ANO PASSADO EU MORRI, MAS ESSE ANO EU NÃO MORRO REMEMORAR VIVÊNCIAS RACISTAS E CRIAR POSSÍVEIS NO CURRÍCULO PARA EXISTIR HOJE COMO PROFESSORA MULHER-PRETA

Auteurs

DOI :

https://doi.org/10.32359/debin2024.v7.n24.p43-60

Mots-clés :

Narrativa Autobiográfica, Antirracismo, Currículo, Educação

Résumé

Neste artigo, partimos de uma narrativa autobiográfica de uma professora mulher-preta para pensarmos os processos de subjetivação e educativos em contextos racistas. O procedimento de se implicar na pesquisa para pensar a si mesma partiu de um episódio acontecido ainda na infância e que marcou profundamente uma das pesquisadoras deste texto, o que a mobilizou também para um projeto de intervenção. Assim, ao longo do texto veremos episódios-relatos que se apresentam em um vai e vem que dão ao texto uma não linearidade ou fixidez, mas levam a/o leitora/o por esse vaguear que acontece quando nos misturamos às sensações de nossas memórias.

Bibliographies de l'auteur

Danilo Araújo de Oliveira, UFMA

 Doutor em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação: Conhecimento e Inclusão Social da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais. Mestre em Educação pela Universidade Federal de Sergipe. Possui graduação em Pedagogia (UNINTER, 2020) e Letras Português/Inglês pela UNIRB Faculdade Atlântico (2013). Membro do Grupo de Estudos e Pesquisas em Currículos e Culturas (GECC) e do Observatório da Juventude e Professor adjunto da Universidade Federal do Maranhão (UFMA). e-mail: danilotese2020@gmail.com

Joane Beatriz Santos Meneses, UFMA

Discente do Curso de Pedagogia UFMA.

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Publiée

2024-05-16

Comment citer

Araújo de Oliveira, D., & Santos Meneses, J. B. (2024). ANO PASSADO EU MORRI, MAS ESSE ANO EU NÃO MORRO REMEMORAR VIVÊNCIAS RACISTAS E CRIAR POSSÍVEIS NO CURRÍCULO PARA EXISTIR HOJE COMO PROFESSORA MULHER-PRETA. Revista Debates Insubmissos, 7(24), 43–60. https://doi.org/10.32359/debin2024.v7.n24.p43-60

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