
Aguiar e Silva, V. M. (1996). Teoria da literatura. 8a. ed. Coimbra: Almedina.
_____ (2004). Teoria e metodologia literárias. Lisboa: Universidade Aberta.
Alliende, F. & Condemarín, M. (2005). A leitura. Teoria, avaliação e desenvolvimento. Porto Alegre: Artmed.
Azevedo, F. (2006b). Literatura infantil e leitores – da teoria às práticas. Braga: Universidade do Minho.
Azevedo, F.; Balça, A. (2016). Educação literária e formação de leitores. In F. Azevedo & A. Balça (Org.), Leitura e educação literária (pp.1-13). Lisboa: Pactor.
Azevedo, F & Martins; J. (2011). Formar leitores no Ensino Básico: a mais-valia da implementação de um clube de leitura. Da Investigação às práticas, I (I), 24-35.
Bártolo, V. (2004). Motivação para a leitura. In J. Lopes; G. Velasquez; P. Fernandes & V. Bártolo. Aprendizagem, ensino e dificuldades da língua (pp. 139-183). Coimbra: Quarteto.
Bloom, H. (2001). Como ler e porquê? Lisboa: Caminho.
Brito, L. (1997). A sombra do caos: ensino de língua vezes tradição gramatical. Campinas: Mercado de Letras.
Bronkhorst, J. (2009). “New literacy” in Virtually connected language workshops at European schools – selected papers of the accompanying research (pp. 20-37). Gyor: University of West Hungary Apazcai Faculty.
Cerrillo, P. (2006). Literatura infantil e mediação leitora. In F. Azevedo (Coord.), Língua materna e literatura infantil. Elementos nucleares para professores do ensino básico (pp. 33-46). Lisboa: Lidel.
_____ (2007). Literatura infantil y juvenil y educación literaria. Hacia una nueva enseñanza de la literatura. Barcelona: Octaedro.
Cervera, J. (1992). Teoría de la literatura infantil. Bilbao: U. Desto - Ediciones Mensajero.
Chartier, R. (2000). Educação e história rompendo fronteiras. Presença Pedagógica, 6 (31), 5-15.
Colomer, T. (1995). La adquisición de la competencia literaria. Textos de didáctica de la lengua y la literatura. Barcelona: Grao Educación.
Costa, P. (2015). Algumas notas sobre o discurso oficial para o português: as metas curriculares e a educação literária. Nuances: estudos sobre a Educação, 26 (3), 17-33.
Damásio, A. (2000). O mistério da consciência: do corpo e das emoções do conhecimento de si. São Paulo: Companhia das Letras.
_____ (2011). O erro de Descartes: emoção, razão e cérebro humano. Lisboa: Temas & Debates.
Dionísio, M. L. (2000). A construção escolar de comunidades de leitores – leituras do manual de português. Coimbra: Almedina.
Duarte, I. (2000). Língua Portuguesa. Instrumentos de análise. Lisboa: Universidade Aberta.
Donovan, C. A. & Smolkin, L. B. (2003). Supporting comprehension acquisition for emerging and struggling readers: the interactive information book read-aloud. Exceptionality. 11(1), 25-38.
García Padrino, J. (2001). La investigación de la Literatura Infantil en España: en busca de una identidad científica. In P. Cerrillo & J. Padrino (Orgs.), La literatura infantil en el siglo XXI (pp. 13- 26). Cuenca: Ediciones de la Univ. Castilla-La Mancha.
Giasson, J. (2000). A compreensão da leitura. Porto: Edições Asa.
Gillen, J. & Hall, N. (2003). The emergence of early literacy. In N. Hall; J. Larsson & J. Marsh (Eds.) Handbook of early childhood literacy (pp.3-12). London: Sage.
Gomes, I. & Santos, N. (2010). Literacia emergente: “é de pequenino que se torce o pepino!”. Lisboa: Casa da Leitura.
Gomes, J. A. (1979). A literatura para a infância. Lisboa: Torres & Abreu.
Gregory, A. & Cahill, M. (2010). Kindergartners can do it too! Comprehension strategies for early readers. The Reading Teacher, 63(3), 515-520.
Grotta, E. (2000). Processo de formação do leitor: relato e análise de quatro histórias de vida. Campinas: Unicamp – Faculdade de Educação.
Hancock, M. (2004). A celebration of literature and response: children, books and teachers in K- 8 classrooms. New Jersey: Pearson.
Harris, M. (1992). Language experience and early language development: from input to uptake. Exeter: Lawrence Erlbaum Associates.
Kristeva, J. (1969). Sèméiotikè. Recherches pour une Sémanalyse. Paris: Seuil.
Lajolo, M. (1999). Do mundo da leitura para a leitura do mundo. São Paulo: Ática.
Leite, S. (2006). Afetividade e práticas pedagógicas. São Paulo: Casa do Psicólogo.
_____ (2010). Afetividade e o processo de constituição do leitor. Campinas: Unicamp – Faculdade de Educação.
Magalhães, A. & Alçada, I. (1988). Ler ou não ler: eis a questão. Lisboa: Caminho.
Mergulhão, T. (2008). Vozes e silêncio: a poética do (des)encontro na literatura para jovens. Lisboa: FLUL. [Em linha]. Disponível em: http://repositorio.ul.pt/handle/10451/582. [acedido a 28 de outubro de 2017].
Moreira, A. (2000). Aprendizaje significativo: teoría y práctica. Madrid: Visor.
Morrow, L. M. (1992). The impact of a literature-based program on literacy achievement, use of literature and attitudes of children from minority backgrounds. Reading Research Quaterly, 27 (3), 250-275.
Neves, J. S.; Lima, M. J.; Borges, V. (2007). Práticas de promoção da leitura nos países da OCDE. Lisboa: GEPE / Ministério da Educação.
Pereira, I. (2008). Desenvolver competências linguísticas para aprender a construir o conhecimento escolar. In O. Sousa (Org.), Desenvolver competências em Língua Portuguesa (pp. 173-199). Lisboa: Centro Interdisciplinar de Estudos Educacionais da Escola Superior de Educação de Lisboa.
Pinkard, N. (2001). Lyric reader: creating intrinsically motivating and culturally responsive reading environments. Michigan: EDRS.
Phùng, T. & Fandler, L. (2015). A critique of knowledge-based arts education: ars gratia artis through rancière’s aesthetics. Sisyphus – Journal of Education, 3 (1), 172-191. [Em linha]. Disponível em: http://revistas.rcaap.pt/sisyphus/article/view/7724/5408. Acesso em 18 de novembro de 2017.
Prado, J. (2004). Didáctica de la lengua y la literatura para educan en el siglo XXI. Madrid: Editorial La Muralla.
Prensky, M. (2010). O papel da tecnologia no ensino e na sala de aula. Conjectura, 15 (2), 201- 204.
Ramos, A. (2013). Tendências contemporâneas da literatura portuguesa para a infância e juventude. Porto: Tropelias e Companhia.
Raphael, T.; Florio-Ruane, S.; George, M.; Hasty, N. & Highfield, K. (2004). Book club. A literacy framework for the primary grades. Lawrence, Massachusetts: Small planet communications.
Raphael, T.; Pardo, L. & Highfield, K. (2002). Book club. A literature-based curriculum. Massachusetts: Small planet communications.
Riscado, L. & Veloso, R. (2014). Tempos novos, novas leituras?. In Viana, F.; Ramos, R.; Coquet, E. & Martins, M. (Coord.). Atas do 10.o encontro nacional – 8.o internacional – de investigação em Leitura, Literatura Infantil e Ilustração. Braga: CIEC.
Robinson, M. (1997). Children reading print and television. London: Falmer Press.
Roig-Rechou, B. (2013). Educação literária e literatura infantojuvenil. Porto: Editora Tropelias & Companhia.
Silva, A.; Balula, J. ; Matos, I.; Amarante, S.; Castelo, A.; Melão, D. (2016). Manuais escolares de português: cenários didáticos de educação literária a partir das metas curriculares. In Língua Portuguesa na diversidade (pp. 193-206). 2, Lublin: Editora da Universidade Marie Curie-Sklodowska.
Steiner, G. (2007). O silêncio dos livros. Lisboa: Gradiva.
Smith, J. & Elley, W. (1997). How children learn to read. New York: Richard C. Owen Publishers.
Sepúlveda, A. & Teberosky, A. (2010). Aprender a escrever textos: o procedimento de reescrita. In O. Sousa & A. Cardoso. Desenvolver competências em língua. Percursos didáticos (pp. 13-52). Lisboa: Edições Colibri – CIED.
Sepúlveda, A.; Correia, A.; Lourenço, M. & Sousa, O. (2013). Leitura, literatura e desenvolvimento da competência textual. In F. L. Viana; R. Ramos; E. Coquet & M. Martins. Atas do 9o encontro nacional de Investigação em Leitura, Literatura Infantil e Ilustração (pp. 35-49). Braga: CIEC.
Sousa, M. L. D. (1992). A interpretação de textos nas aulas de português. Porto: Ed. Asa.
Steiner, G. (2007). O silêncio dos livros. Lisboa: Gradiva.
Teodoro, A. (1990). Os professores – situação profissional e carreira docente. Porto: Texto Editora.
Veloso, R. (2006). A leitura literária. In Educação e leitura – atas do seminário (pp.23-29). Esposende: Câmara Municipal de Esposende.
Vygotsky, L. (2001a). A construção do pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes.
_____ (2001b). Pensamento e Linguagem. V.N. Gaia: Estratégias Criativas.
Yopp, H.K. & Yopp, R. H. (2006). Literature-based reading activities. 4ed. Boston: Pearson.
Téléchargements
Publiée
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence
